Abreu
Vou pra não voltar: falar mal de você na mesa mais esquecida daquele canto mais escuro e cheio de moscas, no bar mais vagabundo.
Eu te odiei por ter partido e me deixado sem escolhas. E me odiei ainda mais por não ter aprendido a viver sem ti. Sentia raiva da vida, pois ela havia tirado de mim a melhor parte, e sabia que nunca mais teria de volta.
Com o tempo, o ódio foi virando saudade, a saudade se transformando em necessidade, a necessidade tocando a morte e, a mesma, foi me corroendo. Pouco a pouco. Meu coração bate, minha mente explode com um turbilhão de pensamentos, mas eu não me sinto vivendo, quando abro os olhos e não a vejo. Não tenho sentido algo, na verdade. Olhar para o espelho é como ver uma outra pessoa... E você não gostaria de quem me transformei em sua definitiva ausência.
As pessoas passam na rua e me perguntam se eu estou bem... “Droga!, que sensação ridícula.”, é complicado responder. Seus beijos me fazem tanta falta, e suas piadas, que nunca foram das melhores, são a única coisa que eu peço pra Deus toda noite. Aquele mesmo Deus que nunca acreditei e você sempre me perturbou por isso. Não, ainda acho que o homem veio da poeira das estrelas, mas é bom, de vez em quando, acreditar que, quem te tirou de mim, tinha planos melhores pra ti... Mesmo que só enquanto fecho os olhos pra pensar no quanto me fez feliz e nem sempre teve o que merecia. Pois nada dói mais do que pensar que podia ter me entregado mais, te abraçado e escutado mais. Eu devia ter me esforçado pra te entender melhor e nunca ter feito lágrimas correrem pelo seu rosto. No final das contas, estou derramando cada uma, dez vezes mais. Mas é que... Era cômodo estar em seus braços, sem ter dúvidas de que nunca me soltaria. Era confortável saber que, mesmo sendo um tanto arrogante e chato, você não iria á lugar algum.
Hoje percebo que os velhos sempre estão certos e aqueles ditados, irritantes, freqüentemente, fazem sentido. E vivo só porque ainda guardo esperanças de te encontrar por ai, nesse vazio. É o medo de partir e isso acabar de vez com a possibilidade de te sentir novamente.
Sei que não vai ler esta carta, mas eu queria tanto que soubesse o quanto ainda a amo. Estou perdendo o fôlego desde o acidente. É como ter ar o suficiente apenas pra sobreviver e, conseqüentemente, vagar carente de perspectiva, pois as minhas desapareceram quando você fechou os olhos e me deixou aqui, sem aviso ou preparo.
Com amor ( E dor),
Chris Parker
“Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, nós nunca estamos preparados para perder alguém.”
- Nicholas Sparks
Macaquinho moldado ao violão
Três faróis, haja tentação
Todas em sincronia, meninas no pedal
Chegou Chiquinha, alegria matinal
Lá vem ela, a felicidade na magrela
Embalando a magrela, lá vem ela!
Sol brotou, ciclovia no litoral
Raios tingindo o mar, palpitando o coração
Seguindo sempre, alegrando o visual
Momentos mágicos, em plena contemplação
Lá vai ela, na brisa da magrela
Desfilando na magrela, lá vai ela!
Tantas ladeiras, na terra da magia
Ninguém desiste, sobra motivação
Vencendo obstáculos, sem feitiçaria
Sobejando cansaço e animação
Lá vai ela, curtindo a magrela
'Clipada' na magrela, lá vai ela!
Pink, black, flores perfumadas
Mãos estendidas, sorrisos nas postagens
A flor mais bela, visualizo na magrela
Retorna ela, 'chic' na passarela
Lá vem ela, a felicidade na magrela
Embalando a magrela, lá vem ela!
(tá porra!)