Almir Flora.
“Ter o mesmo critério em relação a própria pessoa, quando for criticar seu próximo, de certo, a crítica será amena”
Eu tenho ciúme, do ciúme ciumento,
Do ciúme que mete medo
E atrai o ciúme feroz.
Tenho ciúme da sua sombra,
Ela é tão traiçoeira que fica atrás.
Tenho ciúme do batom,
Ainda mais da cor avermelhada,
Que desliza nos lábios que são meus.
Ciúme da sua felicidade
Que pode mudar o seu caminho
Deixar-me só, e sem você.
Mas essa narração é de Cervantes,
O velho ciumento, teatral.
De você não tenho ciúmes,
É minha deusa adorável,
Minha amiga e companheira,
É tudo, é fenomenal.
É doce menina,
Dos olhos cintilantes,
Dos lábios da cor de morango
De corpo estilo violão
Da beleza que encanta,
Do charme e da elegância.
Não tenho ciúmes,
De você menina,
Você não é só minha,
É dos poetas
Que escrevem com o coração
A beleza criada pelo Criador,
Você menina, você mulher.