Anne Frank
Anne Frank foi uma jovem judia vítima dos nazistas. Deixou em seu diário, “O Diário de Anne Frank”, o testemunho da perseguição nazista aos judeus.
Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, para onde foi levada.
Anne Frank nasceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 12 de junho de 1912. Seus pais, os judeus Otto Frank e Edith Frank foram morar na Holanda em 1933, levando junto suas filhas Anne e Margot, fugindo da perseguição nazista.
Anne e a irmã Margot estudaram na escola Montessori e depois foram para o Liceu Israelita. Em maio de 1940 a Holanda foi tomada pelos nazistas e os judeus foram submetidos a uma série de restrições. Todos foram marcados com uma estrela amarela e só podiam circular nos locais pré-determinados. Eram proibidos de andar nos bondes, de frequentar teatros, cinemas ou qualquer outra forma de diversão.
O esconderijo
Quando Anne Frank completou 13 anos, no dia 12 de junho de 1942, recebeu de presente um diário, e no mesmo dia começou a escrever sua história. No dia 9 de julho, temendo ser morta, a família foi morar em um esconderijo localizado nos fundos do escritório de Otto Frank, permanecendo ali até 04 de agosto de 1944.
Durante dois anos Anne Frank escreveu em seu diário, o cotidiano da família e dos quatro judeus que se juntaram a eles, os conflitos da adolescência, o sofrimento de viver escondida, os bombardeios e a ajuda dos amigos.
Prisão e morte
No dia 04 de agosto de 1944 o esconderijo secreto foi invadido pela Guestapo e todos foram levados para uma prisão em Amsterdã e depois foram transferidos para Westerbork, um campo de triagem.
Em 03 de setembro, todos foram levados para o campo de Auschwitz (Polônia), onde Edith Frank morreu em 6 de janeiro de 1945, de fome exaustão.
Anne e sua irmã foram levadas para o campo de Bergen-Belsen, na Alemanha, onde contraíram tifo. As terríveis condições de higiene, matou milhares de prisioneiros, entre eles, Anne e sua irmã Margot. Anne faleceu provavelmente em 12 de março de 1945, com apenas 15 anos de idade.
Diário de Anne Frank
O pai de Anne, Otto Frank foi o único, dos oito refugiados, que sobreviveu aos sofrimentos do campo de concentração. Foi libertado pelas tropas russas e chegou à Amsterdã em 3 de junho de 1945.
O diário de Anne Frank foi encontrado por Miep Gies e Bep Voskuijl, as duas secretárias que trabalhavam no prédio que serviu de esconderijo e entregue a Otto Frank.
O Diário de Anne Frank, escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, no qual ela se dirige a sua querida Kitty, uma amiga imaginária, para contar o cotidiano de sua vida e o período de reclusão no esconderijo, constitui um comovente testemunho desse tempo de terror e perseguição.
Depois de muito esforço, os escritos de Anne Frank foram publicados por seu pai, em 1947, com o título “O Diário de Anne Frank”.
O livro foi traduzido em mais de 30 idiomas. O filme biográfico “O Diário de Anne Frank, foi lançado em 1959 e recebeu 3 premiações do Oscar. O local do esconderijo de Anne Frank, em Amsterdã, é hoje um museu “Casa de Anne Frank”, inaugurado em 3 de maio de 1960.