Aldous Huxley
Experiência não é o que acontece com um homem; é o que um homem faz com o que lhe acontece.
O homem que pretende ser sempre coerente no seu pensamento e nas suas decisões morais ou é uma múmia ambulante ou, se não conseguiu sufocar toda a sua vitalidade, um mono maníaco fanático.
A constância é contrária à natureza, contrária à vida. As únicas pessoas completamente constantes são os mortos.
Posso compartilhar as dores das pessoas, mas não os seus prazeres. Existe algo curiosamente aborrecedor na felicidade alheia.
Dá tanto trabalho escrever um livro mau como um bom; ele brota com igual sinceridade da alma do autor.
O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura.
Uma das funções principais de um amigo consiste em sofrer, sob uma forma mais doce e simbólica, os castigos que desejaríamos e não podemos infligir aos nossos inimigos.
Posso simpatizar com a dor de uma pessoa, mas não com os seus prazeres. Há algo de rigorosamente monótono na felicidade dos outros.
Escrever um livro mau não requer menos trabalho que escrever um livro bom; jorra da alma do autor com a mesma sinceridade.
Toda a descoberta da ciência pura é potencialmente subversiva; por vezes a ciência deve ser tratada como um inimigo possível.
Há um único recanto do universo que podemos ter certeza de melhorar: o nosso próprio eu.
Os fatos são como os bonecos dos ventríloquos. Sentados no joelho de um homem sábio articularão palavras de sabedoria; noutros joelhos, não dirão nada ou dirão disparates, ou comprazer-se-ão em puro diabolismo.
Os homens são animais muito estranhos: uma mistura do nervosismo de um cavalo, da teimosia de uma mula e da malícia de um camelo.
A experiência não é o que acontece a um homem. É o que um homem faz com o que lhe acontece.
O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto.