Aurora
Como o sol nasce na aurora, assim nasce também o amor e a dedicação que se implantada em sua vida para fazer o bem, lhe trata muitas felicidades, não faça de sua vida somente um filme com inicio, meio e fim, esse mundo é só uma passagem, estamos aqui somente para aprender-mos as lições da vida, para logo após habitar-mos no mais belo jardim, onde os dias não tem fim e o amor é quem será seu guia
Plácido é o brilho da aurora em seus cálidos lábios.
Me apaixona, me alegra e me consome.
Fazem dos sentimentos somente brincadeiras.
Logo, me entrego, e conseqüentemente me perco.
... Você se torna a direção da minha vida.
Emana seu falso amor e invade meu coração.
Pisa, me devora, me abraça, e me namora.
Quando n tenho mais saída, simplesmente vai embora...
Como grãos de areia, somos dispersos no mar da vida, driblando o vento e abraçando a aurora que nos é chegada. Se não formos fortes, faremos partes dos grãos que se depositam no fundo do mar. Mas se, com persistência e força de vontade, suportarmos as provas que nos são postas a frente chegaremos ao outro lado do oceano, onde dias melhores nos sucederão.
Na aurora vejo o dia nascer
E já fico louco a lhe esperar
Para no momento vespertino ver
Sua maravilhosa estrela brilhar
AURORA
O encanto que me encanta
Quando a manhã se levanta
É ver um segredo exposto
Na alegria do teu rosto!
É ver acesa essa chama
Que em meu ser flameja;
É sentir que você me ama...
Quando a sua boca me beija!
É sentir quando anoitece
Que uma luz em mim aparece
E outra luz de ti emana.
É sentir por toda hora
Que a vida é uma aurora...
Quando a gente se AMA!
Renascimento
Admirável mundo em que me encontro agora,
Admirável vista que tenho da bela aurora...
Sinestesias a revelar,
Amores a recordar.
Renascer aqui para que?
Se só dor tem neste âmbito,
Mas, busco alegria em meu pranto.
Busco sabedoria, busco honra e amor.
Não existe razão para, aqui, minha permanência,
Logo, não há sentido e, tão pouco, carência.
Não, não há!
Livre agora para voltar...
Para, da polis, me libertar.
Não, não há... Mais nada, aqui... Aqui neste lugar!
T.M.C.P 20/07/2012
Enquanto a neblina despedia-se do Sol, e a aurora escondia-se atrás das montanhas. O Sol acordava o pássaro, e o pássaro o poeta.
Ele cantava porque a vida sorria no brilho, e abraçava no calor; ele namorava a vida, e a vida namorava ele; mas esse seu canto produziu faíscas que queimou o ostracismo do poeta, ao ver esse namoro
Para cada um de nós, estejamos preparados ou não,
Algum dia, o fim chegará.
Não haverá mais auroras, minutos, horas nem dias
Todas as coisas que você juntou,
Quer sejam elas entesouradas ou esquecidas, serão passadas para outra pessoa.
Sua riqueza, fama e poder temporal, vão encolher até a irrelevância.
Não importa o que você possuía ou devia...
Seus rancores, ressentimentos, frustrações e invejas, finalmente desaparecerão.
Assim como, também suas esperanças, ambições, planos e agenda irá expirar.
As vitórias e derrotas, que lhe pareciam tão importantes, também sumirão.
Não importa de onde você veio..
Nem de que lado da trilha você viveu no final...
Não importa se você é bonita, inteligente ou mesmo brilhante.
Mesmo o seu gênero e cor de pele, ficará sem importância.
Então, o que vai importar?
Como será medido o valor dos teus dias?
O que importa não é o que você comprou, mas o que construiu...
Não, o que você conquistou..mas o que você deu...
O que realmente importa, não será seu sucesso...mas seu significado.
O que importa não é o que você aprendeu..mas o que ensinou.
O que importa é cada ato de compaixão, integridade, coragem
ou sacrifício que enriqueceram, fortaleceram e incentivaram
outras pessoas a seguir seu exemplo.
