Biografia de Alexander Solzhenitsyn

Alexander Solzhenitsyn

Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (11 de Dezembro de 1918 — 3 de agosto de 2008) foi um escritor e historiador russo. Foi um principais críticos do Comunismo Soviético, conscientizou o mundo quanto a falta de humanidade do Estalinismo. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1970.

Nasceu em Kislovodsk, Rússia, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio. Estudou matemática na Universidade de Rostov e tirou um curso por correspondência no Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscou. Participou da Segunda Guerra Mundial como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, atingiu a patente de capitão e recebeu duas condecorações.

Ainda durante a Segunda Guerra foi preso e condenado a 8 anos de prisão em um campo de trabalhos forçados, por fazer críticas a Stalin e ao regime em duas cartas que enviou a um amigo e que foram interceptadas pelos agentes da NKVD. Esteve em campos de trabalhos forçados, Gulags, na Sibéria e no Cazaquistão até ser exilado perpetuamente por traição à pátria.

Viveu na França, Alemanha e finalmente nos Estados Unidos. Após a queda do regime soviético as acusações foram retiradas e pode voltar a Rússia, onde foi homenageado e finalmente teve seu trabalho reconhecido.

Obras

Um Dia na vida de Ivan Denisovich (1962)

O Primeiro Círculo (1968)

O Pavilhão dos Cancerosos (1968)

Arquipélago Gulag (1973–1978)

Agosto, 1914 (1984)

Acervo: 100 frases e pensamentos de Alexander Solzhenitsyn.

Frases e Pensamentos de Alexander Solzhenitsyn

Justiça é consciência, não uma consciência pessoal mas a consciência de toda a humanidade. Aqueles que reconhecem claramente a voz de suas próprias consciências normalmente reconhecem também a voz da justiça.

Hoje em dia, não pensamos muito no amor de um homem por um animal; rimos de pessoas que são apegadas a gatos. Mas se pararmos de amar os animais, não estaremos na iminência de pararmos de amar os humanos também?

Tão logo a falsidade seja desmascarada, a violência nua terá que aparecer em toda sua hediondez - e a violência, derrotada, desaparecerá.

Nós não amávamos a liberdade o suficiente. E ainda mais – não tínhamos consciência da situação real... Merecíamos pura e simplesmente tudo o que aconteceu depois.

Alexander Solzhenitsyn
Arquipélago Gulag: Um experimento de investigação artística 1918-1856. São Paulo: Carambaia, 2019.
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Se ao menos houvesse gente ruim por aí, insidiosamente fazendo o mal e fosse necessário apenas separá-las do resto de nós e destruí-las.
Mas a linha que divide o bem do mal passa pelo meio do coração de cada ser humano. E quem está disposto a destruir um pedaço de seu próprio coração?