Amosse Néluís
Vandalizador!
Porquê tanta desgraça, porquê!?
Porquê tantos problemas, porquê!?
Ó malvada guerra! Porquê tu fazes isso!?
Quem te trousse até este mundo!?
Óh! Tanta lágrima que escoa,
escoando por todos vales do mundo,
escoando não por alegria, mas por tristeza,
por desespero por maldade, ó malvada guerra!
Ó guerra devastadora do mundo!
Búumm...! Tal som que leva milhares de almas num segundo.
Com suas bombas subitraidoras de almas,
mas porquê assim, porquê tantas guerras!?
São almas que desaparecem.
Mas porquê guerreiar o mundo!?
Porquê vandalizar o mundo!?
Sáia, sáia deste mundo inocente!
Sáia das almas inocente!
Palavras eu Escrevo-as
Palavras eu escrevo-as.
Palavras que são por mim sentidas.
Palavras que vem do sofrimento.
Palavras que vem do coração.
Vejo o Homem sofrendo de amor,
Hai! Da-me sentimento de proferi-las.
Vejo a mulher clamando pelo amor,
Ui-Ui! Sinto o clamor e escrevo-as.
A mãe com a enxada na machaba;
Cultivando o mundo, erguendo o verde;
Consumindo o calor e terra murribunda,
E o pássaro chilreando pelo trabalho verde!
Ish! Pego na pena e escrevo-as.
Da violência do direito infantil;
Do ladrão encarcerado pela desonestidade;
Do assaltante usurpador da liberdade;
Do inocente escoteado, clamando a justiça;
Do prerto lutando pela liberdade;
Do sangue escoado noZambeze, na afro-sahaara.!
Dá-me para rabiscar mais uma palavreada!
Gui-gui...gui-gui...gui-gui! O coração palpita!
Os olhos meus lagrimejando pelo ardor,
O cérebro processando solução;
As mãos prontas para rabiscar;
Escrevo-as figurando pelas lágrimas minhas,
Figurando-as pelo sangue do cidadão afro.
-Palavras eu escrevo-as...
...Para sempre escreverei-as.!