Augusto Felipe de Gouvêa e Silva (O Poeta Curitibano)
Amigo (a) você é o melhor que existe em mim. A escolha mais certa que fiz. A chama da eterna saudade que sinto. Ninguém conhece mais a ferrugem de meu sorriso quando disfarço e o esforço repentino quando me disfaço nem amizade maior do que aquela que temos!
Amar é se entregar. Viver sem amor é como viver sem se dar, ter e não compartilhar, ser e não existir.
Melhor do que roubar um coração é oferecer o seu por inteiro. Um nunca terá o outro, mas nenhum deles ficará partido.
Quem ama, odeia amar. Quem odeia perdoa o seu próprio ódio, aprende que amar é fingir que tudo é eterno.
A dança é o melhor ritmo da vida. O coração dá o compasso, faz pulsar a valsa, encanta a platéia e só termina o espetáculo quando a vida lhe tirar o fôlego!
Eu sou a soma dos erros que cometi, a subtração dos obstáculos que superei, a multiplicação do bem que recebi e a divisão do amor que convosco compartilhei...
Quando a insensatez torna o desiderato infame e a torpeza ganha ares de destreza, percebemos que a pureza não está naquilo que se vê, mas na grandeza de um simples olhar para si mesmo.
As vezes fingia que a vida era uma peça de teatro com personagens e falas improvisadas. Um dia ele (a) percebeu que não precisava mais mentir. A vida é isso mesmo!
O caráter de um homem é destinado a acompanhá-lo pela vida toda. Não pode mover-se para fora dele tampouco reduzir-se senão pela própria grandeza de sua alma.
Que importância é essa que constantemente atribuímos as circunstâncias alheias a nós, se são elas próprias, formadoras de opiniões deterministas, condizentes às pressões sociais, regidas por tantos modismos vulgares e imperialistas, quase sempre, tão fugazes quanto a arbitrariedade que os alimenta?
Se a condição humana fosse tão somente dotada de sentidos, o que constituiria o homem senão um mero conjunto de impulsos elétricos estimulados pelas leis da física?
Soneto do Amor.
Embriaga-me esta sensação estranha
em pequenas doses de amor e euforia...
Brinda-se ao desassossego e agonia
derramados sobre a soberba da qual
me fez desnudo em covardia.
E amando assim não sou mais eu, mas
desolado como estou, sem nada dizer
tendenciosamente fico mais desconsolado.
O que o tempo fez, faz perecer, e o que fez
de mim, faz parecer que logo estou perdida-
mente apaixonado...
Não sei se é pela espontaneidade com a qual me recebe ou se é pela verdade que ele tem no olhar. Não sei se é pela forma tão afetuosa de dizer (sem falar) que para ele não existe pessoa melhor em nenhum outro lugar! Não sei se é pela fidelidade com a qual é capaz de esperar, sem se importar, embora não sem dor, pelo tempo que (eu) for. Simplesmente não sei. A única certeza que eu tenho é do seu amor. Por isso fui atrevida! Tomei a frente e marquei nosso primeiro encontro. Tudo aconteceu tão de repente! Enquanto passeava com ele, notei que não era eu, mas, ele quem passeava comigo. Assim fiz de Totó, o meu melhor amigo.
Não lamente ao descobrir que não pode fazer o que quiser, mas não hesite em tentar realizar tudo que pode.
Afinal, o que significa "mal entendido"? Seria a própria negação do entendimento (e portanto, um não-entendido para ser mais preciso) ou seria a assimilação erronêa de um fato mal interpretado? Em ambos a comunicação é deturpada, corrompida pelo pensamento daquele que recebe uma mensagem externa. O adjetivo mal comporta "tudo aquilo que é diverso a uma expectativa". Não importa se ela (expectativa) é totalmente incompreendida ou parcialmente correspondida. Em ambos há frustração. Em ambos alguém se machuca. Uma meia verdade é na verdade uma mentira completa, uma inverdade, uma falácia, pois, como já sabemos uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo. Disto só podemos concluir uma coisa, meus caros leitores: para um bom entendedor...Será mesmo?