Aden Brito
LOUCURAS DE AMOR
Querer e não te ter
é como admirar o mar e não sentir suas águas.
Querer e não te ter
é ser sol, lua e mar, sem nunca se encontrar.
Te ter e não te querer
é renunciar a um diamante raro,
é negar o brilho que ilumina até as sombras mais profundas.
Tocar-te é navegar nas profundezas do oceano,
uma vertigem que enlaça, uma viagem que consome,
onde dois corpos se perdem em labirintos de paixão.
Loucura de sedução,
um enredo onde o desejo escreve suas linhas,
envolvendo-nos no êxtase de amar e ser amado.
Não apenas um "eu te amo",
mas um viver pleno:
sentir, tocar, cuidar, doar-se por inteiro.
Loucuras de um amor proibido,
intenso como o instante que não se repete,
que arde em milésimos de segundos,
como a primeira e a última vez.
E quanto maior a loucura,
mais indelével será a lembrança,
gravada como fogo na memória,
eternizada na poesia da saudade.
ANA LÚCIA
Ana Lúcia, nome que o vento sussurra,
na melodia suave que a tarde murmura.
Teu riso, aurora que ilumina a terra,
teu olhar, segredo que o tempo encerra.
És a dança serena do rio com o mar,
um enigma que a lua insiste em buscar.
Cada passo teu desenha poesia,
um compasso perfeito na melancolia.
Ana Lúcia, na tua presença há calor,
como se o mundo inteiro florescesse em cor.
És mais que um nome, és um momento,
um céu estrelado em cada pensamento.
Não há palavra que alcance teu brilho,
nem verso que traduza o infinito em estilo.
Só sei que ao falar de ti, a vida sorri,
e o coração encontra o que sempre quis.
Em 08 de Abril de 2025, Manaus-AM
Todos direitos reservados, lei nº
9.610 de 19.02.1998
Ana Lucia Pimentel
"Ana Lúcia,
este poema é um reflexo daquilo que você inspira, um fragmento das palavras que meu coração não consegue guardar. Cada verso nasceu da sua essência, e espero que eles toquem seu coração da mesma forma que você transforma o meu em poesia."
Aquele Olhar
(Por Aden Brito)
Tudo era belo, um encanto sutil,
E nasceu em silêncio, naquele olhar febril.
Um sorriso radiante, um brilho sem fim,
E o gosto de um beijo que ficou em mim.
Pele suave, tão doce ao tocar,
Boca macia, difícil de não desejar.
Entre lençóis e segredos a nos consumir,
Um amor proibido, impossível resistir.
Os corpos dançavam, se perdiam no instante,
Entrelaçados no desejo vibrante.
A música ao fundo, o peito em chama,
Dois mundos colidindo no fogo da cama.
Te olhar, te tocar, te amar sem medida,
Era o que bastava pra preencher minha vida.
Se era erro, nunca quis saber,
Apenas deixei aquele olhar me envolver.
Agora é memória, um eco no peito,
Um amor louco, intenso, imperfeito.
E mesmo que o tempo tente apagar,
Ainda vive em mim... aquele olhar.