Aura
E de onde vem esta aura,
como se fosse um pincel mágico
em respingos e quimeras,
com perfumes e brisas sinceras ,
pintando nesgas de saudade
nesse quase tempo de primavera?
Quero me aprisionar em teus braços, sentir tua aura, sentir teu coração bater no compasso do meu e assim poder tirar o grito de minhas entranhas para viver a plenitude do amor.
AURA
Ouço o farfalhar
De folhas secas ao vento,
Apresso os passos;
Sinto num sussurro
O arrepio que submerge
Até minha alma;
Ausculto o velho favônio
Proseando com as folhas verdes;
Sua voz é como melodia divinal.
Encantamento;
Consome a alma dos viventes,
É sobrenatural;
As lâminas parecem experimentar
Uma turgescência aural;
A essência de tudo é a vida.
É inconteste, passional;
Uma efervescência assume
O cômputo do tempo;
Nada mais se pode fazer,
Há um êxtase,
Um frenesi agudo,
Que toma conta e submerge
As almas das inseres
Numa aura angelical.
Outros ventos cantam e dançam,
As folhas no alto balançam.
É o arrebatamento,
O ápice da magia natural da existência.
A aura do ser transparece e reluz, a um brilho intenso,que o faz transformar em pó ao longo da tempestade.
Ela é inteira
e exala o inebriante.
Sua alma floreia,
enfeitada por uma aura cintilante.
É floresta densa, que incendeia.
Emoções agulham as suas veias.
Coquetéis de sensações preenchem as suas fontes.
Minh'Alma é azul
Minh' Aura é azul
Minha Força é azul
Meu beijo é azul
Meu abraço é azul
Todo meu toque é azul
Azul...
Azul Claro!
Meus cabelos são castanhos
Meus olhos são castanhos...
Bem castanhos mesmo
Dos mais normais que existem
E então temos um contraste
Tudo aquilo que não posso ver
Eu posso criar
O Kamorra é um homem firme. A sua personalidade transmite uma aura confiável, que faz as pessoas se sentirem seguras, sentirem que estão ao lado de alguém real e tangível.
Quem és ? Vens das estrelas ou das areias do deserto?
Não sei, mas tens a aura dos exilados
em teu rosto não há o esboço de um sorriso,
apenas os lábios, levemente abertos,
só um murmúrio se percebe neles,
mas ali, palavras se escondem, sutis
não quer demonstrar o que se agita n'alma
que escorre suave num olhar perdido,
parece que uma tristeza profunda
o fez mergulhar em outros mundos
tua alma se dilui em eflúvios lilases
e tua boca faz cânticos suaves à lua,
enquanto teu coração prende os toques,
temendo desafinar do sentimento, a melodia
um jeito de ser um tanto misterioso,
quem és tu, que apareces em meu sonho,
junto às nesgas de luar que dançam
no teto de uma noite sem fronteiras?
Escritas sublimes de alma
Que tocam profundo agora
Os bons fluidos da Aura
De um amor que acalma.
Que calma...
Algumas pessoas nascem com uma intensa aura de luz, com o dom da empatia, com o poder da cura. Ao lado dessas pessoas nos sentimos acolhidos, compreendidos, em paz.
Por serem capazes de identificar a expressão de tristeza, de dor e sofrimento nos outros esses seres são como luzes acesas na escuridão e acabam atraindo uma quantidade muito grande de pessoas espiritualmente doentes, pessoas que precisam de ajuda e cura
Essa forte conexão com a intuição e a empatia, às vezes, torna a interação social, dolorosa para essas pessoas e é comum que se isolem por se sentirem diferentes.
Pelo fato de atraírem tanta gente problemática, é comum também que essas pessoas achem que têm dedo podre ou uma energia ruim, muito pelo contrário, essas pessoas só atraem outras porque irradiam luz, têm essa aura de cura e uma energia positiva muito grande.
Se você é assim, não se sinta frustrado, tampouco, na obrigação de carregar o mundo nas costas, se olhe com carinho, reconheça o seu valor, pare, recue quando necessário, faça pausas para se reabastecer, pois como diz o velho ditado: "saco vazio, não para de pé".
DIVINA DIABRURA
Quando a noite deita ao meu lado
Brinca na minha aura um menino travesso,
Órfão de ilusões
Desconhece sua origem
E suas únicas palavras...
São piadas sobre meus sentimentos
Mergulha no vasto vão que guardo a sete bocas
Espiona as Inocências de minhas dores
Tomando banho em minhas lágrimas
Não respeita nenhum tempo exigido
Pelo meu espírito
Age como se não fosse ninguém,
Como se não houvesse vida dentro de si
É tão egoísta quanto seus atos
Não se cansa até ouvir um não
A repressão é bálsamo para suas perversidades
Recusa a própria imagem
E assim espera ser tratado pelos outros
Mas dentro de mim, além do vazio
Existe apenas ele
Sendo a negligência de si próprio
Não o amo, muito menos o odeio
Guardo em mim somente por pena
Apesar de tamanha desordem causada por essa peste
Não sinto incômodo
Ele me ajuda
Ocupa o tempo em que a escuridão domina minha mente
Meu sono a chama para brincar de ciranda
Ele é resultado de uma emoção inexistente
Esse menino sente medo da realidade
Assim, fugindo da noite solitária
Que lhe mostra seu reflexo,
Perdoo sem ele me pedir desculpas
Tenho compaixão por cada ferida que contém em sua alma
Pois, esse menino,
Sou eu