Amilton Farias
Não sou advogado do diabo, nem seu defensor, mas o que temos visto são, esses líderes religiosos usando o nome do diabo para obrigar as pessoas a fazerem o que eles querem, impondo medo e ameaçando as pessoas que se não fazem é porque são endemoniadas ou ficarão, porque é o diabo que não as deixam obedecer.
Usam o diabo como estratégia para fazer as pessoas obedecerem e serem fiéis a pregação, argumento esse que tira todo questionamento facilitando assim o domínio das pessoas.
Muitas vezes fazendo-as serem o que não são e crerem no que não deviam.
O consumismo desequilibrado gera necessidades irreais, as necessidades geram a busca de um Deus que existe só para realizar desejos e suprir necessidades.
O grande marketing usado pela Igreja Primitiva era a comunhão e a vida vivida na dedicação ao outro.
A musica realmente tem um poder transformador, não vê o que algumas modinhas brasileiras apoiada pela mídia podre e sugestiva esta fazendo com a sociedade?
A Teologia da Prosperidade fez os cristãos se esqueceram do ensinamento de Jesus quando fala da viúva pobre que deu duas moedas, e sua oferta foi considerada maior que a dos ricos. (Lucas 21).
O cristão hoje é medido pelo tamanho do sacrifício em dinheiro que ele apresenta, se sacrifica muito é porque tem muita fé, se sacrifica pouco é porque tem pouca fé ou o diabo ta impedindo de dar.
A evangelização era um dos resultados das reuniões nas casas e do exemplo vivido pelos que criam, juntos partiam o pão, atendiam os órfãos, as viúvas e agradeciam a Deus.
Ele fala tanto de matar negros, índios, quilombolas, outro dia disse que mataria petistas. Talvez o autor se sentiu lesado pelo discurso e por auto defesa tenha tentado matar um homofóbico, intolerante e racista. Algo a se pensar! Violência gera Violência.
Preservar a memória histórica não significa viver do passado, muito menos barrar o desenvolvimento tecnológico, mas conservar o conhecimento dos nossos ancestrais, nos ajuda a lembra de onde viemos e de quem, tudo isso nos ajuda a saber quem realmente somos.
Não são poucos os atos de violência praticados contra indígenas e ativistas sociais em todo o Brasil. Essa disputa pela terra habitada pelos nativos existe desde a invasão daqueles que se dizem descobridores do Brasil.
Com ameaças declaradas nessas eleições de morte aos negros, indígenas, quilombolas e povos originários, qual memória ficará para a futura geração?
Enquanto a humanidade não começar a questionar e denunciar as diferenças econômicas, mostrando as nossas semelhanças humanas, o mundo será fadado ao seu fracasso e a sua ruína.
Dias de dor e caos, o primeiro passo para destruir uma nação é destruir ou se deixar destruir sua história.
Uns cantam quando riem, outros quando choram, eu quando bebo, porque choro rindo, misturando todos os sentimentos em uma só dose
A política genocida praticada por Bolsonaro, tem um único objetivo, eliminar os povos originários, donos das terras, e entregar nas mãos dos grandes latifundiários, grileiros, mineradoras e especuladores imobiliários.
Qual memória que restará para as futuras gerações? Já sei os lixos da sociedade moderna: os logos dos Bobs, McDonald, Coca cola, Subway e as marcas dos agrotóxicos, que hoje se tornaram popular na distribuição gratuita do câncer e outras enfermidades.
O modelo de ensino no Brasil, além de ser defasado, foge do entendimento atual das crianças e jovens, o sistema criou uma forma competitiva e danosa.
A mídia, o capitalismo, e o sistema religioso buscam dominar sua mente, seu corpo e espírito, impedindo as pessoas de pensarem, serem, ou de tomarem as suas próprias decisões e conclusões, fazendo delas fantoches humanos, e verdadeiros escravos modernos.
No Brasil, inteligente são os que sabem somar, dividir ou multiplicar melhor que o outro, os que lutam pelo livre pensamento e querem discutir sobre temas sociais, não são considerados inteligentes o suficiente para o sistema educacional dominante!
Política é vocação, é serviço prestado ao povo, e nem sempre precisa ser partidária. Não tome, por exemplo, os mais de 500 deputados e senadores envolvidos em corrupção, por fazerem de seus mandatos uma forma de enriquecimento ilícito, favorecendo grupos econômicos e religiosos que colocaram dinheiro em suas campanhas.