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Acordando de um sonho
O amor deveria ser difundido sem olhar para quem e ser tratado com a mesma seriedade que pais e filhos respeitam, e que casais se entregam.
Podem ser indagações bobas e bastante recorrentes. Mas como posso ficar tranquila se percebo que ao mesmo tempo que quero ajudar o próximo com as melhores intenções, sou hipócrita quando quero priorizar os íntimos?
Então como entender tanta dualidade, moralismo e afeto? Talvez, o melhor é acreditar no estoicismo para que me submeta no prognatismo do destino e sofra menos com as as surpresas do desconhecido, afim de que não magoe o outro.
Porém , peço licença, para acreditar na esperança que madre Tereza de Calcutá nos deixou ' o importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá'.
Felicidade
Quando irei acordar?
Minha certeza me machuca
Não há mais beleza em amar
Nem a cor está presente
Porquê sou boba?
Porquê é tão difícil aceitar?
São perguntas constantes
Que nem o dia raiar
Será o medo do imprevisível?
Ou a negação de mudar?
Eu, dona do próprio meu ser
Mas sem saber o que é ser
Eu choro, saio de mim
Enquanto a vida rir
Quando irei te encontrar?
Lembra de mim
Porque estou desesperada atrás de ti