Arthur Werner
Eu sou a ingenuidade de uma criança que tem que lidar com a infame perspectiva da vida adulta,
sou a imortalidade de uma ideia presa em um corpo que vai padecer, sou um mar de sonhos aprisionado em uma mente que não sabe voar, eu sou o tudo, todavia, um segundo depois eu posso me tornar o nada.
É eu sei, acabei de definir um simples humano, acho que no final eu sou apenas isso, ou deveria dizer:
Eu sou tudo isso.
Quero me embriagar até perder a consciência dos meus atos, e então te procurar para dizer o que sinto. Desejo uma desculpa para fugir das consequências das minhas escolhas, especialmente se a resposta for um não. Me aterroriza enfrentar o futuro sem você, por isso não falo e prefiro te amar em segredo, pois assim me resta ao menos a ilusão. Sou um covarde.