Alice S. Santos
"[...] eu diria, como leitora e escritora, que existem livros com mais alma do que muitas pessoas,
Com mais compaixão e amor em suas palavras do que se tem visto em muitos relacionamentos.
[...] acredito que uma das melhores formas de se imortalizar algo é pela escrita,
É tecendo esses símbolos em papéis ou telas para que eles comuniquem algo de alguém, para alguém [...]".
Busque compreender e viver o que te faz bem.
Se desafie a sair dos padrões.
— Não tente forçar o sapatinho da Cinderela no seu pé, você vai se machucar.
Mudar o "eu sou" por um "eu fui" em uma situação passada, faz diferença.
— Não é mais preciso colocar tanto peso nos pecados do passado.
Abriram-se os portões da palavra:
Enquanto houver o que pensar, haverá o que escrever, dizer e representar.
Existindo alguém para a escrita,
A escrita abrirá caminho para alguém.
O que é essa sensação que me toma?
Que me faz caminhar mais leve e não me
Preocupar tanto com a direção?
Meus ombros já não estão tão curvados,
Minha mente é como um lago tranquilo e claro.
Os pensamentos não fogem do negativismo,
Senão o acolhem e tranquilizam:
“Vamos ficar bem, tudo se ajeita!”.
O tempo muda tudo,
Ou pelos menos tenta.
Construímos amizade em meio às diferenças entre nós,
Entre risos e discórdias, entre confissões e perdões…
Cada uma tinha um universo inteiro para demonstrar à outra,
Porém, partes desses universos eram lugares comuns e, por estes existirem, foi como se encontrar em outra pessoa.
Sabe-se que a vida te leva para lá e para cá, sozinha para realizar seu próprio caminho,
Entretanto, as amizades em sua jornada te acompanharão, compartilhando tesouros inestimáveis sem pedir nada em troca,
Assim como vocêfaráporestas e outraspessoas.
Uma amizade autêntica é mais do que um tesouro inestimável, elatemodomdeiluminarumavida.
Diga a uma flor uma e quinhentas vezes
Quão linda ela é, porém,
Até que essa flor se veja como tal,
Sua beleza permanecerá adormecida,
Intrínseca mas não admirada por aquela a quem pertence.
— Esse poema não é sobre uma flor.
Meu amor queima como uma pequena chama reluzente: permeando a eternidade e afora, vivo e resistente.
Eu o seguro aqui, protegido e intocável. Afinal, não são muitas as quebras que um coração pode suportar.
Entre términos e renovações ele permanece como um farol em meio a escuridão, a pequena e singular luz entre as trevas.
Não o guardo a sete chaves, porém, ele é livre e independente. Agora eu busco ensiná-lo a ser mais prudente.
É hora de assumir a responsabilidade e cuidar daquele que sempre será meu companheiro e amigo mais próximo, a parte de mim que me faz única e resiliente: o meu coração apaixonado.
A vida é como uma onda desconcertante, com pequenos momentos de estabilidade e marés diferentes sempre chegando.
Permaneço nos corações que quiserem me guardar. Guardo em meu coração todos aqueles que comigo permanecerão, por pouco tempo ou, quem sabe, para a vida toda.
É como uma chama flamejante eternamente ondulando dentro de minha mente, com seus tentáculos que hora tocam, ora agarram firmemente o meu ser.
Sufoca, inspira. Necessita de ação.
Agonia é como viver só por estar vivo, sem sonhos ou desejos para realizar.
É um sentimento rápido para conseguir, difícil para deixar partir. É uma sensação turva e arraigada; sinônimo de desespero.
Agonia é a perca da paz e o ganho da urgência.
Precisava mesmo era de pertencer a algum lugar, a um alguém, a algo que pudesse me manter firme em minha caminhada pela vida. Minha existência caberia então a algo mais além de mim.
Seu universo cabe em uma casca de noz e, ao mesmo tempo, se expande infinitamente quando você altera sua perspectiva sobre qualquer coisa.
Somos instrumentos imperfeitos de toda uma cadeia de acontecimentos cujo propósito não poderemos prever, no entanto, nos é dado o dom da esperança e, no fim, ela é a única que poderemos manter.