Audácia
Sabor deleitante de intensidade, doce e apimentada, que traz uma audácia instigante nos olhos, suavidade na pele, pétala de uma flor charmosa, sublime, que à noite desabrocha ainda mais bela, exalando uma forte sedução, transmitindo uma emoção avassaladora, mostrando suas formas exuberantes, grandiosas, movimentos provocantes, sua sensualidade feminina, uma elegância vestida de atrevimento, uma vontade incessante na alma de ser tratada de uma maneira profundamente calorosa, excêntrica, romântica com um pouco de selvageria numa interação entusiasmante, a euforia em abundância, uma poesia significante que merece ser lida sem pressa para se saborear os seus melhores trechos, principalmente, as suas entrelinhas, passando por palavras, beijos, afagos, uma satisfação a cada página, o desejo sendo provocado e correspondido, sentidos intensificados por uma reciprocidade demasiada, imprescindível entre uma beldade rara, amável, que tem gosto de paraíso, onde a paixão se espalha, esquenta o corpo e alegra o espírito.
Carrega na profundidade do seu olhar parte da sua audácia, do seu amor por si mesma, pelas experiências amargas que precisou enfrentar, agora, está com a sua mente mais equilibrada do que esteve outrora, mas mantém as suas emoções acaloradas, sabe o sabor entusiamente que tem a sua sua essência, a sublimidade da sua estrutura, formas bem desenhadas, curvas sedutoras, uma vida demasiadamente abençoada, resultante da providência divina, uma compreensão sensata a respeito da sua própria existência, uma postura atrevida, apimentada em determinados momentos, corajosa sempre que precisa, amorosa e gentil com quem merece, resumo de uma mulher maravilhosa, que graças a Deus aprendeu a ser resiliente.
Audácia sedenta por momentos atrevidos, mãos que toquem os seus lindos cabelos, a sua pele macia, que amassem e levantem aos poucos o seu vestido, a euforia de beijos incessantes que beijem o seu pescoço, os seus lábios, uma língua que convide a sua para dançar suavemente, beijando e sentindo o perfume do seu belo corpo, sendo tratada de um jeito bastante aprazível, intensamente, acarinhada, ao ponto de transformar qualquer lugar em um paraíso, tocada no físico e na alma, de ficar brilhando de tanto suor, o brilho provocado pelo êxtase, por instintos e desejos correspondidos, que durante o dia possa se unir à resplandecência do sol e à noite com o esplendor das estrelas, um amor em um tom apimentado, romântico, uma paixão incomparável, destacando-se numa densa escuridão, em diversos cantos, assim como num quarto, deixando os lençóis afastados, a cama desforrada, espíritos avivados, um tipo de arte talvez abstrata e com o devido significado semelhante ao seu olhar audacioso que diz muito mesmo sem fazer uso das palavras.
"" Fiz da audácia o mel de um desejo
e do seu corpo o templo do meu amor
sobrevivi meio partido, aos infortúnios de amar só
quando pensava possuir tesouros
fui coerente em toda minha história
nada mudou meu jeito de ser,.nem a dor
porém até os perdidos um dia se acham
e acabam indo por temerem desamor
mas de que adianta uma vida toda assim
estimulando confetes em festas sem fim
não, os tempos são outros, pode apostar
agora o que vale é o desejo enfim
o horizonte bronzeado pela vontade em mim
de ficar com os diamantes que um dia lapidei para te dar...""
É preciso misturar muita astúcia com audácia e cara de pau para destruir as florestas e manipular as árvores para que o defenda.
As métricas do homem, possuem sua base nos demônios.
Por isso existe a audácia de se dizerem bons.
O punhal do destino
coloquei na cintura,
Porque amar requer
audácia e bravura,
e assim veio a dança.
No indelével paraíso
do coração em sigilo
resguardo o teu beijo
no rosto que tocou
este coração intenso.
O tempo não constrói
para nós dois o limite,
O lótus do teu amor
divino seguro firme
com as duas mãos.
