Ausencia William Shakespeare Amor
Pode-se deduzir que a vida é dor, porque vontade é desejo daquilo que não se tem, é ausência, privação e sofrimento, sobretudo se considerado o fato de que satisfação duradoura e permanente objeto algum do querer pode fornecer.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Nota: Trecho de um texto do autor.
És presença. E, mesmo quando és ausência, és muito mais do que saudade. És vontade de ver de novo, de ver mais, de ver mais de perto, ver melhor. E tocar, de modo que, cada toque, eu tenha um pouco mais de ti em mim, para que não haja mais ausência. Te encontrar virou apenas uma questão de fechar os olhos. Tenho confundido 'eu' com 'nós'. Mas essa confusão só me acontece porque eu tenho certeza de tudo que eu sinto. E o que eu sinto é o tal do amor. Aquele surrado, mal-falado, desacreditado e raro amor, que eu achava que não existia mais. Pois existe. E arrebata, atropela, derruba, o violento surto de felicidade causado pelo simples vislumbre do teu rosto.
Não há mentira pior do que uma verdade mal compreendida por aqueles que a ouvem.
Pensar mal da humanidade sem lhe desejar mal talvez seja a forma mais elevada de sabedoria e de virtude.
Um escritor é alguém congenitamente incapaz de dizer a verdade. Por isso, o que ele escreve chama-se ficção.
Pensar é o que a grande maioria das pessoas pensa que está fazendo quando elas estão meramente rearranjando suas posições.
A razão brilha com dobrado resplendor quando assentada em humildade. Um homem capaz, mas humilde, é uma jóia que vale um reino.
Quase toda a seita do cristianismo representa uma perversão da sua essência, com a finalidade de adaptá-lo aos preconceitos do mundo.