Aurora
Aurora o Messias, resplandecência divina, agora é o ápice temporal. Candelabro humanoide, místico progenitor, relevância sóciojurídica. Ainda que a equidade divina prescinda da imagem humana, a efeméride em foco significa a ressurreição do Filho Celeste em meio à derme cronológica do Setentrião e do Austro. Trilho histórico da fé expectante.
E quando as trevas tomarem a aurora, e tudo estremecer, e o mundo entrar na total escuridão, eu irei em fim descansar.
"Ai que saudade que tenho, da aurora da minha vida, da minha infancia querida..."
Para jamais ter essa saudade, basta não esquecer, e nem deletar aquela criança que sempre fica em nossa alma...
Osculos e amplexos,
Marcial
JAMAIS DEVEREMOS DELETAR NOSSA INFANCIA
Marcial Salaverry
Certamente jamais deveremos nos esquecer de que a sabedoria milenar dos chineses é algo que não se pode discutir. Sempre encontramos mensagens que nos foram legadas por eles, que, apesar de escritas há muitos séculos, ainda conservam uma atualidade impressionante. Como esta, que me foi repassada por meu amigo L’Inconnu:
"O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância."
Esta é uma grande verdade, pois o que realmente estraga a vida de muita gente, é esquecer totalmente que um dia foi uma criança livre de preconceitos, inibições, sem se preocupar com a famosa frase: "não faz assim, não fica bem, você não é mais criança"...
Geralmente a adolescência é uma das piores fases da vida, porque ainda não deixamos de ser criança, mas já queremos parecer adulto, desejando todas as prerrogativas da vida adulta, sem contudo assimilar que com essas prerrogativas vem uma série de responsabilidades, que só a vivência fará com que sejam bem compreendidas.
Tentando ser adultos, esquecem-se de que ainda são crianças, e daí nasce toda uma revolta, transformando a maioria dos adolescentes em rebeldes sem causa. É muito fácil desejar todas as regalias de um adulto, sem ter que fazer nada para isso. Apenas receber de “mão beijada” os direitos dos quais se julgam merecedores, esquecendo dos reais valores da vida, já que direitos e méritos devem ser conquistados por esforço próprio. Assim terão valor.
Uma coisa é certa, crianças fomos, e crianças sempre seremos.
A única diferença é que, quando somos fisicamente crianças, agimos com naturalidade sem aquela preocupação do "fica ou não fica bem". Quer coisa mais linda e espontânea do que o sorriso de uma criança feliz ? Não é aquele sorriso estereotipado como, por exemplo, o sorriso que temos que dar quando o chefe conta aquela piada velha e besta que sempre contou, assim como em diversas outras passagens de nossa vida, quando temos que "trair" nossa alma, fazendo certas coisas que não queremos, mas que "precisamos" fazer. As crianças somente sorriem, quando estão com vontade. Assim, quando são forçadas a agir contra sua natureza, quando os adultos querem que “cresçam depressa”, isso vai provocando danos em sua personalidade futura, formando aquele adulto cheio de traumas e preconceitos.
Contudo, uma coisa é certa, as crianças não sabem ainda observar os limites, aquela velha máxima, "de que seu direito termina onde começa o meu, e vice-versa". Isto sim, é algo que tem de lhes ser ensinado, para que não sejam aquelas detestáveis crianças birrentas e cheias de vontades e exigências, que quando chegam perto de nós, somos obrigados a avisar: se morder, eu chuto...
Os limites sempre devem ser mostrados às crianças, para que elas saibam até onde podem chegar sem serem inconvenientes. Crianças mimadas ou super protegidas também transformam-se em adultos problemáticos.
Assim sendo, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, não devemos adotar nem a disciplina militar, nem a liberalidade excessiva. A medida certa é a liberdade vigiada, o meio termo ideal, para que não percam a espontaneidade natural, nem se transformem naquelas crianças chatas e impertinentes que se acham com todos os direitos do mundo, sem nenhuma obrigação.