O que importará não será sua competência, mas seu caráter.
O que importará, não será quantas pessoas conheceu..
Mas quantas sentirão uma perda duradoura, quando você se for...
O que importa, não são suas memórias...
mas as lembranças que vivem naqueles que te amaram.
Não importa quanto tempo você será lembrado,
Mas sim por quem e pelo quê...
Uma vida, vivida com importância, não é feita de circunstâncias, mas sim, de escolhas...
Então, o que vai importar?
Corvos covardes se corromperam se unindo aos abutres.
Invadiram no romper da aurora, minhas terras onde moro.
Ataques violentos incessantemente devastavam as esperanças semeadas
O espantalho não os intimidava, pois os aliados lhe garantiam impunidade.
Nas terras vizinhas o mesmo mal se abatia.
Em terras distantes com perdas enormes foi possível os afugentar.
Tal exemplo foi seguido por poucos que não suportaram a humilhação.
Mas não tiveram a mesma sorte, pois aqui sequer havia munição apenas coragem.
Nossos irmãos foram aniquilados sem piedade.
Alguns nem mesmo podem ser velados por ocultação de cadáveres.
Coube o tempo adubar o solo para as gerações futuras.
Ainda hoje somos obrigados a acatar uma determinação do Ministério da Agricultura...
É terminantemente proibido caçar corvos.
E na televisão os abutres ostentam seu poderio
O moinho dos sonhos
Vento forte, aurora dos tempos
tarda a chegar, pois ao leve impulso gira.
Inerte folga, de um sopro póstumo...
no tempo moinho, engenho de sonhos,
venta esperança e tritura forte,
ventando forte tritura a esperança
e a cada volta da mó tudo vai, nada volta...
Caminho absinto, pelo vento impulsionado
o sopro da vida é bem vindo, mas forte,
por sorte sou vago. Não espero por ninguém,
mas também ninguém me espera.
Entre as Mós vão girando, vez ou outra em falso,
mas depois que entre elas caem, os sonhos,
são pra sempre triturados...
Noto passos adiante, ainda que nem sempre, rastros
tento correr, bisonho, perco o pé e a aderência;
sonho alto...
Os amigos vão ficando para trás,
ao final de cada ciclo.
Alguns acompanham lembranças
outros nem em pensamentos alcançam
e entre as Mós vão todos ficando
Sozinho fico em pensamentos, inconsciente coletivo,
muitos me vêm em mente, entre dramas, retalhos e risos
vez ou outra, alguém da vida real me cerca,
aguçando ainda mais o meu individualismo
Algumas voltas passam, sim,
demasiadamente estendidas.
e outras que vêm e vão
nas lembranças já esquecidas
outras tantas preconizando futuras
sombras das que nunca virão,
Todas perdidas.
Da esperança restam ventos
que entre as Mós vão se entretendo
junto aos grãos amor e ira; e ainda que nelas não fiquem
vão aos poucos a si memos moendo
Do sonho ainda não disse, velha montanha
formou-se das coisas que o vento trazia
se não resistiu ao tempo, moinho de vento.
ainda que em menor tamanho são sonhos,
pequenos coloridos e esmos, parte de um todo
mosaico prosaico, sabem
as Mós moem a si mesmas
Penso em voltar a escrever à minha amada,
Mas ela dorme..
e nas mãos eu levo a carta - ainda em branco.
VIDA DE PEÃO I
Vem raiando o dia, a aurora a despontar
Desperta o galo “campina”. é hora de levantar
Calço as “butina inda suja”, da noite passada
E tomo um preto selvagem,
pra encarar a alvorada.
Vida de peão rotineiro, e batalhador
Enfrenta solos agrestes deste interior
Lamenta o cheiro brejeiro que ficou pra trás
E um gosto de um beijo ardente
Do seu grande amor.
