Alonso Josivan
As vezes me sinto com o coração vazio quando me dou conta estou em um quarto escuro como companheira tenho a solidão que ao me abraçar deixa uma dor profunda feito um punhal cavado no peito a machucar
Que o medo da solidão se afaste,que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável,que o espelho reflita em meu rosto,porque metade de mim é a lembrança do que fui,outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito e que o teu silêncio me fale cada vez mais,porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço...
No passado tem meu coração, no futuro espero que a maturidade que carrego com as percas... A felicidade que seja como os pedacinhos de pão que João é Maria espalha pelo caminho para mim saber sempre o caminho de volta...
Estou me sentindo perdido e sozinho em decisões,mas o que isso quando olho para trás e vejo que o melhor de mim já se foi...
Às vezes me sinto um fardo, mas tudo se move até a hora que vamos para a terra. Enquanto isso não chega, um sorriso e uma lágrima têm o mesmo valor, basta entender a situação...
"O que tenho trago comigo por hora e a incerteza do que acontece e a tristeza do que vem e não posso interferir no que gostaria de ajudar mas palavras é lembranças ficaram no passado o que resta nos dias de hoje é só um vazio sem eco..."
Hoje já não enxergo bem o horizonte mas quem dera poder sentar com Fernando Pessoa tomarmos um bom vinho ou uma cerveja para contar sobre as desepcões da vida é também suas maravilhas,meu excelente poeta.