Planta macieiras e colhe laranjas.
Sou omnisciente, já me passou a vida
A razão sente pena do sonho que passa fome.
Eu vi a morte no corpo a nadar na alma
Não pense muito nisso, reflita, mas só o suficiente, o tempo passa e todos seremos esquecidos, não vale a pena tamanha preocupação com a vida, vitória é morrer feliz.
A primeira desilusão que tive, foi descobrir que era consciente.
estou tão cansado
as olheiras apertam, escrevo
e tudo parece onírico
mas um sonho mau, um pesadelo
o tempo voa e não sei quem sou
olho para a parede branca, e penso
que vida desperdiçada
como é que alguém pode lutar por este inferno consciente.
Sou uma sombra do que antes fui.
Deus, faz-me burro e corcunda, mas feliz e inocente.
Enforcar os dias, esterilizar a mente.
anseio pelo dia em que a morte seja tão banal como a vida
Olhei no espelho, e não vi nenhuma forma, ou animal. Apenas os conceitos de miséria e deceção.
Pergunto-me se este mundo é criação minha. Como posso ser criador de algo que tanto desprezo?
Jogar aos dados e ter uma vida determinada.
Fita de novo o universo. Sempre encontrarás algo fresco.