Auto Aceitação
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…
Nós aceitamos!
Aceitamos o último sorriso,
o último abraço,
o último beijo,
o último olhar.
Aceitamos a morte do tempo,
as perdas... enfim, aceitamos!
Todavia, não estamos preparados e por isso sofremos calados,
vivendo a eterna aceitação de que a vida aos poucos morre.
E o que resta? É aceitar!
Toda cura é um processo. Até uma ferida precisa de tempo para cicatrizar. No começo ela sangra... Você precisa estancar o sangue, dar um basta naquilo que pode te matar.
Você estará frágil. Sendo assim, pense muito antes de ficar mostrando os seus machucados para alguém, que muitas vezes, não irá se compadecer da sua dor.
Passado o susto, precisa seguir adiante. Isso inclui evitar esbarrar em algo que tire a casquinha do seu machucado. Ou seja, fique longe daquilo que vai fazer a sua ferida abrir e sangrar. Parece óbvio, mas na prática, vejo muita gente voltando e procurando abrigo nas mesmas pessoas, e nos mesmos lugares onde sofreram todo tipo de violência.
Depois que a ferida fecha, e a dor já não se faz presente. Você tem que passar por um novo aprendizado... O de cuidar da cicatriz. Não procure milagre, sua cicatriz não vai sumir! A beleza está em aprender a viver com ela.
Não é difícil abrir mão de um grande sonho, difícil é abrir mão de tudo o que a gente projetou, enquanto sonhava.
Tentar entender porque o outro te feriu? Pensa numa roubada... Isso muitas vezes pode te paralisar. A cura está no seu auto resgate! Ame-se, cuide-se, proteja-se. Você é o seu bem mais precioso, nunca duvide disso.
Perceba que na sua vida você escolhe algumas coisas, mas outras são decididas pela vida, por Deus, você vai sendo levado. E a beleza é a gente aceitar essa dança, a dança com Deus.
Eu me perdi no que eu pensei que era, eu não sei o que sou, o que faço, o que quero.
Tentei me decifrar, sabendo da verdade em mim, negando pecados, amores e prazeres,
sabendo que o que eu mais queria ser, EU PODERIA e POSSO. Você não é o que dizem,
Faça, porque não fazer é desistir, não seja fraco, não desista. Amor vem de dentro e
dentro de você a verdade, força para lutar, para dizer que não mais, eu tentei desistir,
mesmo saendo que toda noite o mesmo pensamento iria voltar, o pensamento de NÃO, eu não quero isso,
eu vou mudar para eu me sentir melhor pra pessoas ao redor de mim. Mudar o jeito de pensar, o jeito de falar,
o jeito de se comportar, por simples carinhos falsos de pessoas falsas. Se sentir bem vem de dentro de Eu.
EU sou EU, mas sempre voltando em: EU me perdi no que eu pensei que era, EU NÃO SOU NINGUÉM. Tento e não sou feliz assim.
Primeiro você precisa se aceitar da forma que você é, tanto exterior quanto interior, procure sempre evoluir para melhor, e lembre-se, quando você aceita seus defeitos, ninguém pode usá-lo contra você.
Nem todas as pessoas possuem afinidades umas com as outras, e está tudo bem por isso! Você não é obrigado a "engolir" algo de alguém só pra parecer amável.
Você ama verdadeiramente quando reconhece que embora não possua afinidades, você respeita, deseja o bem e estará sempre disposto a ajudar tal pessoa quando necessário.
Você ama aceitando as diferenças, mas também se preserva. Você ama reconhecendo que tem o direito de não gostar e concordar! Verdades são sempre libertadoras!
A vergonha é universal e constitui um dos sentimentos humanos mais primitivos. As pessoas que não experimentam esse sentimento são carentes de empatia e não sabem se relacionar. Vergonha é um sentimento intensamente doloroso ou a experiência de acreditar que somos defeituosos e, portanto, indignos de amor e aceitação.
Acolhe todos os teus "eus".
Vê o rio, que em sendo leito, água e margem
Ainda assim, flui...e segue em paz.
LuDarpano
Quando os de fora começarem a reconhecer e usufruir do seu valor mais do que a família, lembre-se de que os de casa demoram muito mais tempo para aceitar que você mudou, cresceu e floresceu.
Senti uma brisa leve tocando meu rosto, então respirei profundamente. Sentei-me na sombra de uma árvore, fechei meus olhos e desliguei-me do mundo. Naquele campo verde com belas flores e ao som do cantar dos pássaros, pude, então, descansar.
A tempestade havia passado e o dia trazia novas promessas. O sussurro do vento cantava uma canção que dizia que era hora de recomeçar, desacelerar e seguir de onde o mundo parou. Então fui e aceitei a chance que me haviam dado. Nem tudo se perdeu.
" Às vezes tentamos nos encaixar em corações que não nos cabem. É difícil e doloroso de aceitar, mas é a verdade."
Em seu eterno fluxo, a água procura sempre o curso mais fácil. Não resiste. Contorna. E, mesmo assim, não perde o sentido do oceano.