Antonieta de Barros

Encontrados 17 pensamentos de Antonieta de Barros

Cada ser é um mundo completo, com as suas leis e as suas obrigações.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 15 jan. 1933.

Foi a revolução quem fez a mulher brasileira o indivíduo que ela é hoje; foi a revolução quem deu à mulher o direito de ter cérebro, de deixar de ser sombra da criatura e ser a própria criatura.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 13 out. 1934.

Luta-se e morre-se por um ideal. (...) mas não se deixam morrer, matar, assim, animalmente, pelos ideais alheios.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 12 mar. 1933.

Se o trabalho é o mesmo, por que se depreciar o esforço feminino, ou explorá-lo, pagando menos?

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 22 mai. 1932.

Os irracionais trabalham, lutam para a conquista do seu alimento. E a mulher? Inferior aos próprios irracionais, doméstica e domesticada, se contentará, eternamente, em constituir a mais sacrificada metade do gênero humano?

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 15 abr. 1934.

As leis não são feitas para exceções mas sim para as coletividades.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 17 jun. 1932.
Inserida por pensador

Dos grandes silêncios, daqueles que obrigam as criaturas a uma integralização perfeita consigo mesma, é que surge todo o maravilhoso da existência.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 24 abr. 1932.

Todo ser humano, julga-se um poço de perfeição, tão somente, porque se desconhece.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 6 mai. 1934.

É no conhecimento das imperfeições próprias e na sua consequente correção que a vida se ameniza.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 1 jul. 1934.

Só o conhecimento da ciência da vida, permite ao homem fugir das paixões negativas que proliferam lá fora.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 14 jun. 1936.

O professor, tem que ser mais que instrutor: – o arquiteto apaixonado do futuro, o plasmador consciente das individualidades, um idealista impenitente. Trabalhar com a alma e o coração, postos no futuro, e ser, desse alvorecer deslumbrador – que se divisa, além, muito além, ainda, o sol, e a própria vida.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 10 nov. 1932.

É a educação que transforma pigmeus em gigantes, dá aos homens força para enfrentar os mais sérios obstáculos.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria da. Farrapos de Ideias. República. Santa Catarina, 14 mai. 1933.

Mulher, à proporção que mais penetro na vida, mais compreendo as responsabilidades que nos cabem na felicidade do mundo.

Antonieta de Barros
BARROS, A. (2011). Falando as mestras. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 11(23), 7–12.

Nota: Trecho de discurso dado em 26 de novembro de 1945, no Teatro Álvaro de Carvalho, na formatura das Magistrandas do Instituto Coração de Jesus de Florianópolis.

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Há flores e sombras em todas as estradas. Há música em todas as veredas. Não há, minhas queridas filhas, as mais das vezes, é sensibilidade, para percebê-las.

Antonieta de Barros
BARROS, A. (2011). Falando as mestras. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 11(23), 7–12.

Nota: Trecho de discurso dado em 26 de novembro de 1945, no Teatro Álvaro de Carvalho, na formatura das Magistrandas do Instituto Coração de Jesus de Florianópolis.

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Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços.

Antonieta de Barros
BARROS, A. (2011). Falando as mestras. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 11(23), 7–12.

Nota: Trecho de discurso dado em 26 de novembro de 1945, no Teatro Álvaro de Carvalho, na formatura das Magistrandas do Instituto Coração de Jesus de Florianópolis.

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Só vive, no sentido humano da palavra, o que pensa. Os outros se movem, tão somente.

Antonieta de Barros
ILHA, Maria Da. Farrapos de Idéias. Florianópolis: Imprensa Oficial, 1937.

⁠Toda ação precisa de um instrumento. O instrumento básico da vida é a instrução. Se educar é aprender a viver, é aprender a pensar.

Inserida por pensador