Anderson Poetinha
COTIDIANO
Abra os olhos e veja ao seu redor, que a miséria que
Aflige o mundo veio do homem, pois seu próprio
Desejo por mais tornou - se o menos de muitos,
Subtraindo o que poucos nem se quer tem, para sua desgraça.
Pois o próprio homem tem a tendência de criar o que é bom
Para fazer o mal. Deus nos deu o desejo de amar, e a vontade
De podermos dar o amor a quem necessita dele.
O homem transformou o amor em ódio, briga, traição.
Fez com que muitos amaldiçoassem a si próprio e a seu próximo,
Pela separação que devia uni-los num vinculo de perfeição.
Agora ate mesmo a morte nos jornais, são como coisas banais
De nosso cotidiano monótono de cada dia, ate a centelha da
Nossa vida inspirar-se. Hoje, viver é pra quem quer,
Mais morrer é pra quem pode.
Anderson
COMO ODEIO
Como odeio, odiar ter que te amar. Como odeio admitir
Que o que sinto, não é mero acaso, mas, é o caso que
Ocasionou o nosso caso de amor. De que seria um dia
De que se foi um ano. De que teria de doer, de que se tem
De amar. E se não faz sentido, perco os sentidos e digo:
“... traição, maldição, aquele dia entre meus dedos guardei
na mão...” a lua voluptuoso entre tantas horas que não
Passam. Passam a zombar-me como se eu fosse seu paciente
Em um hospital. É verdade estou doente, doente de amor,
Doente de paixão. Passa logo essa noite e se faz dia
Relva da manha, amor que não faz, só me desfaz, agora faz
Jus ao meu ultimo desejo de paz! Só me faz esquecer o dia
Em que odiei odiar te amar!