Ausência
Distância e longa ausência prejudicam qualquer amizade, por mais desgostoso que seja admiti-lo. As pessoas que não vemos, mesmo os amigos mais queridos, aos poucos se evaporam no decurso do tempo até ao estado de noções abstratas, e o nosso interesse por elas torna-se cada vez mais racional, de tradição. Por outro lado, conservamos interesse vivo e profundo por aqueles que temos diante dos olhos, nem que sejam apenas os animais de estimação. Tão presa aos sentidos é a natureza humana. Por isso, aqui também são sábias as palavras de Goethe: O tempo presente é um deus poderoso.
Os amigos da casa são chamados assim com justeza, pois são amigos mais da casa do que do dono, portanto, assemelham-se antes aos gatos do que aos cães.
Os amigos dizem-se sinceros; os inimigos o são. Sendo assim, deveríamos usar a censura destes para nosso autoconhecimento, como se fosse um remédio amargo.
Os amigos são raros na necessidade? Não, pelo contrário! Mal fazemos amizade com alguém, e logo ele estará em dificuldade, pedindo dinheiro emprestado.
Se o vazio que sinto por tua ausência, pudesse ser medido
comparado, diria que vivo entre o limiar de um abismo e as profundezas d'm lago!
Terna amiga Solidão,
tu que se faz tão presente em momentos de ausências,
que és tão verdadeira em falsas verdades, que se expressa tão bem mesmo não falando nada,
companhia inexistente que afaga o improvável.
Boa noite velha amiga de todas às horas!
A alma pode ser leve ou pesada
Pesa na ausência da pessoa amada
Mas é leve quando se é valorizada
* * *
Minha alma tem a leveza da luz
No som da música, nas lembranças
De minha amada e no amor de Jesus
A presença de alguém que se odeia, deixa o olhar vermelho de dor. A ausência de quem se ama, faz o mundo perder a cor.
Argumentos desconhecidos devoram-me,
numa ausência igualmente repetida,
finjo espantada mas aguardo o que se me afigura,
desvaneço numa recusa que se evapora,
mas tenho a certeza nas voltas a dar,
plano sobre o sublime que me atinge,
caminho a teu lado sem que o saibas,
desiste de te ausentares,
o teu mundo interior está desorganizado,
não existem mistérios, confronta-os e verás,
eu apenas encontro o caminho através de ti,
quero voar contigo, avançar caminhos,
entrego-te o meu sorriso, o meu corpo,
a fim que organizes o nosso castelo,
que o coração nos leve pelas dunas,
acende a luz e recupera o teu eu,
devias estar aqui e não estás...
a falta de coragem destroi pontes,
evita engolir-te a ti próprio,
entrego-me à evidência do teu ser.
Em nome da tua ausência
Construí com loucura
Uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei...
Vou ser sincera com você. Depois de meses corridos e de tuas ausências constantes, me sinto dominada por uma calmaria e bem-estar, que nem sei ao certo descrever. Percebi que, com você longe, me faz um bem, e que quando você estava por perto, esse bem que sinto agora, só você sentia.
É que a saudade dói e, dói a ausência, dói a lembrança, dói saber que o passado não volta, que muita coisa virou memória nessa tênue linha que se resume a vida. E, o tempo tem sido o melhor remédio, às vezes quando ameaça doer demais, injeto uma dose extra de tempo, no corpo, no pensamento e no coração.
E de repente 20... Quanta ausência nos presentes de aniversário.
Cantar parabéns e apagar as velas se tornou uma tortura.
O tempo voa e a vida continua.
Cada vez mais a vida cobrando de você como adulto, você sendo ou não.
Quantas responsabilidades estão por vir.
Essa é a hora de revolucionar a vida amorosa, a profissional e o guarda-roupa.
Novos amores estão por vir, e se apaixonar por quem se apaixona por você é um sonho quase impossível.
Esse é o momento em que as vestes mudarão, o jeito de falar, de agir e de se viver.
As coisas simples começarão a ter mais sentido, mais valor é mais emoção.
Essa é a época em que os "eternos amigos" começam a se distanciar, mas tbm surge novos anjos.
É a época em que talvez a balada não faça mais tanto sentido assim.
Chegou o tempo de se dedicar a vida profissional.
O tempo voa, ontem eram os 15 e de repente 20....
Não queria que aquilo acabasse, porque sabia que a ausência dela doeria mais que qualquer fim de namoro.
Sua ausência passou por mim
Como a linha através de uma agulha
Tudo o que faço é costurado com a sua cor
Nó
O tempo perdido
Pode ser recuperado
A solidão é a ausência
De alguém não encontrado
Deixe o passado no passado
Viva com as marcas
Disperse o medo
não chore, ainda é cedo
Não sinta-se só
Insista, tem solução
Há medo ao teu redor
Há coragem no teu coração
Ouça a coragem
Desate o nó.
A ausência temporária faz bem, porque a presença constante torna as coisas parecidas para que possam ser distinguidas. A proximidade diminui até as torres, enquanto as ninharias e os lugares comuns, ao perto, se tornam grandes. Os pequenos hábitos, que podem irritar fisicamente e assumir uma forma emocional, desaparecem quando o objeto imediato é removido do campo de visão. As grandes paixões, que pela proximidade assumem a forma da rotina mesquinha, voltam à sua natural dimensão através da magia da distância.
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...