Ágata Rosário

1 - 25 do total de 37 pensamentos de Ágata Rosário

Esses poemas nascentes do nada,
vindos do além, mal-me-quer
Só pode
Não me dão tempo para pegar papel
E lá se vai o poema,
memória tão bela quanto fel...

Inserida por StaWod

"Te perder é nunca ver o sol se abrir...."
..Hã? Sol aberto??
...O sol se abre?
....Pro sol abrir ele não teria que explodir, rachar ou romper-se???
.....Bem... se a resposta for sim, me perdoe, mas q vc a perca e nunca a recupere.

Inserida por StaWod

Tem uma formiga nas teclas do meu teclado...
passeando, entrando embaixo...

Sai, sai formiguinha...,
não quero outro trauma na vida!

Formiguinha venenosa
Não faça-me, a picada tua,
amar assim tão facilmente
a personalidade de outrem!

Pare de atrapalhar enquanto componho!

Saia do pentagrama
Deixe minha máquina de escrever em paz...

Sai, sai formiguinha...,
não quero outro trauma na minha vida!

Inserida por StaWod

A por A por causa do A (1)

Amável é
Aquela que deve ser amada
Por ser totalmente digna de amor,
Amor do rapaz viril que a acompanha,

Amável Amanda amada é puro amor

Os cabelos escorridos por artifícios
Os olhos brilhantes, narciso
O sorriso provocador de armistícios
Trejeito que divinizo
Sentir que abalizo

Quem tanto sente,
Mesmo ausente,
Sente presente
De forma incoerente
Este sentimento inconsciente
Talvez consequente
Das brincadeiras do coração

Resultado:
Rosto corado
Pedido realizado
Aliança na mão,
Brincadeiras do coração

Mãos entrelaçadas
Beijos roubados
Beijos cedidos
Brincadeira do dono
Dono do coração

Ela sorri
Ele sorri
Nós sorrimos
Eles sorriem
Eles sorrirão
Vós sorris
Tu então sorrirás
Provocados pelas brincadeiras do coração

Brincadeiras do coração
De uma amável Amanda amada
Que é simplesmente puro amor

Inserida por StaWod

E que este Rosário
renda-me a benção Buarque:
De Sérgio, Chico e Aurélio,
Cérebro ataque e se encharque

Inserida por StaWod

Apreciar é um dom
Observar uma habilidade
Descrever é talento
.
Qualquer um pode fazer
eu só descrevo tentando fazer poesia,
é facil como maresia
;
Mas pra quê?
Que hei de fazer com tanto verso
Onde ponho tanta prosa
,
Se olhos apressados como a corsa
Passarão e não verão
Como a brisa não enchergarão
!

Inserida por StaWod

Era pra ser curto,
mas não deu
Bastava ser simples pensar,
mas cresceu

Era crônica,
tirinha,
verso solto...

Virou prosa
e dedo de conversa
Fiquei cor-de-rosa
e em ti imersa

Imerge em mim
Deixa-me subverter
os teus sentidos
Deixa passar esta manhã morosa

Inserida por StaWod

Faz tempo que não te sinto assim...
Creio eu que a muito perdi, que por pouco achei...
Te amo, e amo sentir-te aqui.
Voz de trovão, presença avassaladora que me esmaga em meus conceitos, me arrebenta por dentro, me destroça e atrofia vontades vãs.

Por quê? Por que deixei de sentir-me assim?
Onde estava com a cabeça?
Que insanidade tomou-me?
Que faço eu para não perder?
Como faço para conquistar mais?
Pra que faço?
Pra que não faço?
O que falta?
O que está sobrando e precisa ser aparado, lapidado?

O que colocariam na minha lápide caso eu mantivesse tal curso? (Horrendo por sinal)

Agora, respiro... Ufa
Voltei a possuir a dádiva sentir, mas com esta volta veio também o sentimento de dor... A dor da tua ausência...

Me leva pra casa?
Não quero ficar aqui...
Aqui sou alien, sou peregrina e aqui não quero ficar...
Apaga rostos da minha realidade, eu te peço. Apaga histórias que não devem se concretizar. Apaga o que quiser apagar.

Faça-me perder a memória... Porque te amo, e não suporto mais ficar aqui... Ficar sem ti...

Inserida por StaWod

Trancada, selada, me guarde em Teu coração
Perdida de paixão, lúcida em teu amor
Trace meu futuro e venha guiar-me
Pois, sem Ti esperança não há em mim
Enfim....

Constranges-me com Teu amor
Abraças-me com Teu calor
Segurança encontro em Teus olhos

Teus beijos são melhores que o vinho
E me embriaga mais que as fortes essências

Inserida por StaWod

O sangue que correu em cada veia
De cada pessoa que amei, verteu
Menos um, ele prevaleceu
E sei que me esperaria o quanto fosse necessário
Só que não..., poderia corresponder-lhe

Um ser de negras asas veio até nós,
Eu morta e ele ao meu lado
E num ato de dedicação e auto satisfação
Desmanchou-se para que a vida corresse
Em minhas veias novamente

Nunca me esquecerei dele
Seus olhos, sua maldição, sua esperança

De todos que amava, me sobrou apenas um
Esse um já se faz suficiente

Apesar de tudo o detesto
Não sabia como proceder
Minha voz não saía
E em mim folego não havia
Para expressar um único som

Eu havia morrido em meio a pensamentos
Vegetando, meu corpo já não estava em lugar algum
Minha mente ocupava todo o espaço

Ainda não tinha sido desconjurada, então...
Conjurada estava e conjurada fiquei

Desejava saber seus objetivos
Oque ele esperava fazer ou conquistar
Deixando minha mente ali?

Ah, se eu pudesse voltar no tempo
Nunca mais o verei
Nunca mais verei ninguém...

