Frases de autoconhecimento na psicologia para transformar sua mente
Entre Luzes e Sombras: Minha Jornada Fotográfica
Desde o primeiro clique, aprendi que fotografar vai além de registrar imagens – é eternizar sentimentos e momentos que me definem. Cada fotografia guarda uma memória, uma emoção, um capítulo da minha história. Em meio a desafios e pausas forçadas, encontrei na arte de capturar o mundo um refúgio e um caminho para me reencontrar.
Minha trajetória se desenrola em contrastes intensos: as luzes que iluminam os instantes de beleza e as sombras que, mesmo dolorosas, me ensinaram a valorizar cada recomeço. Em cada rua, cada rosto, e sobretudo em cada canto de Indiaroba, vejo a riqueza de uma cultura que me inspira e me molda. Essa conexão com minhas raízes transforma o ato de fotografar em uma celebração da vida – uma homenagem às tradições, à memória e à identidade que carrego.
Mesmo quando a exaustão e a insegurança ameaçaram silenciar minha voz, eu me recusei a deixar o sonho morrer. Em meio ao silêncio e à luta interna, minhas palavras e imagens se tornaram a prova viva de que, mesmo na solidão, há uma força que me impulsiona a continuar. Cada página deste portfólio é um testemunho do meu esforço, da minha resiliência e da vontade de deixar minha marca no tempo.
Aqui, reúno não apenas fotografias, mas a essência de cada momento vivido – um registro que, espero, fale por mim mesmo quando eu não estiver mais aqui. Este é o meu legado, a narrativa de uma jornada feita de luzes, sombras e, sobretudo, de autenticidade.
O sofrimento alheio pode despertar compaixão, mas jamais será verdadeiramente compartilhado, pois cada um já carrega o fardo invisível da própria existência.
Às vezes, buscamos sem encontrar, outras encontramos sem alcançar, e mesmo alcançando, por vezes não conseguimos materializar. Mas não me afeta, nem compromete quem sou, nem o que busco e não serei menos que o melhor de mim. Importa é persistir, pois é na busca constante que se revela o verdadeiro valor da jornada e o poder transformador que nela habita.
Não são os pequenos prazeres que dão o verdadeiro sentido à vida, também não são os grandes. Ninguém nunca foi, não é e não será perfeito, desde que se entenda por perfeição a capacidade de agradar a todos. Mas, para mais além do aparente caos, a plenitude está sempre presente.
Não existe fórmula mágica. Existe foco, disciplina, determinação e conhecimento.
Para concretizar sonhos e objetivos é necessária uma aprendizagem constante.
Pouco importa o seu nível de cultura geral ou o quanto sabe acerca de determinada área. Considerando a constante evolução em que vivemos, é determinante reconhecer que pode sempre aprender mais.
Seja qual for a área que mais o apela e interessa, poderá sempre desenvolver conhecimentos no âmbito da mesma.
A delirante expectativa das pessoas, hoje em dia, de que tudo seja gostoso, fácil, simples e rápido.
Daí surgem as fórmulas mágicas: 21 dias disso, milagre daquilo e por aí vai. Nada disso funciona, mas as pessoas insistem em acreditar nessas promessas.
Tal reflexão me faz lembrar de uma pergunta que recebi um dia desses, no direct: "defina inteligência emocional em uma palavra". É isso que as pessoas querem. Tudo superficial, tudo raso.
Gostaria que todos soubessem que, se você quer uma vida menos irrelevante, você precisa parar de procurar atalhos e fórmulas mágicas, e em vez disso buscar conhecimento sério. Se você permanecer no raso, sua vida será eternamente rasa.
Como uma borboleta, a minha metamorfose ainda não está completa. Sigo caindo em tropeços, arrancando curativos e enganando o meu corpo dos processos que ainda irei passar. Árduos processos, mas tão importantes para cada instante de minha transformação. O passado calejado de dor, acrescenta em minhas futuras histórias uma coroa de vitória. Despejando o que é mau, controlando o caos e criando algo bonito em tudo isso. Acho que é dessa forma que quero ser lembrada. São pequenos fragmentos de minha transformação.
