Ausência
Teu silêncio e tua ausência me sufocam. Sinto como se não fosse mais nada para ti. As lembranças de ontem estão tão vivas em minha mente que me sinto doente. Como céu e inferno podem ser tão perto em questão de segundos? Nada mais importa... nada mais faz sentido.
"Uma palavra um sentimento
Uma lagrima por cada beijo
Um aperto no coração por cada ausência
Uma abraço uma saudade conquistada
Um adeus são iguais as ondas do mar
Um ciclo de vida sem saber o fim
Uma pessoa sem fé e como um barco sem rumo"
SUA AUSÊNCIA, MINHA SAUDADE.
Quantas oportunidades perdemos pelo simples fato de ter medo de tentar? Inúmeras. Ao longo da minha vida, não posso negar, perdi muitas. Porém, recentemente, foi a pior. Perdi alguém de quem eu gostava muito. Eu tinha medo. Medo de amar, medo de ser amada, medo do novo. Mas afinal, quem não tem? O desconhecido nos causa um certo temor. Tudo o que queremos é segurança e, cabe a nós encararmos o medo de frente e sermos felizes com as novas possibilidades. Eu não encarei. E olhe só como estou agora. Desejando ter uma máquina que seja capaz de voltar no tempo para que eu possa fazer tudo certo dessa vez. É como se diz: "se arrependimento matasse...".
Não o vejo desde aquele aniversário, a felicidade que eu sentia, quase saia da boca pelo simples fato de ele estar ali. Agora, estou sentada na cama assistindo " De repente é amor" e comendo pão de queijo, ele ama pão de queijo. Que ironia.
Existe uma frase que diz assim: " O único lado bom da queda livre é dar, a quem nos ama, a chance de nos pegar no colo", gosto de pensar que eu tinha esse alguém. Porém, nunca me lancei ao vento.
Sabe o que faltou? Faltou coragem para assumir tudo aquilo que eu sentia por você e os efeitos que você tem sobre mim. Talvez eu tenha ido longe demais com meus medos. Não queria te magoar. Você me explicou o porquê de estar partindo mas aquilo não fez o menor sentido. Éramos tão bons. Mas agora não somos nada.
Ouço o barulho da chuva. As gotas caem no mesmo ritmo das minhas lágrimas e a dor se torna hospede em mim. Mas tenho certeza que, se você se aproximar, toda essa dor tem fim.
Eu já superei ausencias, falta de filhos..rejeições, perdas, distanciamentos, doenças, dores e muitas aflições. Aprendi a ser só, sem me sentir na solidão. Portanto, não duvide do que sou capaz, sou mais forte do que você pensa..mais contente com a minha vida do que você imagina! .Pois eu posso todas as coisas Naquele que me fortalece, Jesus. Simples assim!"
Você pode chamar de sentir frio, e eu de ausência de calor. Não importa. O que importa é que se necessita de agasalho para aquecer.
Só quem não sabe disso é aquele que nunca deixou de ter um agasalho e nunca olhou a sua volta, não vendo, mas enxergando quantos estão com frio!
Alguns brasileiros estão sentindo, neste exato momento, ausência de justiça, de saúde, de educação, de trabalho, de informações de qualidade...
Essas ou algumas dessas ausências de calor, necessita de agasalho.
Existe algum frio listado acima o qual tu sentes? Se não existe, ótimo!
No Universo não existe escuridão. Existe ausência de luz. Uma pequena chama dissipa a escuridão. Seja você esta pequena chama.
Eu vou cuidar de ti
Zelarei de cada sorriso teu
Serei os sóis das tuas manhãs
Serei a ausência da tua dor
Serei a poesia que te encanta
e a música que te enleva e descansa das loucuras desta vida.
Serei teu vinho predileto e tua comida preferida
Serei teu amante
Teu amigo e teu rei.
... E se não for o bastante, querida,
serei o silêncio dos teus momentos
de introspecção.
Mas estarei sempre aqui.
Ao alcance do teu desejo de ser amada e da tua delicada mão.
O fim de um conto
No escuro te vejo
Em silêncio te ouço
Na ausência te sinto
Um vazio cheio de amor
Amor preenchido de vazio
Um frio, o calafrio
A falta do arrepio
Perdido ou nunca tido
Foi sentido sem sentido
Aquele vinho tinto a recordar o que já nem sei explicar
A mudez dos pássaros faz-me lembrar
Que te dei asas para voar
E sem razões para voltar
Aqui no meu divã
Apenas uma certeza
Perdi meu Peter Pan
O que mais desune as pessoas não é, somente, a ausência:
- É, sobretudo, o silêncio!
Adi J.C. Musskoff.
Coma alcoólico
Por que amá-la o destruiu. Era como estar em coma, vivo, mas com a ausência de consciência. Sem estímulos com sons e toques, apenas dor, associado a movimentos involuntários da sístole e diástole que no exato momento, pareciam ausentes, no fundo ele se sentia mais morto que vivo. A pertubação grave do funcionamento cerebral irreversível, devido ao trauma emocional e envenenamento de seu figado, provocado por doses e doses de remédios em copos de 200ml, que prometiam recuperar seus sentidos, não o ajudava nem um pouco. Estava como um zumbi, vagando sem destino e sem forças. Carregava uma carcaça corroída por destroços e feridas, cujo o peso era semelhante ao de um Adeus. Ele se transformou em algo que ninguém mais reconheceu.
Quando a noite veio
O frio da ausência
De quem ainda não conheço
Tomou conta da casa
Que pertence
A quem jamais a habitou.
E nos corredores
Onde deveria haver vida
Não mais se ouvia
Do que os soluços
Do choro sentido
Do que chamamos
De solidão.
E a luz
Que com o passar das horas
Deveria ter sido apagada
Manteve-se acesa
Tal como um farol
Que espera e procura
Por um navio
Que nunca virá.
E estas palavras
Foram ditas
Como o grito
De quem não quere
E não pode mais
Esperar.
Assim nascem
As mortes do ser.