Annh Cavalcante
As pessoas passam nessa rua,
Passam elas e seu sorrisos,
Seus olhos passam pelo vazio,
Mas não sabem oque passo eu...
Passa eu e a Solidão,
Passamos juntas na desilusão,
E passam as pessoas pela rua,
Passam elas e seus temores,
Sei que passam, mas não sei suas dores...
Nem sabem elas as que passo eu,
Passando eu assim essa tristeza,
Passeando pela rua,
Pra passar minha angústia,
Que vai passando em passos lentos
Sempre chega aquele dia que você precisa queimar fotografias, rasgar páginas do diário e jogar fora cartas de um velho amor pra poder seguir em frente.
Aí você toma um banho gelado por 1 hora e chora, não porque está triste, mas chora porque está enterrando seu passado para poder seguir em frente numa vida onde, desta vez, é você que decide seu futuro e não os outros.
É nesse dia da sua vida que você se torna forte o suficiente para não se magoar com a opinião dos outros.
É nesse dia que ninguém nunca mais na sua vida vai partir seu coração, pois você está enterrando tudo e se amando mais que qualquer coisa que você já amou.
O mundo seria bem melhor se os que não creem não escarnecesse do que é sagrado pra alguns, e se os que creem não tenta-se impor suas crenças aos outros.
Não importa a medida ou o peso pra ser bonito, bonito é ser feliz!
E o Segredo da felicidade é amar-se e viver cada dia com paixão.
Pois a vida é tão frágil! E Tudo que amamos pode ser tirado de nos a qualquer momento.
A vida é tão frágil mas é tão bonita.
O Falso.
Esses teus olhos fingidos,
Tão cheios de dor,
Tão falsos amigos,
com tão falso amor.
O doce veneno sussurrado ao ouvido,
A doce tristeza brilhando nos olhos,
E teu falso amor perfeitamente fingido.
Enganado e traindo,
A todos que vê,
A todos que o ama,
Sem nem merecer.
Teu vivo veneno são tuas palavras,
Teu engano certeiro a todos enlaça.
Falso, fingido,
Dizendo que ama,
Sem nem conhecer,
Esta pura chama.
Mas teu destino é certeiro também,
Pois teu falso amor não pertence a ninguém.
A dor que tu finges ainda a terá,
O amor que tu negas a ti faltará.
O amor verdadeiro que não das a ninguem,
Tu não provarás nesta vida também.
Pois enganando os outros,
Enganas a ti,
Fingindo alegria,
Sem nada sentir.
21/05/2011 Diário de Annh Cavalcante
Estou em uma rua sem saída,
Sera que é o fim a minha vida?
Oxalá que fosse mesmo.
E a terra com sua boca feroz trague esse coração que antes de amor batia.
E a minha boca fria pálida que outrora te dava beijos,
Hoje grita TE AMO! em silencio.
Um grito mudo que diz
AJUDA-ME! Estou afogando em um rio de águas sujas.
Quem sou eu...?
Eu sou alguém que quer ser feliz,
Quer amar e sorrir,
Quer fazer falta quando partir.
Deixar na memoria de quem ficou,
Saudade, mas não dor.
Deixar lembranças e versos escritos,
Deixar amores,deixar amigos.
E com um sorriso eu vou partir,
Sabendo as coisas boas que eu vivi.
Sou alguém que ama a vida,
E as coisas simples e bonitas.
Um sorriso, um por do sol,
Uma rosa, um violão,
Um poema, uma canção.
Quem sou eu?
Não sei dizer
Sou apenas como você.
Folha de Papel
Eis o que sinto
Descrito e escrito,
Na folha de papel.
Tornando-o fácil
De ser lido,
Densvendado, descobrido,
Nesta folha de papel.
As lagrimas que chorei,
O sangue que derramei,
Os sorrisos que ofertei.
A folha de Papel
Onde transmito oque sinto
Também chora comigo
As dores que nela descrevo.
Chora comigo também
De alegria, de amor,
De prazer e de dor.
Esta folha é pra você,
Minha voz que canta,
A dor e a alegria de viver,
Que chora calada,
Ate você abrir e ler.
O ignorante.
O que enxergas em mim,
É pura loucura, insanidade,
Porém oque vejo em ti é a ignorância,
De uma mente fechada,
De uma vida acabada.
Tu que vives assim,
Tão amargurado e sozinho,
Tão azedo em seu caminho,
Enxerga a vida com tanto ódio.
