Ausência
"Silêncio: ausência de som ou ruído. vocábulos correlatos: quietude, calma, paz."
"Agora, mais do que nunca, o número 33 da rua Himmel tornou-se um lugar de silêncio, e não passou despercebido que o dicionário duden estava completa e profundamente errado, em especial nos seus vocábulos correlatados. O silêncio não era nem quietude nem calma, e não era paz."
Ausência
Desmotivação
Afastamento
Distração
Negligência
Alheamento
Desinteresse
Indiferença
Desatenção
Esquecimento
Descaso
Omissão
Não há laços, de sangue ou não, que sobrevivam a tantos antônimos de dedicação.
Eu fui tão acostumada com a ausência de carinho e atenção que quando recebo isso parece que nem é comigo. Eu não consigo retribuir estes gestos. Me sinto uma estranha...
Sua ausência fez-me grande e sábio.
Grande por aceitar e me acustumar com seu vazio. E sábio por ter consciência de minha nova realidade sem você.
Tomara que a tristeza te convença, que a saudade não compensa e que a ausência não dá paz.
A felicidade não é a ausência de conflito,
e sim a habilidade de lidar com ele.
Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo,
mas ela torna tudo melhor.
A saudade é a presença da ausência de alguém,
e lembrar é permitir-se estar próximo a este alguém, mesmo que em pensamento.
É mais do que a dor da ausência, é o passado que arromba a vida da gente e nos aponta o dedo, e pra qualquer lado que eu olhe não há inocentes. (...) E amigo é isso, aquele que a presença conforta sem precisar de muito gesto ou dramatização.
E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória.
O mundo é de quem não sente. A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade. A qualidade principal na prática da vida é aquela qualidade que conduz à acção, isto é, a vontade. Ora há duas coisas que estorvam a acção - a sensibilidade e o pensamento analítico, que não é, afinal, mais que o pensamento com sensibilidade. Toda a acção é, por sua natureza, a projecção da personalidade sobre o mundo externo, e como o mundo externo é em grande e principal parte composto por entes humanos, segue que essa projecção da personalidade é essencialmente o atravessarmo-nos no caminho alhieo, o estorvar, ferir e esmagar os outros, conforme o nosso modo de agir.
Para agir é, pois, preciso que nos não figuremos com facilidade as personalidades alheias, as suas dores e alegrias. Quem simpatiza pára. O homem de acção considera o mundo externo como composto exclusivamente de matéria inerte - ou inerte em si mesma, como uma pedra sobre que passa ou que afasta do caminho; ou inerte como um ente humano que, porque não lhe pôde resistir, tanto faz que fosse homem como pedra, pois, como à pedra, ou se afastou ou se passou por cima.