Ana Paula Ribeiro
Quando você sentir medo do que a vida lhe oferece, feche os olhos, respire fundo e entregue-se. Abrace seu coração e recomece como acha que deva ser. É sua chance! Por tanto quebre regras se for preciso e prove a si mesmo que é e sempre será o único dono do seu destino.
Somos incríveis e a maior farmácia do mundo está em nosso interior. Que não nos sintamos envergonhados de entrar nela. Não custa nada!
Ninguém vive sem um amor, mas todos continuam a existir sem um. É comum ouvirmos falar em deixar as coisas acontecerem, mas sinceramente nunca compreendia até o dia em que meu coração esvaziou.
Penso que ninguém é de ninguém e não é porque se está amando que se tem domínio sobre o outro, no máximo uma atenção maior ao seu bem estar. Querer bem não faz mal, mas tem que ser na medida certa. Na proporção em que não se saia ferido, caso não dê certo.
Então eu disse adeus, não ao amor, mas a tudo que eu tenha que inventar uma pessoa que não existe ou fazer o que não me convém.
Aquele vento do destino nos pôs frente a frente, talvez tenha sido o meu ou talvez tenha sido o seu destino, mas algo ele queria nos dizer. E assim fomos dois ventos que se cruzaram e foram embora carregando poeira de vidas opostas.
Cada um em seu mundo, cada um com sua história, dois seres extremamente contrários a todos os significados do existir.
Queria ter calado a sua voz quando soube o seu nome, queria não ter lhe ouvido, queria não ter estado naquele lugar, queria não ter conhecido você.
Nunca lhe pedi o céu, nunca lhe pedi o impossível, queria mesmo era um pouquinho de você e senti que também precisava um pouquinho de alguém.
Se em algum momento pensou que me encontraria pra quem sabe mudar as coisas, lhe garanto que nunca mais nos cruzaremos. Não precisamos disso, pois o que foi já era.
Por mais que seja inaceitável não nos culparmos pelas coisas não darem certo, é nosso dever levar em consideração que fizemos tudo o que podíamos e se mesmo assim não agradamos, então não somos nós que devemos mudar, mas a pessoa ideal que não encontramos.
Vou esquecer quem não lembra que existo e vou rir se alguém disser que não se importa comigo. Eu sei que é mentira, mesmo que seja pra “encher meu saco”, farei falta.
Um segundo é muito pra se estar entre a vida e a morte! Então façamos dos nossos os melhores possíveis, cheios de vitalidade e autoconfiança. Façamos de novo se não for como queríamos e escolhemos outro se esse não deu. Sempre tem algo mais depois da esquina, basta virar.
Desculpemo-nos, mas a garota não estará mais lá. O bonitão rodou já. Aquele trabalho bacana, a viajem dos sonhos, euforias, oportunidades na certa… Perdidas! Pudera, nem nós somos os mesmos. Nossos desejos mudam à medida que os fatos surgem diante de nossos olhos.
Cá entre nós: – E quem és tu pra julgar? Se o que me serve, não te serve, imagine se o que queres me sirva… Já nascemos com uma digital totalmente oposta a qualquer outro ser humano na face da terra, chamamos essa imensa diferença de identidade.
E quem sabe o que é certo, errado ou mais ou menos? Honre sua identidade e tenha gostos próprios. Escreva as suas novelas e crie seus fins como achar que devem ser.
A diferença não está em quem ama mais do que o outro, mas em qual é a prioridade de um e que não é a do outro.
Pedir conselhos a quem aconselhamos é como se fôssemos um palestrante inseguro pedindo conselhos a sua platéia.