Ausência
E se de repente o mundo ficar mais vazio...
Será porque cresceu a sua ausência ou porque eu encolhi?
Está me faltando um pedaço para estar completa... essa é a única ausência que dói não por saudade, mas por carência.
Pensa só na imaginação de Deus, imaginar um mundo com a Sua ausência, quando TUDO era só a Sua presença...
Hoje sua ausência se tornou muito presente. Cheguei a imaginar que você estivesse aqui do meu lado... Daí tirei do fundo dos meus pensamentos seu cheiro e o toque suave das suas mãos...E então acordei em mim um sentimento que demorei muito tempo para colocar dormir...
Ás vezes sinto tanto tua ausência que chega a doer...Chega a sangrar...A latejar...Ás vezes a saudade machuca tanto que as lágrimas saem com ardor...Com dor...
Sentir a brisa a me tocar, sentir o sol me acordar é difícil...Só consigo sentir a tua falta...Só consigo sentir você...
Ás vezes sinto saudade dos meus planos...Dos meus sonhos...Ás vezes sinto falta de não dormir esperando você ligar...Por vezes sinto até falta de chorar pelo telefone não tocar...
Ás vezes sinto o tempo que passou como algo tão imensamente distante...Ás vezes sinto vontade de nós...Vontade das nossas risadas bobas...Das nossas confissões infantis..Das nossas cantorias...
Ás vezes sinto não poder mais sequer sentir teu perfume...Não ter o poder de sequer ouvir tuas tristezas...Tuas incertezas...Ás vezes sinto não poder saber ao menos como foi teu dia...Se a gripe passou...Se decidiu viajar...Se achou aquele cd...Se viu aquele filme...Ás vezes sinto doer aquilo que não disse...O beijo que não roubei...O abraço que não pedi...A roupa que não tirei...
E não ás vezes sinto falta de mim...Do que fui...Do que teu amor me permitiu ser...Uma saudade imensa dos sorrisos que te dei...Dos olhares que te entreguei...Do amor que só por ti senti e que até hoje ainda arde em mim...
" A noite chega...O dia cala. Eu ainda respiro, e vivo! Mas a ausência em mim é tão forte que o espelho não me reflete! Mesmo assim, sigo! Porque amo e por mim, decido!!
É um equívoco atribuir a este ou aquele indivíduo total ausência de vaidade. O ser humano é vaidoso por natureza, embora nem sempre possa dar vazão, por motivos que incluem condições socioeconômicas, a todos os pormenores de sua vaidade.
Quem usa roupas rasgadas mesmo podendo vestir-se com apuro ou luxo, é porque vê nisso algum charme. Portanto, é vaidoso. Aliás, faz pouco tempo que a última moda eram as roupas deliberadamente rasgadas. Ainda há, com menos frequência, pessoas que usam essas roupas, bastante caras, com rasgões estilizados produzidos nas confecções. Quem não pode comprá-las, mas aprecia essa moda, produz o efeito em casa e certamente alcança o objetivo de estar em sintonia com o mundo moderno.
A vaidade está refletida nas roupas, nos carros, nas bicicletas, nos aparelhos de celular, nas casas e muito mais. Ela se configura quando aquilo que usamos ou obtemos não tem a única intenção de nos satisfazer, mas também de mostrar aos outros, de alguma forma clara ou velada, o que nos pertence. Não fosse assim, só teríamos telefone para fazer e receber chamadas. Carros e outros veículos, motorizados ou não, somente para nos locomover, sem importar os modelos. Verificaríamos quesitos como conforto, economia e desenvoltura, dentro das nossas possibilidades, mas abriríamos mão daqueles que visam muito mais impressionar o outro.
Pode-se afirmar o mesmo da ambição. Ninguém é verdadeiro quando se diz não ambicioso. Tal pessoa terá, no mínimo, a ambição de não ter ambição, com o objetivo específico (e ambicioso) de alcançar a paz espiritual, por exemplo. Há quem abra mão de qualquer conforto material, para se dedicar ao acúmulo de conhecimentos. Outros querem fazer contatos com alienígenas e tantos não querem nada, mas ainda assim, com vistas à libertação total do ser, para fugir do peso e do cansaço de uma vida vertiginosa.
Jamais afirme para si mesmo que uma pessoa é modesta e absolutamente sem apego. Trabalhar menos para dar aos filhos mais atenção e presença, já não podendo lhes dar tantos presentes, é um belo exemplo de ambição humana.
A ausência da história pessoal
Para que os ritos mágicos consigam passar de geração em geração, o feiticeiro (ou xamã) deve esquecer tudo aquilo que aprendeu antes de iniciar-se na magia.
Segundo a tradição, um homem ou mulher que está preso ao seu passado, termina deixando governar-se pela maneira de pensar de seus pais, ou a sociedade em que vive. Por isso, todo iniciado escolhe um novo nome, e procura livrar-se de lembranças, boas ou más.
Para poder abandonar a história que viveu, o feiticeiro passa meses seguidos recordando, nos menores detalhes, cada um dos eventos de sua vida.
Algumas tradições pedem que ele fique horas a fio contando em voz alta, para um copo cheio de água, tudo que aconteceu em cada encontro com cada pessoa; assim, a experiência sai da memória e vai para a água – que em seguida é atirada em um rio. Desta maneira, a cabeça fica “vazia”, e pode começar a ser preenchia com novas coisas.
Uma vez livre de seus pensamentos antigos, o feiticeiro concentra-se no silêncio interior, e espera que os espíritos comecem a contar a verdadeira história do universo.
Este silêncio, junto com a ausência de lembranças passadas, dá ao feiticeiro a sensação de liberdade total para entender um novo mundo.
sua voz me tortura
seu cheiro me enlouquece
seu sorriso me hipnotiza
sua ausência me mata!
não sei o que fazer
e muito menos o que esperar
choro querendo seu toque
não durmo pensando em você
quero morrer de vez para o seu amor
ou então ser sua novamente por completo.
Resolva-se,
antes que eu resolva por nós!
A pior solidão não é a ausência do outro, mas a eusência de si mesmo: torne-se seu próprio amigo, e nunca estará só.
Lembrar da pessoa que partiu preenche a tristeza da ausência com o calor da recordação de tudo que ela construiu
Ser aluno não é só participar de certa maneira com ausência ou entrosamento, mas sim oscilar entre o saber e questionar.
Garoa, fleuma..
Hasteie, gota..
Pele, arrepio..
Adágio, ausência...
Curvar, risos..
Ternura, carência..
Pensar, libido...
Placidez, leitura, chuvisco.
Sempre existirá em meio a tanta ausência o amor e a fé... As águas vão de encontro ao mar em rios de esperança enchendo as marés...