Mas isto é uma outra história, que fica para uma outra vez...
Do que estávamos falando mesmo? Ah!!! do quanto é bom conservarmos, com a sabedoria da idade, o espírito infantil de alegria e descontração. Realmente, dosando-se adequadamente as coisas, tornamos nossa vida muito agradável e gostosa de ser vivida, e ainda sobra tempo e disposição para transmitir um pouco dessa alegria aos que estão à nossa volta.
Conservar algo da infância, não tenham dúvidas, faz muito bem para o espírito, prolonga a vida, já que essa alegria e vontade de viver, faz com que vivamos até morrer, e nisso podem acreditar.
Dessa maneira, sempre poderemos fazer de cada dia, UM LINDO DIA...
Eu vejo o nascer do sol como uma solenidade sagrada,que desenha na alma da gente uma aurora de sonhos,
e na sutileza do pensamento borda ao coração um colorido de esperanças,
de que os dias podem sim,ser bem melhores.
Instante esse em que o coração serena...palpita ! E diz no
thum... thum...thum
do peito:💗
_Que bom que eu acordei,
que bom que eu tenho Deus!
Tão bom respirar...
É maravilhoso estar vivo!
Aurora... Memeu... Pit...
Frase cliché, melhor amigo do homem.
Tem quatro patas e não importa de que raça for, nos alegra, nos salva de nós mesmos, nos faz rir e chorar, nem quando estamos morrendo diz adeus. Não pede muito, agradeçe o pouco que te ofereço e faz questão de não me cobrar nada, tudo é puro, simples e feliz...Amo Vocês...
Quando a tarde vai embora
meu coração se entristece
fica aguardando nova aurora
s noite toda em prece
A lua e sua misericordiosa aurora:
Enquanto desliza pela minha garganta o último gole de espumante,
Inclino para trás a cabeça e vejo a lua piscar não mais tão pujante.
Minha visão está turva, a obra já não me parece mais tão nítida
Seria o pecado culpado de nossa cegueira tão explícita?
Quando passamos a negar o transcendental e alegrar-se no vulgar trivial,
A lua deixa de pulsar o brilho através de ti, e torna a apagar-lhe com o mau.
Sendo a sombra do homem sempre maior que ele próprio,
Raro será quando este recorrer à lua por uma parcela de seu piedoso clarão visório.
SEXTILHAS DE ANGÚSTIA
O dia alvorece, o chilreio dos pássaros anuncia uma nova aurora.
Acordo ouvindo as árias do saudoso Gonzaguinha
Versos bonitos mergulham...
Dentro de mim
Mais um dia se inicia...
No meu plangente coração.
Dirijo-me ao labor das incongruências e frustrações da Justiça.
Nas profundezas do descaso e da imposição
Na desilusão, no desamor, no mar de falsidade e boçalidade...
Na desonestidade de camorras, nas falcatruas.
Caminho hilariante de bondade
Volto envelhecido na revolta de lágrimas entornadas.
À noite tudo se transforma
Na casa do saber, uma sinceridade em cada rosto
Um convite para amizades singelas
Ou amores inesquecíveis
Aí me esqueço das amarguras e diatribes do dia-a-dia
A paz, momentaneamente, renasce no meu âmago.
À noite o retorno ao lar
No trajeto filas no posto em busca de saúde.
Com chuva ou orvalho das madrugadas
A esperança é o que importa
Num manto falso de ternura
O Bela Vista se ofusca com cobertores da desumanidade.
Na tristeza do poeta, a alma é como deserto.
Como rocha isolada e explodida
Nem uma luz de esperança
Nem um sopro fugaz de felicidade
O amor apresenta como inverno
O murmurar, profundo e abatido.
