Alex Marcos Garzon
Gosto de lidar com mudanças abruptas e não me assusta o inesperado, porém a inércia me derruba os ânimos.
Se existe algo que eu goste mais que o trabalho é a interação com as pessoas, e que tenham diálogo ascendente, “sou bom ouvinte”, isso traz crescimento.
Os meninos" de outrora relutantes, as vezes destemidos, crescidos apenas no passar dos anos.
Não lembram que o sorriso interior alimentava vindoura maturidade.
Maduros hoje, limitam o maior dos gestos... Acordar agradecendo aos Infinitos Poderes pelo direito de continuar a jornada.
Outra vez se escondem meninos por falta do atrevimento, que se viesse hoje diriam ser tarde.
Em 2015 o Brasil perde de fato e de direito seu maior patrimônio (dignidade), não que hoje tenha ocorrido essa perda.
Assistida e mantida por várias gerações de eleitores, espectadores, patrocinadores e eleitos com um único propósito de extinguir todo e qualquer patrimônio nacional. Um retrospecto de sangria e deleites onde eleitores e eleitos são responsáveis.
Onde não ficou espaço algum para que alguém se diga inocente. Somos uma nação perdedora no sentido mais simples ou complexo, não importa.
O que importa é este legado historicamente negativo que restou.
Existe uma única porém impossível maneira de se alcançar uma saída. Essa única saída é a dissolução de governos federal, estadual e municipal e sua completa reestruturação. Sem partidos políticos ou padrinhos.
Tem saída.
Alex Marcos Garzon
Queremos flores, Mais do que flores distribuam o pão,
Que troquem suas guerras por um prato de sopa.
Num gole d'agua sossegue um coração.
Um olhar seja afeto
Um singelo aperto de mão salva da fome, da sede e da peste toda uma nação.
Mas que mundo seria este, bastaria nele sentir as dores e ouvir o coração.