Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer nasceu em Danzig, na Polônia, no dia, 22 de Fevereiro 1788 e morreu em Frankfurt am Main, 21 de Setembro 1860.
Iniciou estudos de medicina na universidade de Gottingen, mudando depois para filosofia, na universidade de Berlim. Sua tese Vierfach Wutzel der Zats uber zurechern Grund (Sobre a quádrupla raiz do princípio da razão suficiente) foi escrita em 1813.
O difícil convívio com sua mãe com certeza marcou sua personalidade, mas ela lhe permitiu conhecer intelectuais como Goethe (1749-1832), que frequentavam sua casa em Weimar, centro da vida cultural alemã em sua época. Com a herança recebida do pai pôde viver sua vida de solteiro com relativo conforto e inteiramente entregue ao seu trabalho intelectual.
Pessimista em sua visão do mundo, considerou ser a "vontade" a última e a mais fundamental força da natureza, que se manifesta em cada ser no sentido da sua total realização e sobrevivência.
O conceito de vontade de Schopenhauer diz respeito a algo infinito, uno, indizível, e não a uma vontade finita, individual, ciente. Ela estaria presente no homem, como em toda a natureza. Para Schopenhauer, a realidade é vontade irracional, onde o finito nada mais é que mera aparência da realidade. A vontade infinita, traz com ela a característica da insaciabilidade, sendo então algo conflituoso que geraria dor e sofrimento ao homem.
Seu principal livro foi Die Welt als Wille and Vorstellung ou "O Mundo como vontade e representação" (1819), embora o seu livro Parerga e Paraliponema (1851) seja o mais conhecido.