Mas eu tenho uma chance,
A vida é minha e eu decido,
Se serei feliz em meu caminho,
Mesmo parecendo insana aos olhos teus,
Ou terei uma vida vazia como você,
Que é um fracassado e não quer ver.
Poema ao Invejoso.
Estas minhas mãos feridas,
Das lutas da vida,
Da dor que carrego em minha alma.
São a prova que eu,
Sem o consentimento seu,
Vou vencer nesta vida,
Lutando e tentando,
Sem fraquejar,
No coração eu carrego,
O saber de ganhar.
Tu não queres de mim,
A vitoria na vida,
Mas eu digo a ti,
Esta luta é minha.
Independente de tudo,
Sei que vou vencer,
Pois não depende de ti,
Apenas do meu querer.
E querer é oque tenho,
É oque carrego nas mãos,
Batalhando na vida,
Seguindo meu coração.
Não tenho medo da dor,
Pois eu ja a senti,
Não é tão assustador,
Quanto viver sem sorrir.
Sei oque devo fazer,
Pra na vida vencer,
E nunca desistir,
Nem ser como você.
Conformado com tudo,
Em uma vida sem nada,
Criticando a todos,
Em uma vida arrasada.
Não é ganancia oque sinto,
Minha sede não é dinheiro,
É apenas prazer,
De fazer meu querer,
Nesta vida tão curta,
E não ser infeliz.
Infeliz como muitos,
Que nem chegaram a tentar,
Sonharam com coisas,
Mas nunca tentaram ganhar.
Flor de cemitério ( conto)
Era uma noite gélida e sem lua quando um botão de rosa nasceu na sepultura de Amanda, Uma jovem que havia morrido de tristeza, definhado apos perder o único amor de sua vida para a morte, Jason havia morrido em batalha na guerra pelo seu pais.
Aquele botão de rosa que nascia era o sinal que ela havia encontrado seu amor em outra vida, que agora Amanda e Jason podiam fiar juntos por toda eternidade.
O vento uivando como um demônio tentando com toda fúria destruir a futura flor. Corujas e Morcegos contemplavam sua luta, rindo em deboche ao seu esforço inútil pela vida…
- Pra que lutar pela vida quando ela sera vivida neste lodaçal o inferno onde não existe alegria so morte e dor?
-Ela sera apenas uma rosa escura e sem beleza!
-Ela vai morrer antes mesmo do raiar do sol.
A flor ouvia a conversa e ao invés de murchar de tristeza, ela encontrou forças na fraqueza ergueu seu caule, ainda era uma inocente, não havia abertos seus olhos para a podridão do mundo que a cercava, ela tinha fé que seria belo seu futuro. E assim resistiu a flor a um dos mais furiosos vendavais.
Quando os primeiros raios de sol brilharam no horizonte e foi tornamo claro o céu, alguns pássaros cantavam brindando o novo dia. O botão de rosa abriu-se e sua cor tão linda jamais havia sido vista naquele lugar tão escuro era um magenta vibrante, em cada pétala o sol batia e refletia um novo tom de rosa.
Linda perfeita e unica em um ambiente totalmente controverso a si, na terra ouvia-se o sussurro de novos brotos dizendo:
”Venham, venham ver esta flor de beleza jamais vista”
E a cada dia o cemitério ia ficando colorido pra mostrar que ate mesmo na morte existe beleza, se tivermos forças pra lutar.
Conto escrito por Annh Cavalcante em dezembro de 2011.
Porque so escrevo sofrer?
Porque so escrevo sofrer?
Porque não escrevo paixão?
Porque eu não falo de amor?
Porque sofre meu coração!
A minha vida é um erro sem fim,
É um poço de solidão,
Por isso não falo de amor.
Porque pra ele não há razão!
Não há razão pra sorrir,
Nem pra cantar o amor,
So vivo tão infeliz,
So posso escrever sobre a dor.
A dor que nunca deixei,
Nunca deixei de sentir!
Mas por um momento eu pensei,
Que realmente fosse feliz.
Rosa,Rosa Linda…
”Tão linda, tão rosa,
Rosa é nome de mulher,
Rosa é a cor do amor,
Quem delas é linda,
E quem é flor?”
Não escrevo por escolha, escrevo porque as palavras e as notas vem pra mim assim como a brisa vem pras folhas de uma árvore.
"Perdida em pensamentos,
Procurando argumentos,
Pra ter um pouco do seu tempo,
E te levar além do mar.
Sua boca então beijar,
E te arrancar suspiros,
Você eh meu novo vício,
E eu não quero me curar! "