Ausência de Amor
"Eu não posso desejar sua infelicidade, seu desalento.
Eu só rogo para que lhe bata o arrependimento.
Veja o que reside aí dentro.
Peço tempo ao tempo.
Para vivermos nosso momento.
O tempo é a cura mas, sem ti, o tempo só me é sofrimento.
A ausência do seu sorriso, repleto de vida, é o que me mata por dentro.
Da felicidade, você está sempre correndo.
Uma hora, vou-me com o vento.
E nem a mais amarga das lágrimas, nem a mais doce das palavras, poderá me manter por perto.
Então, aquele que sempre lhe amou, não continuarei sendo.
Mas ainda sim, eu não desejarei sua infelicidade, seu desalento..."
"Eu vivo melhor a vida porquê não temo a morte.
Não temo o azar porquê flerto com a sorte.
O que eu vejo como riqueza jamais me deixara pobre.
Dirijo o filme da minha sobrevivência sem nenhum corte.
Com o sucesso, ando na penumbra, pra que a inveja não nos note.
Nenhum ferimento me causou tanta dor, quanto a ausência do seu toque.
Se eu decidir ir, não espere nunca que eu volte..."
Tu que não estás cá. Cada vez que ouço o teu nome estremeço. Seja ele espelhado num letreiro, num livro, numa campa. Sempre foste uma personalidade forte. Demasiado forte. Temos isso em comum. Tenho a certeza que poderia ter aprendido muito mais contigo, e que continuaria a apreender se ainda cá estivesses para me mesquinhar e alourar o pensamento, tal como aquele que divagava na raiva inútil de uma criança, confrontada pelo seu maior semelhante.
Orgulho-me de ti e de quem foste. Orgulho-me de todas as trocas de palavras que ficaram por acontecer, nas entrelinhas de quando nos víamos agarrados ao mesmo pensamento.
Gostava que estivesses cá para ver quem eu sou e quem me fizeste ser. O meu Ser, só o é, completo, se carregar no coração tudo o que me passaste. Por amor, por carinho, por cismas e alaridos.
Com a idade e a ausência aprendi a valorizar as diferenças que nos unem. Aprendi a valorizar os teus erros, que surgiam apesar de tentares fazer o que achavas melhor, e a ver o melhor deles.
Sabes que me dói a alma? Porque não soubeste olhar, ou ver, ouvir e sentir, mas acima de tudo assentir. Porque não estás cá agora? Desde a partida que sinto que não apareceste em lado nenhum, por muito que te procure. Prometi-me continuar a procurar-te no céu e nas estrelas que dançam à noite, que formam as constelações de que tanto gostavas, o que torna obrigatório que lá estejas, porque mereces. Porque fazes parte disto tudo, mesmo não estando cá. E mereces ser feliz. Tenho a ideia, embora bastante enovelada, de que prometeste um reencontro platónico. Quando vi a porta fechar-se, mesmo sem saber (pelo menos conscientemente) de que seria a última vez que te veria, sabia-lo no fundo do coração, na medula dos ossos, no tutano da insignificância humana que me subjugaria a uma vida prostituída: por amor, por limpeza de consciência, por nivelação de sofrimento.
Desejo-te, com algum atraso, mas muito amor, um feliz Dia do Pai. Este foi o teu dia, mas todos os dias são e hão de ser, sempre, nossos. Sei que desde que a porta se fechou, há uma estrela no céu que brilha mais que as outras, principalmente quando daqui brilha um sorriso de volta.
A vida não têm sentido se a morte for a consequência e, a morte não tem sentido se a vida não for limitada.
Lembra do que me disse sobre querer que eu fosse feliz mesmo que você não estivesse presente? E se eu não puder ser feliz sem você presente?
A cama sente falta do cheiro que nunca sentiu
E com a noite vem a saudade, do alguém que nem partiu
Meu corpo lamenta a ausência do seu calor não emitido
Enquanto pulsa o coração à menção do amor jamais vivido.
CHAVE DA VIDA
Em tempos de crises, nos tempos mais difíceis onde tudo parece escuro no mais breu dos sentidos. Quando a voz barganha no meios das pregas, quando o olhar se enche de lágrimas e os ouvidos atroa no ouvir de uma bela canção. Pode existir ausência de pessoas e a falta de palavras. Mas não faltará o amor porque ele é a chave da vida!
Se a saudade falasse ela iria
odiar seu nome
suplicar que suma
Se a saudade falasse
ela te mandaria embora
Cairia fora todas as vezes
que te sentisse
Pois até a saudade não conseguiria lidar
Com o fato de estar sem você...
É um misto de emoções que me consomem por inteiro.
Nesse oceano de sentimentos, me afogo, não tem jeito.
A cada maré, algo de ti me domina, com total efeito.
Maré vem, amor. Se vai, ódio.
