Adriana Machado
Somos ótimos detentores dos remédios que curam: amor e carinho.
Só falta acreditarmos em nós mesmos.
Se estivermos atentos às experiências ao nosso redor, aprenderemos e nos adaptaremos às contingências da vida.
Pensemos nisso.
A cada momento do nosso dia, perdemos a oportunidade de ficarmos um pouquinho com quem é muito importante para nós: nós mesmos.
Desatrelemo-nos daquilo que nos "parece" importante e nos vinculemos ao que "é" realmente imprescindível para nós.
Juntos, somos mais fortes!
Muitas vezes, a vida nos mostra que não devemos enfrentar todas as circunstâncias sozinhos. Pessoas estão na nossa vida para com elas compartilharmos os nossos esforços e enfrentarmos juntos as adversidades.
Às vezes, não percebemos que, o que nos liberta, são as pequenas coisas. Paremos de nos fixar naquilo que não possuímos ainda e valorizemos o que já conquistamos. A Felicidade está aí. A liberdade, também.
Quando estamos acometidos pela dor da "perda" de um ente querido, todo pedido pode ser sentido como inalcançável. Mas, precisamos acreditar que jamais perderemos alguém que amamos, pois os laços que nos unem são inquebrantáveis. Firmemos na fé que portamos para que o consolo se faça e a vida continue até o nosso reencontro.
Vivemos o que plantamos.
Por isso, conquistaremos a paz quando semearmos pensamentos e atitudes construtivos. O conflito, porém, estará em nós, se semearmos o que não nos convém.
Nos planos astrais, somos o que construímos em nosso íntimo. Quando nos alimentamos de fé, da certeza do amor do Pai, explodimos em luz, por estarmos em conexão com Ele.
Que sejamos labaredas constantes explodindo de amor.
Quantas vezes, temos concepções diferentes dos outros e não somos compreendidos? Em razão disso, por desejarmos compreensão, deixamos de pensar como antes e perdemos a nossa identidade.
Que possamos mudar de pensamentos sempre, mas pelos motivos certos...
Somos a cada momento chamados para a Tarefa no Bem.
Que possamos aceitar o convite que a vida nos faz para sermos úteis aos nossos semelhantes.
Não nos omitamos em auxiliar na dor alheia, mas não desejemos que a sua dor seja a nossa... talvez, não déssemos conta de suportá-la.
Nos dias atuais, temos dificuldade de nos permitir descansar, como se fosse algum pecado ou demonstrássemos alguma fraqueza.
Não permitamos que essas ideias preconceituosas nos levem ao esgotamento físico e mental e nos tirem a paz merecida de um merecido descanso.
É muito forte em nosso ser, a ideia de que, na ausência de um ente querido, o único caminho a ser vivido é o do sofrimento. Mas, se agirmos assim, estaremos condenando os nossos amados a sofrerem junto!
Eles nos sentem, eles nos querem bem, não desejam o nosso sofrimento.
Sem desejarmos, estamos dizendo a eles que também precisam sofrer pela nossa ausência! Estamos condenando-os a um futuro de dor e sofrimento em seus corações!
Se não desejamos isso para eles, precisamos servir de exemplo e viver.
Claro que teremos saudade, mas que esta nos traga aos olhos as lágrimas amenas que nos aliviarão a ausência e que nos lembrarão que tivemos a oportunidade de construir um laço de amor pleno e que, logo mais, estaremos juntos novamente.
Muitas vezes, achamos que, com a partida de quem amamos, temos de adotar a postura de um sofrer sentido, de um sofrer sem fim. Pensamos assim porque acreditamos que não podemos ser felizes sem aqueles que se foram.
Que possamos mudar esse nosso jeito de pensar, porque os que se foram nos amam e querem o nosso bem e rezam por nós para que sejamos felizes.
Se não podemos fazer isso por nós, que façamos então por eles!
Precisamos nos lembrar que o que somos aqui seremos lá.
Por isso, lá será um reflexo de como vivemos aqui.
Levantemos a verdade em nossos corações.
Se acreditarmos que podemos, tudo faremos Naquele que nos fortalece.
Acreditemos no nosso potencial e ajamos para o nosso melhor.
Quantas vezes nos sentimos acuados e com medo, como se fôssemos coelhos ante o predador implacável. Alguns de nós podemos acreditar que o predador é a Vida somente porque não a compreendemos. Ela não é nosso predador e sim a nossa "mãe" que nos orienta e nos leva a compreender o quanto crescemos na nossa caminhada.
Valorizemos, portanto, a Vida.
"Se não estamos atentos ao que se passa em nosso íntimo, estaremos atentos ao que se passa ao nosso redor? Por incrível que pareça, podemos estar sim."