Alencar, emile
Saudade
saudade que mata
saudade que cura
saudade que envenena
saudade que volta
saudade que sinto todas as
manhas, ao perceber que já não te tenho mais
saudade de teu abraço
saudade de nós
saudades de meu bem.
Depois do nosso último encontro
nunca mais te vi,
depois do nosso último encontro
uma parte de mim morreu.
Mas esta noite te encontrei...
Seu cabelo cresceu, e olha que tu sempre
me disse que iria ficar careca
aparenta estar mais branco
entretanto, teus olhos continuam com esse brilho
intenso, que me fazia queimar.
Tu me destes um abraço.
Tinha esquecido, como me sentia segura em teus braços.
Foi bom te ver, inclusive, venha mais vezes.
Foi bom, até as minhas pálpebras se abrirem...
se eu soubesse que seria o último abraço,
teria feito morada