Anita Brito
Aqueles que se autodeclaram "os verdadeiros qualquer coisa" devem se lembrar que sua verdade não é universal. Se você se autodeclarou, é porque não teve a aprovação do outro que tanto procurou...
Se a educação fosse direcionada a todos da maneira proposta pela constituição e sonhada pelos filósofos e educadores, não precisaríamos adaptar conteúdo, mas guiar o aluno a criar de acordo com suas capacidades e habilidades.
Alguns lutam diariamente para serem melhores. Outros, para roubar o que os outros têm de melhor. Só escolha quem é você e boa sorte.
Se meu filho fosse deficiente visual, eu agradeceria a Deus todos os dias porque, mesmo sem sua visão, ele poderia me ouvir e falar comigo. Ele poderia enxergar meu coração como ninguém. Ele poderia me abraçar, andar ao meu lado. Poderia ser feliz por saber que é amado e desejado.
Se ele fosse deficiente auditivo, eu daria graças a Deus por ele poder me ver. Demonstraria a ele com meu olhar e meus gestos, tudo que minhas palavras não pudessem expressar. Eu mostraria a ele o quanto ele é amado e desejado. Eu calaria o silêncio de seus ouvidos com o amor de minhas palavras.
Se ele fosse mudo, ainda assim ele poderia me ver e me ouvir, e eu daria graças a Deus de poder caminhar ao meu lado e me dizer em gestos simples do dia a dia o quanto ele me ama. Eu daria voz aos seus gestos e escutaria suas palavras mais profundas ditas com seu coração.
Se ele fosse deficiente físico, faria uso de suas faculdades mentais para interagir comigo, não precisaria de nenhuma parte de seu corpo para mostrar seu apoio a mim em tempos difíceis ou de rir comigo nos momentos felizes. Ele seria igualmente amado e desejado e eu daria graças a Deus de tê-lo ao meu lado. Eu criaria movimentos para ele.
Se meu filho fosse autista, verbal ou não verbal, eu passaria minha vida procurando maneiras para me comunicar com ele de alguma outra forma. Se ele não olhasse nos meus olhos, procuraria seu amor em cada sorriso seu, em cada vez que ele respirasse, em cada movimento irregular de seu corpo... Eu daria graças a Deus de ele estar vivo e faria com que ele soubesse, todos os dias, o quanto foi amado e desejado nem que tivesse que reinventar a vida ou a forma de viver. Eu faria o impossível para tê-lo ao meu lado.
Se ele tivesse Síndrome de Down, acreditaria em suas potencialidades e riria com ele, choraria quando necessário, andaria com ele só para ouvi-lo falar de suas ideias. Daria graças a Deus por sua vida e faria com que ele soubesse, dia após dia, o quanto é amado e desejado. Eu aproveitaria cada sorriso seu para transformar em um sorriso meu.
Se meu filho não tivesse nenhuma síndrome, deficiência ou diferença, eu mostraria a ele, todos os dias, para que ele visse, ouvisse, interagisse e se fizesse ouvir, o quanto ele é amado e desejado. Daria graças a Deus e amaria cada conquista dele como se fosse a maior, ou a última...
Valorize seu filho, não suas deficiências. Veja quem ele é além da barreira que a sociedade coloca. Acredite que se ele veio a você assim, é porque é assim que tem que ser. Cabe a você encontrar forças onde os outros veem as fraquezas. Faça com que seu filho saiba que ele é amado e desejado, seja ele como for. Ele é especial. Filhos são especiais...
A religião não me deixou cega para enxergar a ciência, nem a ciência me deixou arrogante para não enxergar Deus em cada detalhe.
Erramos quando insistimos que tudo é milagre e nada é ciência. Ou que tudo é ciência, nada é milagre. Temos que aprender a entender onde cada coisa se encaixa. Se não conhece / não gosta / não respeita religião, não dite verdades. O mesmo vale para a ciência!
Sábio o homem que de tudo dúvida e que procura respostas que trarão mais perguntas. Pobre daquele que procura só o que vai "certificar suas certezas".
Se me dizem para não assistir mais à televisão, vou ver o que estão tentando me esconder ou do que querem me proteger. Se dizem que esse chá faz bem, ou que aquele remédio da indústria faz mal, vou procurar saber a verdade.
Pobre do homem que vive de regras ditadas, de verdades absolutas e de loucura disfarçada...
Eu comecei a escrever um poema sobre mães, para celebrar o "Dia das Mães". Fiquei olhando para o computador e pensando nos meus filhos. Fechei o documento sem salvar, porque vi que vida de mãe já é um poema.
Incluir não significa tentar “curar” o educando ou adequá-lo a métodos já existentes e fossilizados. Incluir significa trabalhar com todos dentro de suas habilidades diferenciadas; aprimorá-las, desafiá-las... É respeitar e entender as capacidades de cada um sem esperar um modelo ideal. É aprender e ensinar que o ser humano pode e deve crescer dia-a-dia sem que seja tolhido por uma sociedade segregadora, excludente e discriminadora.
O silêncio diz muito nos momentos de fúria, diz pouco nos momentos felizes e diz tudo quando se ama.
O nascimento e a morte não são opcionais. O intervalo que os separa, também não. Mas podemos optar sermos felizes durante esse intervalo ou, inevitavelmente, morrer e perder a chance de ter feito tudo melhor.
Você só será um educador, quando não escolher quem quer educar. O bom educador transforma a vida de todo aquele que passa por sua vida.
Nada é inatingível para quem sabe o quer. O que não alcanço com as mãos, alcanço com o coração. O que não realizo hoje, posso realizar amanhã; e o que parece impossível, transformo em sonhos. Mas nunca desisto do que me faz feliz.
Amo os invejosos porque, mesmo sem saber, eles valorizam o que faço.#11;Amo os mentirosos porque, mesmo sem saber, me fazem ver a verdade.#11;Amo meus inimigos porque, sem eles, eu não saberia reconhecer meus verdadeiros amigos.#11;E amo sua amizade porque, sem ela, eu seria bem menos feliz.
Enquanto alguns envelhecem amargurados, esperando pelo melhor dia de suas vidas, outros fazem de cada dia, o melhor.
Matérias sobre Inclusão Escolar não deveriam ser optativas, eletivas, tampouco obrigatórias. Deveriam ser naturais. Assim como aprendemos a ler e a escrever, deveríamos aprender a trabalhar com o ser humano como de fato ele merece: com dignidade e respeito às suas diferenças.