Abrahan Rocha

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Às vezes é o medo que nos impede de chegar a lugares altos.

Vivemos hoje em um mundo onde as pessoas simplesmente demoram. Demoram demonstrar carinho, amor, atenção. Demoram até mesmo para receberem estas coisas, pode até parecer loucura mas as pessoas elas demoram até para aceitar e receber.
Por mais que o outro esteja ali demonstrando todo amor, carinho, atenção, afeto, dizendo tudo que sente. A outra simplesmente não demonstra a importância. Fazendo então com que suja toda aquelas paranoias na sua cabeça e você começa a pensar e criar coisas que às vezes até nem existem. E do nada essas paranoias começam a fazer sentido para si. E você começa a deixar de se importar, de demonstrar tanto, já que a outra pessoa não se importa. Quando a outra pessoa entende, já é tarde demais! E o pior de tudo é que no final elas ainda dizem que estava ali com você, onde na verdade se fez ausente o tempo todo.

Eu tenho consultado vários livros de Sócrates a Shakespeare, tentando achar uma forma de expressar com palavras o quê nós sentimos um pelo outro, mas eu percebi que não há palavras para isso, quando você sabe que tem, você confia, você acredita, você se arrisca, fica disposto a sacrificar tudo, para manter custe o que custar.

Eu não aprendi dizer adeus...
As vezes nós enxergamos que o melhor é partir; é não ficar ao lado daquela pessoa que não nos faz mas tão bem, enxergamos que às vezes seria melhor correr para bem longe. E planejamos isso de todas as formas, mas a "droga do coração" não consegue executar, o coração não consegue dizer adeus. Ele não quer partir; fica acreditando que vai dar certo, por isso ele insiste e não entende que precisa sair de um amor que hoje não te traz mais a certeza das coisas. E isso vai te custar tudo, sua paz, saúde mental, felicidade, até mesmo um sorriso...
Podendo acontecer até o pior, a pessoa certa para sua vida vai passar por ti, mas dessa vez você quem será o errado. Por que você vai ter gastado todos os seus limites, todas as suas forças de acreditar em um amor errado. Então diga adeus a quem sempre quis partir.

Já mergulhei em águas rasas, a primeira vez foi no dia 1 de janeiro de 2007, uma piscina, águas claras azuladas, porém águas enganosas, fiz o famoso pulo "peixe" mergulhando, eu queria ir bem fundo. Porém exagerei na medida, bati o rosto no chão, fui poucos metros a frente, veio uma tontura, enjoou, ânsia de vomito, emergir rapidamente, medo de reações piores. Mas ficou tudo bem e passou, restou só aquele medo de pular novamente e ir fundo de mais. Algo superável.
A ultima vez que mergulhei em águas rasas, trouxe consequências piores, a primeira delas foi "partir" meu coração deixando dores imensuráveis; fiquei danificado, quebrado, partido, espatifado, fragmentado, estilhaçado, esfacelado, despedaçado, espedaçado, dividido, fraturado, rompido, deteriorado. Uma angustia com náuseas, mas não comuns, era uma espécie de dissabor. Ele aconteceu no dia 8 de novembro de 2016. Elas não foram sentidas de imediato, foi uma decorrência, subsecutivo, uma hemorragia interna, só pude sentir tempos depois, no dia 10 de maio de 2018. Esse mergulho não foi em uma piscina, lago, rio, mar. Nado do tipo. Foi em uma pessoa. Que mostrou ter profundidade, uma profundidade falsa, aparente, criada, fingida, ilusória, fictícia, inventada, simulada e quando mergulhei a água mal cobriu os pés. As consequências são das mais graves. Traz junto um trauma de nunca mais querer, mergulhar, confiar, acreditar em alguém. Fuja das pessoas rasas elas são as piores que existem. Antes de mergulhar em alguém, "entre andando" e veja se vale apena.

Cada segundo sem ela parece um ano e assim os dias se tornam séculos e meses milênios