Ane Ferreira

⁠Todos os acontecimentos que vivemos, são parte de nosso ser, podemos usá-los para nos fortalecer, ou deixar que nos destruam... Cabe a nós enxergar ensinamento em tudo que vivemos, nas dores, nos amores, e nas alegrias!

(do livro: A menina da Galocha Vermelha e seu Canteiro de Margaridas)

"⁠O que um dia se foi não nos pertence mais;
Para que carregar bagagens que já não nos servem mais?
Não vale o peso dos passos, o suor da caminhada, o que um dia existiu, lá no passado ficou e não faz sentido viver ele mais;
O que um dia o ser foi, não justifica ser mais, que descabido seria vestir uma roupa que não te serve mais?"

(do livro: Libélula (o diário))

⁠O passado

Para alguns uma lição, um lugar para se visitar, para outros uma prisão, pois por lá decidiram ficar!
Viver exige desprendimento, passado é lugar que passou, não vale a pena nele morar!

Libélula (o diário)

⁠Eu cultivo verões... Junto deles eu plantei sentimentos verdadeiros, e neles eu fui eu mesma por inteira!


Libélula (o diário)

Ane Ferreira

"⁠Luiza era forte, tinha porte, não cabia em moldes e tudo que tocava se transformava em acordes; Para tudo que não parecia ter jeito, Luiza com seu toque transformava e no instante seguinte já parecia perfeito"

Libélula (o diário)

⁠Sabido, descabido
Já é março novamente...

Você sabe onde se cabe?
Ou cabe onde se sabe?
Quem cabe em algum lugar sabe?
Ou sabe que naquele lugar cabe?
O seu saber tem cabimento? Ou esse cabimento é descabido?
Me diga agora Sr. Sabido?


Libélula (O diário)

"⁠Deus ama sonhos!
São os sonhos que te fazem voar, e bem pertinho de Deus parecer estar!
Porque Deus se encanta por aqueles que se deixam levar, pelos sonhos da vida, pelos caminhos que escolheu trilhar!"

Libélula (O diário)

⁠"Tu és sonho, sardas e arrogância... teu ascendente desconheço, áries é fogo;
Exala medo e discordância, discordando da minha ânsia pelo estar lúcida...
Não sou seu porto, sou folha solta, não desejo seu amor eterno mais, ou já não tenho... Mas quero o desejo que me cura, que faz meu corpo exalar liberdade, o que me torna mulher, não sua, mas nua, mulher, ainda desejo teu eu!"

Ane Ferreira
Libélua (O diário)