Andressa Yare
O meu olho brilhava
quando ela passava
com aquele ser
de quatro patas
Logo eu chegava
logo ela saía
Logo eu estava
logo ela estaria
Thalita, a quem eu digo meu amor
com você não existe a dor
Minha bela amada
quem eu vi passando pela calçada
com o mesmo ser de quatro patas
Não existirá rocha sem bota
não existirá abner sem arrocha
Se diz filho de pastor
mas sei que é só fachada
Ele se faz de lindão
mas por dentro é uma desgraça
Não existirá esforço
se joyce não se lembrar do cachorro
Não existiria vestidos
se Renan não fosse colorido
Aqui eu declaro à vocês
não só uma vez
Essa história foi a mais marcante
que vocês sentiram tocante.
Eu poderia escrever sobre o céu todo estrelado, poderia falar o quão ele está lindo. Poderia até me perguntar o que dirá o ceu, poderia sentir a leve brisa da noite soprar no meu rosto como se fosse a última vez. Mas veja bem, eu poderia - assim como eu poderia fazer tudo aquilo que falei que poderia um dia.
Se algum dia, alguém vier a escrever de mim, falar de mim, sentir por mim, publicar por mim, fazer tudo por mim; espero que nesse momento eu esteja um pó. Se alguém se sujeitar a falar de mim como se eu tivesse vivido realmente, que eu era uma ótima pessoa, eu realmente, sinceramente, prefiro que não fale isso. Fale que boa parte de mim era arrogante e ignorante, mas não esqueça de falar que eu também tinha limites. Não esqueça dos meus detalhes em vida, e por favor, não finja me amar em morte. Se algum dia, isso virar público, se essas palavras que escrevo agora sejam conhecidas, eu prefiro que seja em vida. Prefiro que todos me conheçam e saibam o que eu fui, o que eu falei, o que eu senti e realmente publiquei.
Biofobia eu devo ter desde que estava no ventre da minha mãe,acho que quando ela ia fazer ultrassom meus braços estavam na cara.
