Adam Gobett
A maior parte de "nossos" princípios não são nossos. Ao longo de nossa vida ou nos foram impostos por outras pessoas ou pegamos emprestado delas. Como não são nossos, podemos alterá-los ou eliminá-los quando nos aprouver.
Alguém me perguntou se acreditava no Diabo... Respondi-lhe que da forma como se acredita eu não acreditava. Mas, acreditava em um Diabo que mora dentro de mim e que estou aprendendo a domesticá-lo até deixá-lo bem pequeno para que não cause mal nem a mim nem a outros. Disse-lhe ainda que ele também tinha um Diabo dentro de si. Começou a contestar. Fique tranquilo. Nasceu com você e você vai morrer com ele. O Diabo em que acredito é meu Ego. Quanto maior, pior para mim. Diminuamos seu tamanho e ele deixará de me atentar e atentar os outros...
Se eu acredito em Deus? Claro! Como médico, vejo o corpo humano como a maior das maravilhas que há no mundo e não consigo imaginar que uma coisa tão linda e tão complexa tenha surgido por acaso. Tudo no corpo humano parece ter
sido planejado por uma mente superior que não está ao
alcance do homem. A essa mente superior e criadora dou o nome de Deus.
O homem é místico por natureza. Em todas as culturas primitivas o homem sempre se voltou para algo que considerava um ser superior e que ele chamava de Deus e
de quem esperava receber favores ou evitar castigos.
Todo artista preza muito seu trabalho e procura protegê-lo. Também Deus, sendo o artista idealizador dessa obra chamada homem deve dispensar muito carinho à sua obra artística.
Deus está dentro de cada um de nós, quer seja bom ou mau.
Quando a humanidade despertar para este fato, não haverá
mais guerras entre partes da humanidade porque Deus não
pode lutar contra ele mesmo.
Há vários tipos de preconceito: religioso, ideológico, etc. Todos eles como que óculos não adequado ao individuo distorcendo toda a realidade. Todos até certo ponto tolerados. Mas difícil mesmo, é tolerar nos dias de hoje pessoas que apresentam preconceito de cor e de raça.
Tais pessoas precisam de ajuda para sairem do atraso em
que se encontram.
Um relacionamento a dois é como as estações do ano. Primeiro, a primavera, tudo são flores, clima agradável;
com o casamento segue o verão. Clima quente, mas com muita
festa. Em seguida entra o outono, trazendo amenidades para
o casal, como as árvores descartam suas folhas, também é
época de jogar fora muitas coisas que foram importantes.
E por fim, o inverno. A frieza se instala, o diálogo
termina e ambos, sós, esperam pela morte.