Antônio Marcos - Mário Marcos.
Hoje eu quero agradecer
Flores que vejo nascer
Flores dos amores
E dos dissabores
Flores que vejo crescer.
Flores que falam quem sou
No momento
Em que eu te dou
Minhas dores entre as flores
Que esse amor que eu sinto
Hoje preparou.
Gostaria de cantar
Flores feitas de luar
Cores perfumadas
Flores adoçadas
Que agradassem teu olhar.
Quero ter no coração
Flores do amor sem não
Pra te possuir
Eu quero
Flores sem mentir.
Lírios, rosas e jasmins
Quando estou nos teus jardins
Necessito fecundar as flores dos confins.
Quero abrir uma janela
Livre de temores
Com flores e flores!
E pra alguém que vai nascer
Flores do amanhecer
Que se vê no campo
Flores feitas pra viver.
E pra alguém que vai chegar
Flores pra quando abraçar
E pra alguém que vai partir
Existem flores de chorar.
Mas as flores de nós dois
Que não fiquem pra depois
Necessito fecundar
Meu sonho em você
Quero abrir uma janela
Livre de temores
Com flores, flores!
Quando eu voltei nem quis acreditar
Aquela casa, o meu lugar
Tudo era igual na aparência
Nosso jardim
O tempo maltratou
Mas ainda havia flores
Que você plantou.
Como vai você?!
Eu preciso saber da sua vida
Peça alguém pra me contar
sobre seu dia
Anoiteceu
e eu preciso amar você.
Como vai você...
Que já modificou
a minha vida
Razão da minha paz
tão esquecida
Não sei se gosto
mais de mim ou de você.
Como vai você?
Eu preciso saber
Da sua vida
Peça alguém pra me contar
Sobre o seu dia
Anoiteceu
E eu preciso de saber.
Como vai você?
Que já modificou
A minha vida
Razão da minha paz
Tão dividida
Nem sei se eu gosto
Mais de mim ou de você.
Vem,
Que a sede de te amar
Me faz melhor
Eu quero
Amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz.
Vem,
Que o tempo pode
Afastar nós dois
Não deixe tanta vida
Pra depois
Eu só preciso saber.
Como vai você?
Que já modificou
A minha vida
Razão da minha paz
Tão dividida
Nem sei se eu gosto
Mais de mim ou de você.
Vem,
Que a sede de te amar
Me faz melhor
Eu quero, eu quero
Amanhecer ao seu redor
Preciso tanto, tanto
Me fazer feliz.
Vem,
Que o tempo
Pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida
Pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você...
Como vai você?
Como vai você?
Quando o sol acorda nos seus olhos
Estrelando nosso quarto,
Recomeça uma alegria.
É tanto prazer, é tanto amar,
Mais um desejo em nosso olhar:
Um beijo vem dizer bom-dia.
Deixo-me levar nessa poesia
E até o sol se delícia
No menino dos seus olhos.
Fica tão difícil resistir
E a gente tem que permitir
Coisas que o corpo já conhece.
Vem, que os olhos seus vão explodir
E os olhos meus querem sentir
Que o nosso olhar não envelhece.
Quando eu voltei
Nem quis acreditar
Aquela casa
O meu lugar
Tudo era igual
na aparência.
Nosso jardim,
O tempo maltratou,
Mas ainda havia flores
Que você plantou.
Meus passos tristes
me levaram, sem eu ver
E novamente eu fui rever
Aquele quarto antigo.
Minha saudade enlouqueceu
E eu compreendi o quanto
errei naquele adeus.
Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Devolva as mãos
Que eu aprendi a amar
Traga de volta o meu olhar
Faça feliz meu rosto.
Um estrangeiro como eu
Precisa sempre de um amigo
Pra recomeçar
Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Sou um estrangeiro em nosso lar!