Maré vai, desprezo. Vem, desejo.
O todo me confunde, mar é rio.
Já não sorrio.
Rio profundo, que me inunda de saudade, solidão.
Rio se torna um ofurô, onde me banho no fervor da sua paixão.
Companhia minha, em sua ausência, se tornou a solidão.
O meu sonho, mesmo sem erro, é o frescor do seu perdão.
Sinto o toque frio do vento, infelizmente, não é sua mão.
E novamente, por inteiro, me consome, a emoção.
Emoção é o amor, amor é perdão.
Perdão é desejo e desejo é paixão.
Paixão de um só, infelizmente, é solidão.
Presença
Às vezes, mesmo estando presente, nos fazemos ausentes. Aproveite o momento junto… abrace, diga eu te amo, sorria, beije.
Não suportando a dor causada por tanto ódio e rancor fora revestir-se de algo que jamais teve e mesmo assim, faltava-lhe algo.
"Eu marco as batidas.
A cada beijo, a cada toque, eu sinalizo a minha despedida.
É minha ida.
Meu coração erra as batidas.
Será loucura, desejo, hipocrisia?
Era fantasia.
E eu marco as batidas.
Pra ter um momento ao seu lado mulher, eu daria mil vidas.
O que sou eu sem você? Tento fujir desse amor, mas estou em um labirinto, sem saída.
És tu meu ar, es tu meu Sol, amada minha.
Eu não fui, e se fosse voçê, eu não iria.
Lembro daquele nosso abraço; Ah mulher! Como minh'alma sorrira.
Sua ausência agride minha sanidade, e eu marco as batidas.
Do que me adianta o calor de outros corpos, se em sua ausência, eu sou só uma tarde fria?
Eu tentei, esperei, nosso amor não deu frutos, não teve saída.
Tampouco, despedida.
Esperanças de nós dois? Leviandade minha.
No calendário do meu coração, noto sua ausência, e venho marcando os anos, meses e dias.
E a cada palpitar do meu algoz, longe do teu ser, eu marco as batidas..."
Meu coração dilacerado foi dilacerado e dilacerado novamente. E eu não deixo de amar e eu amo, e eu amo loucamente.
Adentro, rompo teu campo de visão, como ação automática, quase natural
atrai-se, vem à mim e eu, como um tolo em frenesi, vejo um "se".
Chama-me para ti, para sí, envolvo e entrego-me, mesmo contra mim, a que sou afim.
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
Sinto o frio
Do vazio do quarto;
O frio na barriga
Causado pela
Tua partida...
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
O vento gélido
Na boca do estômago.
E desta vez,
não eram as borboletas...
Tantas reticências,
Só pra deixar claro:
Não terminal por aí.
Você saiu feito
A nevasca do mês
De agosto, me deixando
O desgosto de gostar até de mim...
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
Porque sei
Que sentes
O mesmo frio e,
Não fui eu que causei...
São nos dias
Chuvosos que
Você mais pensa em mim...
Respeite a felicidade do outro, reconheça o momento certo de sair da vida de outra pessoa.
Deixa seu egoísmo de lado e faz o que o teu coração não deseja, mas sim sabe que é o correto, aceita a sua incapacidade de fazer feliz quem você ama.
Nessa hora você vai entender que o verdadeiro sentido de amar é doação.
Leve consigo bem guardado e em silêncio, o sentimento mais lindo e generoso que se pode sentir o "AMOR".
Te ofereço o meu amor em forma de ausência e todas a intenções de felicidade.
Te desejo toda a felicidade, alegria e sucesso...
Te desejo o mundo minha IZA.
Com todo amor Uly.
O que fazer quando não se sabe o que fazer? Quando buscamos a resposta que queremos em todos os lugares mas não conseguimos absorver o que respondem como a resposta que bate aquela sensação de "é isso!". O que fazer quando o que se deseja parece utopia? O que fazer quando a alma grita por um sentimento correspondido mas que muitas vezes só encontra eco em atitudes, mas não em palavras? O que fazer quando o Eu Te Amo não é muito claro verbalmente mas as ações mostram o amor na forma mais sutil de um entrelaçar de dedos dando as mãos, ou um olhar longo de carinho? O que fazer quando duas almas parecem se completar tão bem mas não podem estar sempre juntas? O que fazer quando o amor é tanto que transborda pelos olhos em lágrimas de saudade? Aos olhos de outros tudo pode ser resolvido com tamanha facilidade e brevidade, é tudo muito simples. É só fazer isso ou aquilo. Mas a alma que grita não ouve, a alma que chora não entende, a alma solitária não aceita a distância. Parece que a separação é infinita mesmo quando se passaram apenas alguns dias. A dor amplia o tempo, enquanto a alegria parece ser tão fugaz. Num instante acaba, e volta a alma a ansear pelo seu amor e a se questionar sobre o que fazer de sua existência.