Meramente ilustrativo reconhecer as mudanças que são partidárias de dentro pra fora. As lacunas que sobrevivem a grandes marés de emoções carregadas consigo de solidão e cores perfurantes de um coração pequeno, mais grandemente enganoso, envenenado de ilusões. Tem dias que são carregados de um cinza frio, com chuvas em formas de lágrimas e o corpo pronto para aconchegar-se em uma poltrona quente. O aconchego do vazio transborda pela coberta que afaga a pele avermelhada, pronta e aberta para a esperança de que dias com céus azuis virão. Muito em breve.
A flor miúda de cor amarelo mostarda com pequenas seis pétalas sobre minhas mãos gira enquanto meus dedos se movimentam. No chão, sobre a grama alta abandonada, pétalas esvoaçam despedaçadas com sinais próprios de que alguém talvez descuidado já passara por ali. Observo em silêncio seus pedaços. E na tentativa infundada, tento encontrar alguma ainda inteira, que nem a que estava sobre minhas mãos que também não estava mais. Em pedaços como ontem eu estava.
É injusto, mas sei que mesmo nesse terreno abandonado elas voltarão a florescer, de novo e de novo. Não importa quantos passem por ela e as despedacem. Quando as olho, me lembro de mim. Quando as olho relembro de cada passagem e de cada momento que precisei me despedaçar para manter quem passava completo. E quanto mais você deixa levar pedaços de você mais incompleta e insatisfeita fica. E é por isso que hoje não arranco mais pedaços de mim para manter o outro inteiro. Não me rasgo para cobrir as feridas à mostra de quem não busca curá-las. Nessa vida, de um jeito ou de outro, só tenho como me responsabilizar por mim. Porque no fim, de um jeito ou de outro somos tudo que temos. E quanto mais você se dá onde não se é recíproco mas despedaçada fica. Mais sozinha caminha.
A liberdade me dá as mãos todas as vezes que escolho ser eu mesma. Ser livre adentra de encontro a escolha. A não ser imutável, muito menos me prender a coisas, pessoas ou vícios que com o tempo, por partes, irão me destruir. Ser livre é somente ser. Ser no simples, no plural, no singular. É não precisar de muito. É se contentar, mas manter sempre um coração sonhador.
Andando em meio aos cacos,
Com vista embaçada,
O coração perfurado,
Ainda assim vejo flor.
As pernas cansadas
Olhos inchados
Pés perfurados
Ainda sim vejo flor.
Ver flor é o que faz ainda ter sentido,
Ver flor trás vida ao mundo ambíguo.
O coração é mais forte do que pensa.
Ele sente as agulhas da mesma forma que as usa para se remendar.
Ele pulsa cambaleando, mesmo quando o tentam parar.
O coração é mais forte do que pensa.
Das rachaduras que geram cicatrizes, cravam raízes que buscam firmemente de alguma forma florescer em um meio inóspito, mesmo carregando o medo, não se deixam parar.
Para estar vivo é preciso se vestir de coragem e entender que o seu coração é muito mais forte do que você pensa.
Mergulho onde meus pés não encontram o controle. Afundo na distância onde os olhos não veem nenhum rastro de luz. Parece perdido, mas é onde me acho. Me acho na pele, no som, na cor, na forma, na dança. Danço na escuridão das águas que já estão sobre a minha cabeça e na lama que me prende ao chão. Como uma flor de lótus, me purifico e renasço.
Carregar nas costas a conexão que nos lembra de ver beleza nas coisinhas pequenas, na insignificância. A magia que nos lembra que a vida é um eterno processo de transformação e renovação. É sendo o que apenas se é. É tirando toda bagagem que carrega o que não se precisa mais. É limpando as lentes todos os dias que se vê melhor, que desfaz de si o que invalida o outro. É retornando para si, e esvaziando de si, e se enchendo de novo. É dando espaço mais para luz e aos pouquinhos, em pequenos passinhos, removendo as sombras que encontramos o espaço mágico da sabedoria.
Mulher caracol,
precisa voltar para dentro
onde é no escuro que se encontra a luz,
onde se encontra em sua própria pele.
Mulher caracol,
cresce quando se enxerga,
é enrolando-se pra dentro, para o profundo
que se auto conhece,
auto descoberta.
Você precisa se plantar para renascer.