No esperado porvir
desta Lua das Flores
que de nós se aproxima,
os olhos atentos se
voltam para a Caxemira.
Enquanto
não dedicarmos à Verdade
a mesma rigidez e audácia,que relapsos,devotamos ao Mal;este, malicioso, sorrateiro, subsistirá...
E cada vez mais violento
e devastador!
Acompanha-me se tiveres audácia de caminhar ao meu lado escuro, quem sabe teus olhos possam clarear minha escuridão.
Enquanto o meu coração continuar batendo, continuarei de mãos dadas a audácia, para passear pela vida.
Me instiga imaginar como sua mente limitada insiste em me afrontar.
Talvez minha promissora tentativa de te entender esteja sendo frustada por sua repetida, porém inútil, audácia.
Seja você, seja intensa!
Não tenha medo de ser quem você é, alguns vão ter medo, outros vão querer ser igual a você. Mas não esqueça: são poucas as pessoas com coragem e audácia de serem verdadeiras diante de uma sociedade hipócrita, que só sabe julgar.
A jovialidade e a coragem da vida, características da juventude, devem-se em parte ao fato de estarmos a subir a colina, sem ver a morte situada no sopé do outro lado. Porém, ao transpormos o cume, avistamos de fato a morte, até então conhecida só de ouvir dizer. Ora, como ao mesmo tempo a força vital começa a diminuir, a coragem também decresce, de modo que, nesse momento, uma seriedade sombria reprime a audácia juvenil e estampa-se no nosso rosto. Enquanto somos jovens, digam o que quiserem, consideramos a vida como sem fim e usamos o nosso tempo com prodigalidade.
Contudo, quanto mais velhos ficamos, mais o economizamos. Na velhice, cada dia vivido desperta uma sensação semelhante à do delinquente ao dirigir-se ao julgamento. Do ponto de vista da juventude, a vida é um futuro infinitamente longo; do da velhice, é um passado bastante breve. Desse modo, o começo apresenta-se-nos como as coisas ao serem vistas pela lente objetiva do binóculo de ópera; o fim, entretanto, como se vistas pela ocular.
É preciso ter envelhecido, portanto ter vivido muito, para reconhecer como a vida é breve. O próprio tempo, na juventude, dá passos bem mais lentos. Por conseguinte, o primeiro quartel da vida é não só o mais feliz, mas também o mais longo, e deixa muito mais lembranças, sendo que cada um poderia contar muito mais coisas sobre ele do que sobre o segundo quartel.
Como na primavera do ano, também na da vida os dias acabam por tornarem-se incomodamente longos. No outono de ambos, tornam-se mais breves, porém mais serenos e constantes.
Em mundo de pessoas de convicção fraca e de opiniões ordinárias, qualquer comentário que seja mais elaborado se torna uma forma de audácia.
O sorriso dela è feito arma
Quando quer, aponta, mira, e aperta o gatilho e me acerta em cheio
Mas o dela não è qualquer sorriso
È aquele que tira meu fôlego
Aponto de palpitar o coração
E não è sempre essa docura
As vezes è aquele cheio de graça com uma pitada de audácia e malícia
É muito fácil conseguir a atenção de alguém, mas para conquistar a confiança de uma pessoa idônea é preciso muita audácia.
(09/01/16)
Civilização! Grande palavra de que se abusa, e cujo sentido próprio é tornar civil, sociável, cortês. Há civilização pela religião, pelo pudor, pela benevolência, pela justiça, pois todos eles unem os homens; e há incivilização, ou volta à barbárie, pela contestação, a irreligião, a imprudência, a audácia, a ambição, o amor exclusivo de si mesmo, a procura desenfreada do lucro, pois todos esses separam os homens e limitam cada um a si mesmo. Joseph Joubert, Pensamentos
Se tiver de me arrepender, que seja por algo de fato feito, não por algo imaginado ou deixado de fazer...
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