Conjurada, morta em vida, vegetando....

Inserida por StaWod

Entenda que isso foi: Desnecessauro!

Inserida por StaWod

Aqui teve sol e chuva... Alguém aí conhece uma viúva?

Inserida por StaWod

Doce, incoce, veloce
Totalmente agridoce
Tu coração se empoce
da beleza dessa moça

Precipitar-me-ei
Condizente serei
Confidente também
Amém

Oxalá, Joshua, foce eu
Aquele que mereceu
Eterna ternura

Segui-la-ei,
E farei
Com que sorria

Inserida por StaWod

Vaidades de uma tomboy

Ela é moça de opinião
Defende a liberdade
Com escritos têm afinidade
Possui reflexos de bondade

Não gosta de fazer estardalhaço,
Mas não mecha com ela
nem com seu maço;
Ela pode derrubar o isqueiro em você

Não há regra que
prenda a liberdade dela
Não há padrões nela

Brinca de ser donzela
Mas seus modos a contradizem
Afinal, saias oprimem

Inserida por StaWod

Ele é confusão,
Aturde, deprime e consola.
Ah!, como ele me amola,
Mas sem ele a tarde perde a graça

Ele é depressão,
devaneio, erudição
Ele é falsa delicadeza,
sutileza e inapropriação

Conhece-lo de todo é improvável
Desconhece-lo de muito é imprevisível
Dissimulado e cândido

Rubro no pensar
Difícil de tolerar
Bom de abraçar

Inserida por StaWod

Ele apalpa-lhe o ego dócil
Sem notar, sem precisar
Acaricia, ganhando confiança
Inocente como criança

Ela cede e permite;
Sabe que muito elogio
Pode definhar o esforço,
Mas como esquecer?

Esta obrigação está em seu dorso
Já ele ria-se todo
Ria-se o moço

Divertia-se com a timidez dela
Gostava de conversar com tal donzela
Descontraída... de todo bela!

Inserida por StaWod

Ela orquestra
Eu?
Ah, eu sou pequena flauta
Acompanho o violino de manso

Ela rege
Ela reage
Ela sente
Ela furacão

Eu imito-a e tento aprender
Um dia equiparada estarei a ela
Mas apenas quando eu crescer

O dia, dela precisa furtar
Luz, brilho, a beleza sobrenatural do amar
Para clarear

Eu vagalume
Pirilampo
Pequeno a voar

Ela rainha
Eu princesa

Eu intenção
Ela execução com destreza

Eu confusão
Ela ordeira

Eu eu
Ela minha mãe

Certas vezes não tomo consciência do que ouço
Do que diz a letra da musica
Do que falou durante a conversa
Do que o vento cochichou
.
Outras vezes tomo consciência de tudo
e me arrependo,
ouço, escuto, absorvo
e me arrebento
.
Entro em lápso
e o mundo parece-me vagar
mais lentamente no tempo,
e todo som é ampliado
.
Minha mente desacelera
E os teus atos insolentes engulo,
tentando esconder meus morcegos dançarinos
Que insistem em fazer cócegas na minha barriga

Inserida por StaWod

Responda-me, a ti suplico
O silêncio teu espanta e preocupa-me,
A fala tua, mesmo fria, me acalma;
Teu semblante quando entristecido
Conjura-me fadiga
Teu sorriso, puro artifício,
Retorna-me à paciência do esperar;
Esperar este, que deixou-me de ser sóbrio
Para, simplesmente, ser desejo
Desejo, vontade, ideal...
Sim, um falso ideal;
Ideal que me causa mal
Náusea e dores como que de parto
De preocupação, estupefação
Nem sei se isto se adequa;
Mas sinto, e sinto muito por
Não fazer, não poder me opor
Quero ser seu elo com a alegria
Mas apenas se for
Para estar em pura sincronia;
Simplicidade, virtude, coragem
Muitas vezes se tornam banais
Mas não é nada de mais;
Será que é possível viver
Sem poder ter
Alguém com quem ser
Você mesmo e ver
A alegria do aceitar
Sem marginalizar
Com tanto que não vá
Para um lugar que há
A tua ausência.

Inserida por StaWod

Eu me espantei,
Acabou que eu me empanturrei
De tanta asneira
Tanta tralha
Tanta besteira
Furou-me a malha de proteção

Quando aqui entrei
A primeira coisa que pensei,
"Finalmente encontrei um grupo
que vê o outro como alguém,
não como coisa"

Não faça-me arrepender
Que tua hipocrisia fique em ti
Se não enxergas a dor d'outro
Saiba,
Teu lugar não é aqui

Minha religião é escolha minha
A dor do outro, sofreguidão dele
Se tua opinião condena cale

Calar não é consentir
Calar é respeitar e ouvir

Inserida por StaWod

Engasgar com a própria saliva
Perder o sorriso de Monaliza
Com a frase que desmoraliza
todo o sentir que cultivei.

Inserida por StaWod

Não quero mais um apaixonado,
Não quero mais alguém enamorado,
A vida não é como um dado,
E eu não sou este tipo de jogadora!

Inserida por StaWod

Hoje foi um dia sem encanto de poesia
Hoje inspiração seria anomalia
Mas em contradição
Ainda sei fazer rima
O que é, fatidicamente, mania
Para o meu cansado coração
um imã!

Inserida por StaWod

Essas dicas que de nada me descomplicam,
e as dúvidas se aglomeram
Penetram,
encafifam a resposta de se achegar!

Inserida por StaWod

Eu gosto de gente
Que sente o sentimento aguado do cotidiano
Sente sua arritmia
Inventa novos tons
Se arrisca a sair do aconchego da hipocrisia
E toca a alma líquida dos que estão ao seu redor.

Inserida por StaWod