Adélio do Tempo
Deixa ela dormir, ela é magra e maravilhosa!
Não amassa nem o lençol de cambraia.
Só pesa a fronha com seus sonhos!
Na cozinha da minha avó, fagulhas de fogo e fuligens desenham o seu nome em letras cursivas! Olho pro céu, vejo seu rosto nítidamente em formato de nuvens sorrindo
Do outro da rua
Na esquina de seu muro hereditário
Tem um recado mosaico
São apenas palavras escritas com sereno!
AMO TODO MUNDO NO MUNDO!
Adélio do Tempo 16/11/2010
Odeio acreditar que você tem inimigos.
Odeio sentir frio,
Prefiro abraços!
Odeio guitarra desafinada.
Odeio gente abstrata.
Odeio pessoas fracas.
Prisioneiras aos matriarcas.
Odeio gente que pensa
Que a noite pode esconder as rugas e o passado.
Se vestem de bebidas
E se acham intelectuais,
Músicos, poetas, atores, pintores, cantores e ricos.
Mas gosto de todos
E para cada um,
Quero dar um presente que não tenho!
Espermatozoides Vulgares
São vulneráveis
Os espermatozoides vulgares,
Cuidado.
Sujam lençóis e as entranhas.
O prazer tem limites.
Sinta medo
Do momento eterno,
Não somos
Eternos.
Equalizar almas
Nem sempre é possível.
Pessoas infelizes
Pecam contra seu próprio espírito.
Vantagens no escuro
Não são glorias.
Encontre o seu próprio erro.