Em muitos casos é preciso florescer em meio a lama. E em detrimento ao caos, encontrar o ponto de equilíbrio onde faz com que cheguemos perto da pureza. É quando sentimos, questionamos, que a gente se conhece, se encontra. Sim, é sentindo demais, sentindo a flor da pele. É continuar caminhando mesmo que de cabeça baixa, mantendo os olhos para frente, de frente ao coração. É acreditar no bom, no puro e no belo, sem perder as esperanças. Com passinhos pequenos quando estamos atentos para dentro de nós que a gente chega lá. Onde a luz é realmente pura.
É solitário, frio e apertado. Enquanto os olhos se mantêm fixados e os pés vacilantes parecem nadar sobre a escuridão. Sombrio e caótico. Sua mente te faz acreditar que esse ciclo nunca vai acabar, que o eterno se abraça a ele. Ali em silêncio você se lembra também que não foi fácil ser lagarta. Que não foi fácil se rastejar, ser pisoteada. A vida é dessas, às vezes te dar uns socos no estômago. Guarde a esperança, é o que dizem. Mas a vida também é um grande "descobrir-se". Só os atentos entendem, percebem. Não os que fixam os olhos nos outros, mas em si mesmos. Afinal, é dentro do casulo que a gente mais se encontra, se descobre, se entende. A gente encontra nossa luz, mas também a nossa escuridão. Mas um dia, se trabalhar muito bem nisso, reajustando as nuances a gente sai desse casulo, mais belos do que nunca. A gente encontra os céus.
Se comprometa com você, com seus sonhos, com sua verdade. Não espere coisas grandiosas que partam dos outros, afinal, de alguma forma, tudo que temos somos a nós mesmos. Não dá para mudar aqueles que te ferem, nem esperar que lhes entregue amor, só quem encontrou dor. A única que você pode mudar é a você mesmo. A única que você consegue controlar as palavras, ações e sentimentos é a si mesmo. Lembre-se.E que essa mensagem não se perca no caminho.
Se o caminho ainda te entrega o inverno e o que restam nas árvores são os galhos secos te proponho a olhar a volta, segurar a mão de quem ama, e continuar. Caminhe calmamente sentindo intensamente o frio que percorre as suas veias. Mas sempre com olhos abertos, bem atentos em busca das cores em dias cinzentos. Eu sei, pode ser que com as vistas embaçadas não veja. Mas em oculto, a primavera está bem ali próximo a desabrochar.
Às vezes tudo que a gente quer é essa sensação de transformação, de ter um pedacinho da pureza dentro da gente, ter um novo propósito, um novo sentido. Algo que poderia ter sido descartado mais que foi ressignificado, carregado de peculiaridades singelas. A vida é carregada de detalhes imperfeitos, irregulares, seus tons diversos, suas texturas e linhas trás o gosto de estar vivo, da liberdade de apenas ser, do existir e permitir. Da realidade sem filtro que carrega dor, mas que carrega tanta beleza que por medo preferimos descartar. Das insignificâncias que tomam vida, das miudezas que escancaram belezas quando realmente vistas! É a busca incansável pela magia que só quando estamos próximo do que realmente vale e realmente importa que podemos alcançar, sentir, cheirar...
A vida é o que acontece agora e ela está assim sempre nos ensinando. A gente está sempre buscando um novo sentido e isso é válido, afinal não dá pra ficar preso em um único lugar. Às vezes tudo que a gente precisa é do novo de novo. Abrir espaço no coração para novos caminhos, novos desafios, novos pensamentos...
O que dentro de você precisa ressignificar?
Quando acordo pela manhã, a primeira coisa que meus olhos procuram é o céu. Abro sonolenta a cortina de tecido pesado e fito a sua imensidão. Nem todos os dias as cores vibrantes permanecem, e hoje o que me esperava era um céu cinza. As nuvens cobriam o que de fato meus olhos esperavam ver. Mas sabia que ali por trás de algum jeito, o céu permanecia. Venho tentando sempre imergir na certeza de que tudo é passageiro. Porque afinal, até mesmo as nuvens pesadas acinzentadas no céu são. Uma hora ele abre e o céu azul volta. E em outros momentos ele se fecha de novo e abre de novo. É o passageiro que sempre espera de alguma forma o retorno.