adrianocarvalhos
Dizem que amar é um mar de flores, infelizmente não lhe contaram que até descobri-lo, muitos espinhos fincaram sua pele.
"Um dia, quando tudo isso passar, em um mundo onde não haverá dor. O dia em que á morte não existirá, onde tudo e todos serão livres, libertos do sofrimento. Por favor encontre-me na rua ao lado da sua, estarei esperando e rindo muito de tudo que só nos conseguimos ver"
Você pode pedir desculpas em todas as línguas mas nenhuma será suficiente para desfazer a cagada que você fez.
Ao longe vejo uma folha cair sozinha e solitária, antes de ir ao chão observo o vento acolhê-la e leva-la, e nesse calor abrasador esse aconchego seca-la, ao chegar perto essa folha que agora vejo se juntou ao chão frio e molhado, que felicidade a dela por saber que voltará a sua velha morada. Voltando a sua família renascerá, dessa forma saberá que nada vai permitir ao chão toca-la sem antes ter aqueles que sempre hão de ajudá-la.
Em um sono profundo percebo um suave toque dos lençóis, assim como a luz chega a terra nas partes mais íntimas desse modo me sinto. Ouso um suspiro e o silêncio dizer: "agora estamos a sós" Logo acordo e admirando a escuridão dou lugar a minha imaginação, me levanto e saindo a porta uma luz atravessa a fresta e diz:"o silêncio menti não confie em suas pobre palavras" Corro em busca de ajuda pois não entendo tamanha confusão, nesse momento caio ao chão que passa a dizer:"quantas vezes pisastes em mim e nada pude fazer" Agora um calafrio me toma e respirar não mas consigo tomando-me de tal maneira e pensando digo a mim mesmo será que ei de morrer?