Policromas do Amor
Hoje prometo não falar
Das minhas polissemias
Mas as cores da nova aurora
Se apresentam com múltiplas
Cores de primavera
A terra e as aves riscam o céu
Branco da paz
Com voos cada vez mais
Verticais em busca da
Sobrevivência
A chuva mansa e calma
Toca ao chão que ensaia
Uma corrente de felicidade plena
Uma tênue correnteza de amor
A vegetação, de leve, tremula suas
Folhas suave e levemente
A luminosidade acanhada
Anuncia que o amor
Na sua multiplicidade de cores
Colore um belo jardim da vida
Juncando a vida de baunilhas
E copo de leite
Colorindo de lirismo meu
Iracema de encantos
O tempo nos convida para um
Novo dia com suas promessas
De amenidades
Tempo de riscar as páginas do
Livro da vida e despertar para um
Mundo novo...
INVERNO ATEMPORAL
A aurora veio com os versos do poeta
Trazidos pelo frio invernal
E tudo era festa, porque o ventos
Batiam nos vestidos das meninas nas ruas
E então nas noites, pareciam nuas
Apesar de seus trajes de festas.
Nada é como antigamente
A aurora chega fremente
Com gosto de noites mal dormidas
A face um tanto amanhecida
De quem a esperou para olhar
Pela janela e ver no varal
Os vestidos da menina
Que não dançam mais pelas ruas.
Cansou-se, desbotou-se no inverno atemporal!
É na aurora boreal que meu olhar busca encontrar por um resquício do nosso passado, que foram muito além desse presente...
tem dias que o clarão da aurora não brilha.
dias que a chuva não molha,
que o sol não ilumina,
tampouco a lua.
tem dias que o milho não estoura,
que a padaria não abre,
que o porteiro não sorri.
dias que o ponteiro do relógio não sobe,
nem mesmo desce.
que os carros não engatam,
ou não param.
que os galos não cantam
e a as galinhas não dormem.
dias que as portas não abrem,
dias que o coração não bate.
tem dias que nem são só dia
ou,
são só dias que nem dia tem.
Antes que a aurora se torne clara, há sempre uma densa escuridão.
Nem sempre as metas serão fáceis de serem atingidas mas, se persistentemente nos focarmos no alvo, romperemos a escuridão com um forte clarão de vitória!
Navegar sempre alvejando o objetivo, os ventos contra ou a favor, nem a deriva nem ancorar. Aurora incandescente a vista
Melissa
Ora maré bravia
Ora arrebatadora aurora
Num mergulho sereno
Clímax, beijo ameno
Olhos à luz do luar
Enlace de amar
Perpétua essência
Fecunda aparência
Encanto sem premissa
Fez-se Melissa.
Se o frio que me lava nessa hora fosse lágrima sob a aurora, eu seria iceberg nos olhos de alguém que chora.
É com a explosão exuberante das cores da aurora no céu, que logo cedinho o dia nasce.
É com essa mistura mágica de tons que o tempo vai contornando o dia e dando a ele a forma que o cabe, a poesia que o veste, a luz que o aviva, formando um quadro vivo de magia indescritível. É com essas ondas dançantes de variadas cores que o universo cria o magnetismo perfeito para renovar as energias que fluem do interior do sol em direção à Terra.
Vi no horizonte brotar uma rosa
Na mansidão da aurora
Onde brotou o sol.
Silenciosamente
o acaso se cala rapidamente
Ao entreter das horas
Nas vozes ritmicas das aves candoras
Há desilusão no anoitecer
a vida, simplesmente a vida,
sempre irá reamanhecer
Reamanhecer no beijo esquecido
No abraço evitado e no “eu te amo” temido
Nas palavras engolidas, no olhar desviado
No amor sufocado e nas lágrimas contidas
A vida renascerá no caminhado desviado
Quando o café amargo for por você adocicado
E, então, ao sabor do beijo dado e do abraço apertado
Do “ eu te amo confessado” e das lágrimas sentidas
A felícia irá brotar, e o sol enamorar uma rosa frágil chamada de VIDA!