São precisos 60 anos e não 9 meses para fazer um homem.
Vi as democracias intervirem contra quase tudo, salvo contra os fascismos.
A verdadeira barbárie é Dachau; a verdadeira civilização é, antes de tudo, a parte do homem que os campos de extermínio quiseram destruir.
A coragem é uma coisa que se organiza.
Quem se mata corre atrás de uma imagem que forjou de si próprio: as pessoas matam-se sempre para existir.
O homem é aquilo que ele próprio faz.
A revolução, as férias da vida.
Há algo maior que o poder que se chama justiça.
O comunismo destrói a democracia; mas a democracia também pode destruir o comunismo.
Só damos pelo envelhecimento dos outros.
Não se faz política com a moral, mas também não se faz mais sem ela.
Não existe herói sem plateia.
Os homens só morrem pelo que não existe.
A dor que não ajuda ninguém é absurda.
Ele era naturalmente corajoso (...) como tantos tímidos.
A verdade de um homem é em primeiro lugar aquilo que ele esconde.
Só a música pode falar da morte.
Há artistas desajeitados, não há estilos desajeitados.
O museu transforma a obra em objecto.
É próprio das questões insolúveis serem gastas pela palavra.
Cada civilização é obcecada, visível ou invisivelmente, pelo que pensa sobre a morte.
Não há cinquenta maneiras de combater, há apenas uma: a do vencedor.
Se compreendêssemos, nunca mais poderíamos julgar.
O difícil não é estar com os amigos quando têm razão, mas quando estão errados.
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