Alceu Amoroso Lima
Alceu Amoroso Lima (1893-1983) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1893. Neto do primeiro Visconde de Amoroso Lima e filho do industrial Manuel José Amoroso Lima estudou no Colégio Pedro II. Formou-se em Direito, em 1913, pela Faculdade do Rio de Janeiro. Com a morte do pai, passou a dirigir a fábrica de tecidos da família.
Em 1919 se tornou crítico literário do “O Jornal” e adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde. Em 1922, publicou “Afonso Arinos”, um estudo crítico sobre a obra do escritor mineiro. Influenciado pelo Modernismo publicou importantes estudos sobre os principais poetas do movimento literário. Em 1928, influenciado por Jackson de Figueiredo, converteu-se ao catolicismo, se tornando um importante líder da renovação católica.
A partir de 1930, desenvolveu uma intensa produção literária, entre elas, “Preparação à Sociologia” (1931), “Política” (1932), “Introdução ao Direito Moderno” (1933), “O Espírito e o Mundo” (1936), “Mitos do Nosso Tempo” (1943), ”Meditações Sobre o Mundo Interior” (1953), “O Gigantismo Econômico” (1962) e “Tudo é Mistério” (1983). Foi eleito para a cadeira nº 40, da Academia Brasileira de Letras.
Alceu Amoroso Lima foi professor de Sociologia e Literatura Brasileira na Universidade do Brasil e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. No início da década de 50 foi nomeado diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-americana. Morou na França e nos Estados Unidos. Nessa época, ministrou cursos sobre “Civilização Brasileira” na Universidade de Sorbonne e em universidades norte-americanas. Faleceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no dia 14 de agosto de 1983.