Alfred de Vigny
Alfred de Vigny nasceu em Loches, França, no dia 27 de março de 1797. Filho de família da pequena nobreza, arruinada pela Revolução, teve sua educação iniciada por sua mãe. Com 2 anos de idade, mudou-se com seus pais para a cidade de Paris. Desde criança já mostrava interessa pela literatura. Com 17 anos ingressou na guarda do rei. Galgou diversos postos: foi subtenente, tenente e capitão, mas em 1827 deixou a carreira das armas.
Durante o período militar publicou anonimamente: “Poemas” (1822) e “Eloá, ou La Soeur de Anges” (Eloá, ou a Irmã dos Anjos) (1824). Com o sucesso de Eloá, passou a se dedicar integralmente à literatura. Publicou: “Poèmes Antiques et Modernes” (1826) e “Cinq-Mars” (1826), o primeiro romance histórico francês.
Interessado pelo teatro, Alfred Vigny traduziu em versos a peça Othello, em 1829, mas o sucesso no teatro veio com “La Maréchale d’Ancre” (1831) e “Chatterton” (1835). Nesse mesmo ano, publicou sua obra mais popular “Servitude et Grandeur Militaires”, de cunho autobiográfico, onde faz uma crítica ao papel do soldado.
Mergulhado em um profundo pessimismo, afastou-se da vida literária e passou a publicar longos poemas na Revue des Deux Mondes, momento em que deu sua maior contribuição para o Romantismo Francês. Entre elas destacam-se: “La Mort du Loup” (1843), “La Maison du Berger” (1844), “Le Mont des Oliviers” (1844) e “La Bouteille à la Mer” (1854), que postumamente foram reunidos na obra “Les Destinées” (1864). Eleito para a Academia Francesa em 1845, faleceu em Paris, França, no dia 17 de setembro de 1863.