Frases de autoconhecimento na psicologia para transformar sua mente
Não é força de vontade que nós temos que procurar dentro de nós, mas sim, o respeito por nossas vontades – só o respeito por nossas vontades nos levará a cumprir com o que for preciso para chegar aonde queremos.
Quando você não busca se autoconhecer, sua vida começa a ser parte da ideia de outra pessoa ou instituição.
Para mantermos a paz interior precisamos muitas vezes ouvir para além do que nos é dito e ficarmos surdos diante de muita coisa que nos dizem.
Desafios não servem para nos deter, mas ao serem superados nos impulsionam a seguir adiante com maior determinação e força.
Gratidão, ô palavrinha que se banalizou nesses últimos tempos...
É interessante ver isso já que a gratidão é referenciada na Bíblia como algo fundamental: “em tudo daí graças” - 1 Tessalonicenses 5:18, mas só que hoje ela virou uma forma bonitinha de ser simpática ou uma forma barata de justificar a inércia corruptível de vidas que se aprisionam em seu comodismo.
Porque vamos combinar, somos mestras em dizer o que queremos ouvir. E noutro dia vi uma mulher que era moralmente abusada pelo companheiro dizer: não posso reclamar, tenho que agradecer por ser casada.
Ei, isso tudo é medo de ter que agir?
E a outra que me disse: não quero mais preocupar com o tamanho do meu corpo, sou grata porque tenho um...
Fala sério? Será que é grata mesmo? Porque quando você é grata você quer bem, ou eu estou enganada?
Então para de achar que a gratidão precisa ser simplista e passe a observá-la num contexto.
A moça do primeiro exemplo deve ser grata sim: mas por ter aberto os olhos e observado que ela precisa viver uma vida de medo e submissão.
A moça do segundo exemplo deveria ser grata sim por ter o corpo, mas ela deveria fazer dessa gratidão um motivo para se cuidar e não uma desculpa para justificar seu descaso ou sua preguiça de sair da inércia.
A gente é bem espertinha quando quer, não é mesmo?
Veja meu exemplo, morro de vontade de correr (mas insisto na história de que tenho uma lesão – sem ao menos ir ao médico para fazer acompanhamento) e daí, justifico tudo dizendo apenas que não posso correr e que sou grata por ter pernas e andar. E quer saber o pior? Eu muitas vezes sou tão convincente que acredito...
Só que o que eu e as outras citadas temos é preguiça: preguiça de sair da inércia, preguiça de ter que tomar um rumo novo, preguiça de deixar a zona de conforto, preguiça de viver...
Mas daí, a gente diz que é grata e fica bem na fita do politicamente correto, não é mesmo?
Fala sério! Seja grata, tenha força, tenha fé, tenha foco, mas, por favor, tenha coerência de atitudes no você tão banalmente que verbaliza. #vocepodemais #coachrobertafroes #emagrecerdepoisdos45 #vocenocontrole
O fracasso não é um estado do ser. Ele é uma situação momentânea pela qual todos passam, passaram ou passarão. Ninguém é fracassado, mas sim, todas as pessoas o experimentarão em algum momento na vida. O fracasso não define ninguém, a não ser que a pessoa se convença disto.
As derrotas temporárias são como a ferramenta do escultor que o permitem tirar os excessos de argila e chegar na modelagem do vaso perfeito. São como a paleta do pintor que parece uma mistura bagunçada de cores, mas que passam a fazer todo o sentido quando o quadro fica pronto. O fracasso é o tênis rasgado do corredor, é a unha ferida da bailarina, o braço enfaixado do jogador de vôlei, o joelho dolorido do jogador de futebol, a rouquidão que todo cantor tem quando não está no palco. Fracasso é o molde do artista.
Constantes Vagantes sem Rumo
Falar de amor é sem dúvidas a coisa mais complexa, inclusive refletindo com base no mundo qual vivemos, onde tudo parece tão superficial, nada é duradouro, e simplesmente buscamos preencher o vazio qual mau sabemos da existência, pois não nos conhecemos... É aí que acredito ser a raiz de muitos males, a falta de autoconhecimento e de profundidade de nós mesmos, tal falta que nos torna constantes vagantes sem rumo.
É bem como escutar aquela frase tão famosa “quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Podemos até refletir a respeito, mas seu significado é ainda mais profundo que o entendimento mais profundo, pois nós caminhamos exatamente para onde sequer sabemos. Alguns de nós acreditamos estar trilhando algo que queremos, mas será de fato o que realmente queremos? É bem difícil responder, pois não nos conhecemos da maneira qual deveríamos e por conta disto, acabamos por nos precipitar em relação a quem somos, abraçando o autoengano ao invés do autoconhecimento, e pecamos por não saber a questão crucial para os significados de nossas vidas, e então nos tornamos constantes vagantes sem rumo.
Nossa busca por significado é constante e no decorrer costumamos atribuir valor a coisas que são apenas coisas, deixando de lado o que realmente tem valor. Preferimos gravar um show por completo, simplesmente para alimentar a necessidade fictícia de atenção dentre outros, e por isto deixamos o valor da experiencia de lado, não focamos no agora e perdemos a oportunidade de sermos a melhor versão de nós mesmo, simplesmente por não estarmos presentes no agora, estando divididos em diversas partes. Estamos fragmentamos e ao mesmo tempo precisamos ser cada um destes fragmentos e nunca somos apenas um, um inteiro, mas sempre divididos, buscando completude, conforto pela falta, e felicidade inalcançável. Quando falamos de amor, partimos da mesma busca e passamos a confundir muita coisa, pois aliás, não sabemos realmente o que queremos, e por isto, passa a ser uma busca sem rumo. O verbo amar passa a ser apenas mais uma palavra que justifica a sensação fictícia de completude e conforto, entretanto, não passa de uma mera ilusão, pois adotamos hábitos tão destrutivos que mau percebemos e então nenhuma relação dura, e nada é feito com entrega total, estando inteiramente no agora, desfrutando os sabores de ser quem é em sua totalidade, enquanto continuamos a ser constantes vagantes sem rumo.
Não desista só porque a sua vontade ainda está em descompasso com as suas ações!
Você só precisa fazer o que tem que ser feito, com ou sem ela.
Nenhuma vida é capaz de ser sustentada no porquê do arrependimento ou das justificativas, mas ela ganha força e forma no "pra que" de um propósito.