Um grito grosso de um berrante acende
Na madrugada ao alazão surpreende
A energia solta e leve na brisa
Essa paixão desse peão ameniza
Antes que venha a noite, vê os amigos
Conta estórias, relembra os perigos
As voltas dadas ao redor deste mundo
E os desafios dos oito segundos.
Com seu chapéu trinta x é agora
Olhar do touro diz que esta é a hora
E na arena aquela que o desprezou
Tão linda ainda faz lembrar uma flor
Momentos duros de pura emoção
O velho amor martela o coração
e desligado do rodeio é o fim
quando sem pena o boi derruba o peão.
SOU UMA MENINA NEGRA NA COR
A aurora chega trémula no tom, quebrando meu silêncio cansado
Tristeza no olhar, mas tenho que levantar
Já é manhã cedo
Desço a Avenida, tropeçando na calçada sem nível
Atravesso sob o olhar fixo do farol
Único que não vê em mim, a menina negra que sou
Nada dificulta ser pontual para servir
É já ali, onde tudo começa
Vidros, janelas, portas, escadas e gente
Perguntas no olhar, silêncio na fala
Minha incerteza aconselha-me a desistir
Quero esquecer toda diferença e terminar minha caminhada
Sou mais uma menina negra na cor
Semelhante no rácio
Hábitos que divergem com dedo na cor, eu sei
Meu andar é compatível
Penso correr para bem longe e chorar
Acabo sozinha bem perto daqui
No corredor cínico que dá esperança de vida
Vozes simpáticas na cor pra me animar
Quando canta o galo na rocinha
Menina sem tecto, tristeza na cor
É cor na actitude que ensina
É cor na companheira de sala, eu sei
Distante dos meus, vou resistir
Menina negra na cor, eu sou
Não vou desistir
Esperança na raça, eu tenho sem cor.
«RGomes«folhas c.v. morta
Meus 15 anos...
Até parece que foi óntem...
ainda me lembro da aurora
mamãe me embalava no colo
enquanto chovia lá fora...
Até parece que foi óntem
canções de ninar ao pé do ouvido
boi da cara preta nana neném
brincadeiras de criança,,,
pega pega roda cutia também!
Foi óntem minha mãe
que eu sonhava acordada
nós duas sentadas na porta e tu a me explicar
o que no futuro me esperava...
15 anos se passaram
e hoje eu parei de brincar
pois não ouvi seus conselhos
e em breve na porta
sou eu quem vou me sentar...
Deus assim permitiu minha mãe
mas não se preocupe tudo com você eu aprendi
o maior carinho e o maior amor
preparei pra esse ser que carrego aqui.
ANGOLA DE TODOS
Vamos fazer de Angola terra de aurora
Angola consciente inteligente
Construindo um mundo decente
Onde o homem é da terra semente
Vamos criar Angola
Como um filho pô-lo na escola
Vamos educa-lo para ser homem de honra
Vamos plantar Angola
Em cada semente lançada a terra
Agora sem guerra
Plantar na mente plantar no coração
Vamos ensinar Angola a ser gente
Vamos construir Angola com mãos fortes
Trabalhando a nossa própria sorte
Arregaçar as mangas é preciso
Para construirmos uma Angola melhor
Uma Angola de todos
Aurora é essa tal senhora
Que me prende agora
E traz o amanhecer
Aurora, não me deixe fora
Pois, se for embora,
O raiar do dia é nulo sem você
Ponteiros que giram no incessante tempo da espera.
Sonho que dorme com a aurora.
Vozes que me buscam sem trégua.
Saudades sem fim.
E quando ver a aurora, lembre se que é a chance de um novo começo.
E que por mais vezes que tenha tentado é hora de tentar de novo, porque um dia...
... ah um dia vai da certo, se você acredita vale a pena tentar.
Sou como a brisa da manhã, às vezes fina, às vezes rala...
Vivo como vive a aurora, sem ter pressa, sem demora...
Amo como se ama o amor, de corpo, alma e coração.
E tudo isso faz de mim um ser em perfeita extinção.
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