Ausência de Amor
Teu olhar faz-me sentir-se um sonhador
Teu tocar me faz sentir-se (um) realizado(r)
Na sua ausência pego-me estagnado.
És meus sentidos!?
Os sabores não são mais os mesmos
Os aromas perderam sua essência?
Até pensei ser Covid-19
Mas as cores não são tão vivas
Então, Percebi ser sua ausência.
Quando eu digo que sinto sua falta…
O que realmente quero dizer…
há uma ausência em meu
coração que só você pode
preencher.
Às vezes, a separação é algo inevitável. A ausência da pessoa amada faz o coração arder em saudade, a mente refletir e o amor crescer.
E, ela aproveitou o vazio da ausência dele para se movimentar dentro de si mesma com a liberdade que há tempos não tinha, faxinou todos os cantos, jogou fora tudo que não acrescentava mais, encheu-se de amor-próprio e aprendeu a amar a própria companhia.
No vale da minha memória,
Tudo se resume à mesma rua,
Devasta esta ausência tua,
Tudo me lembra nossa história.
O seu silêncio não me engana,
E tampouco a tua ausência.
O teu peito sempre reclama,
E quer o meu por excelência.
A sua emoção pela vida,
E repleta de malícia.
A sua forte experiência,
E que deseja-me rendida.
O seu silêncio não me engana,
E tampouco menos escraviza.
O meu peito é cheio de liberdade
E sou feita de inteira [poesia].
A tua convicção de que só se vive
- uma vez -
É distante da minha razão que segue
A luz do amor e a voz do coração,
A minha vida é vivida com paixão.
O peito se agita,
Estou assim
Por causa da
tua breve ausência,
Ele se agita
Por uma vontade
amorosamente vadia,
É uma vontade
imperiosa de reunir
As tuas saudades
com as minhas,
Escrever para nós
dois é uma ode
à bem querência
longe de ser vazia.
O peito não
sabe como mensurar
Essa doce
alegria de penar,
Ele se agita
por uma vontade amorosa
De mergulhar
no teu corpo,
É uma vontade imperiosa
De reunir o teu
sabor com o meu,
Escrever para nós dois
é uma ode à liberdade
- longe de não nos libertar.
O peito não sabe
como mensurar
O tamanho da graciosidade
versada sobre nós,
Ele se agita
por uma vontade amorosa
E vagarosa por cada
pedacinho teu,
Essa vontade imperiosa
De reunir o teu
amor com o meu,
Escrever para nós dois
é uma ode à descomplicação
- longe de não desejar
desatar os nós.
O peito se agita,
estou assim por causa
da tua breve ausência,
Ele se agita por uma vontade
amorosa de ser tua,
É uma vontade imperiosa de faiscar
com os arrepios da tua alma,
Escrever para nós
dois é uma ode à paz
que há de te trazer
de volta - e desejoso
da minha calma.
Os meus olhos percorrem a lembrança, O meu coração reclama a tua ausência, É uma saudade doída, e repleta de esperança.
A minha educação de fina dama não me permite certos passos, O meu coração reclama a tua ausência, Ouse e serei tua com devoção...
´´Destempero´´
Sinto ausência do tempero,
um desgosto estranho,
um desespero.
Gosto do sabor
da discussão,
do amor cheirando a pão.
Gosto do falar,
do ouvir e
pensar.
Tempero na alma é gostoso,
deixa o amor saboroso.
(Gabriel Marques)
Lidar com ausência está sendo cada vez mais dolorido.
Como se meu coração estivesse sendo esmagado.
O tempo é como um torno, a distância é a mão que aperta esse torno.
Cada segundo sem ouvir sua voz é uma tortura, fico imaginando como está, já que perto não posso estar...
Me preocupo com a manutenção de seu sorriso, sinto isso como meu compromisso!
Estou sem argumentos nesse momento, a única coisa que transborda em meu peito é a saudade…
"É no seu olhar perdido que hoje se encontra a minha paz, é na sua ausência que se encontra minha saudade, mas o mais incrível é que distância não nos separa, a ausência não nos divide e no brilho do seu olhar perdido está a conexão que une nossos corações"
! Paz é a relação entre pessoas que não estão em conflito, ausência de problemas, é a cessação total de hostilidades entre Estados, mediante celebração de tratado, onde há calmaria, sem agitação um pleno sossego. Não sei se estamos em paz, avalio os dados estáticos e vejo que no Brasil há mais homicídios que no mundo inteiro. Isso me gera um total descontentamento, essa situação precisa mudar, vamos ver o que acontece. Nas palavras do sábio indiano radicado na Inglaterra Satish Kumar, paz interior é um estado mental no qual você diz a si mesmo que é parte do universo – e o universo trabalha sob os princípios da harmonia. Então a paz depende da harmonia. Quando você está em harmonia consigo mesmo, em paz com seu coração, você não está em conflito e se basta. A verdade é que criar esse tipo de paz depende muito mais de nós do que de qualquer outra pessoa, ela precisa vir e ser construída passo a passo e de forma séria e lúcida com uma certa perspicaz aos fatos. Não deixe sua paz ser limitada a apenas a descrição que mencionei, para que não se torne frágil e suscetível a o que nos acontece ao redor, senão estaremos dispostos a se transformar em qualquer ato descabido, as opiniões alheias (olha quem fala) estaremos regrados e ligado há um esquema vindo da sociedade. Não que ela não importe, veja bem, é importante que aconteça também, mas se cada um puder criar sua paz interior transmitindo a alguém com certeza, o mundo que dá tantas voltas será melhor. Somos também responsáveis pelo o que acontece, aproveite as possibilidades, se dê uma chance, goze sua essência, ame, permita ser amado, considere possíveis mudanças e construa, com a sua paz dias bons, mais humanos, assim crescemos juntos.
A verdade é ausência da mentira
Assim como o frio é ausência do calor
Só pode existir a ira
Na ausência do amor
Sempre quando eu vou me acostumando com tua ausência você arranja um jeito de me tirar de orbita e me puxar pra você, como num processo cíclico que tem suas voltas e nuances, mas o ponto de chegada é o mesmo, e a culpa disso tudo é dessa gravidade que tu exerce sobre mim, a força natural que atrai dois corpos um para o outro, você me obriga a cair em sua direção, a gravidade neste momento está trabalhando contra mim, eu continuo caindo, gravidade pare de me puxar pra ele de novo, de novo e de novo, não suporto mais está em queda livre, eu preciso flutuar, gravidade por favor fique longe de mim, eu nunca saberei o que fazer com todo esse amor que meu coração aguenta, a gravidade continua trabalhando contra mim.