Atitude
Não podemos mudar o passado, mas com a atitude correta podemos recuperar no futuro mais do que perdemos no passado.
Culpa é a atitude ou ausência de atitude de que resulta, por ignorância ou descuido, dano, problema ou desastre para outrem. Se houver culpa peça desculpa se não houver peça também, mas ninguém é culpado sem que haja comprovação. E sem culpa vou descansar pois mereço também. Uma excelente noite a todos!
A CULPA
Desculpar é sublime, conclusões apressadas muitas vezes se enganam
Há muitas interpretações, não julgue antes de conversar
Esclarecer sempre é preciso antes de condenar
É necessário ter a certeza, então explanar
Se houver dúvidas se informar, vamos confirmar
Se não existir é muito pior, é imprudente pode crer
Seja um ser iluminado, não há culpa até que prove o contrário
Desculpar é sublime, conclusões apressadas muitas vezes se enganam
Culpa pode causar um efeito lesivo
Pecar pela falta é um grande delito
Se existir teremos que pagar, penas irão surgir
Faz parte deveras se realmente for condenado
Aí não há saída, já há respostas concluídas
Por peritos muito bem informados
Só a eles cabem o discernimento para julgar
Desculpar é sublime, conclusões apressadas muitas vezes se enganam
Ignorância e descuido não se deve ter
Não se faça omisso, o descaso machuca, se não é culpado
Necessário é admitir e não ser negligente. Só há ganhos se os fatos elucidar
O afeto com certeza voltaremos a conquistar e por fim os conflitos terminar
Desculpa por favor não foi intencional, neste caso há o perdão
Perdoa se eu tive Culpa. “TÁ PERDOADO”
Cassia Guimarães
ATITUDE!
No nordeste a seca é tanta
que não nasce uma semente
tem promessa que encanta
depois desencanta a gente
mas o nordestino planta
porque só se agiganta
quem nasceu pra ser valente.
Crie uma atitude mental que mais se pareça com você e se comporte de acordo com o que acredita, pois, se houver discordância mente-corpo haverá um grande conflito a se resolver. Refletimos aquilo que pensamos o tempo todo ,portanto, não nade contra a maré.
Para uma rosa desabrochar depende do tempo, para ela sobreviver depende de atitude de cuidados. Nem tudo depende do tempo!
Eu quis dizer com o silêncio de um olhar, mas o meu coração interagiu pela atitude da expressão corporal;
A verdadeira atitude é um poder, não uma mera atividade. Ela carrega em si a força de um ideal, a graça da inovação e a segurança da autonomia!
É uma atitude melhor a que tomo agora. A melhor que já tomei. É um descanso muito melhor para o qual me vou. O melhor que já conheci.
A poesia
A poesia é um modo de compreensão e de expressão. É uma atitude em face do universo e uma modalidade de tradução dessa atitude. O poeta, como o físico, o matemático, o metafísico ou o místico, é um contemplativo, que procura penetrar na essência das coisas e das pessoas para descobrir o seu segredo. Pode aproximar-se mais ou menos de qualquer desses seus companheiros de viagem e de estudo, conforme se prende mais ou menos à aparência ou à essência das coisas.
O poeta é mesmo, de certo modo, o mais completo e o mais livre de todos esses perscrutadores do mistério das coisas. Pois nada lhe é estranho na natureza, animada ou inanimada. E será tanto maior ou mais profundo quanto mais amplo o seu campo de penetração em todos esses domínios. Raros são aqueles, como Dante ou Goethe, que dedilharam todas as cordas. Mas sempre se esforçam, quando sobem um pouco acima do nível médio, por compreender a “alma das coisas”, como o tentou Lucrécio. E por compreendê-la sob o signo da “unidade” formal das revelações e repercussões secretas entre os seres. Tanto é “analítica” a natureza da ciência ou da filosofia, quanto “sintética” a da poesia. O filósofo perscruta o universo dissecando-o em seus elementos simples e últimos. O poeta reúne esses elementos esparsos e descobre as suas afinidades profundas, dando vida ao inanimado e introduzindo no mundo das realidades ontológicas que o filósofo percorre ou no das leis materiais e numéricas que o físico ou o matemático descobrem -- a riqueza indefinida das “criações” do espírito humano ao longo dos tempos e na sua própria imaginação. O que sucede, freqüentemente, nesse terreno, é que alguns filósofos fazem poesia e certos poetas, filosofia. Há mesmo modernamente a tendência a transformar a filosofia num capítulo da poesia ou da arte em geral, como por exemplo pretende Keyserling.
O segundo aspecto da poesia é ser uma determinada forma de expressão. É ser “verso”, também. Quando o poeta contempla – “poetiza” – (sem trocadilho); quando exprime – “verseja”. O verso pode ser livre ou disciplinado, pode ser ritmo, rima ou ambas as coisas, na variedade indefinida de suas espécies, tradicionais ou modernas. O que nunca deixa de ser, porém, sob pena de perder a sua natureza e ceder à prosa, de que às vezes apenas o separa a sutileza do leitor prevenido, – é uma forma de expressão que se distingue justamente pela “atenção”, pela “demora”, pelo “cuidado” com a própria expressão verbal. A poesia é a valorização da palavra. É a intensificação, não apenas do “que” se exprime, mas de “como” se exprime. É a acentuação no meio de exprimir e não apenas no objeto que se quer exprimir.
A prosa é, ao contrário, a acentuação, a intensificação, a valorização do objeto a ser comunicado com a eliminação possível de todas as resistências verbais. Juntas constituem a “arte-literária”, que é fundo e forma, participação e comunicação, apenas graduados em sua expressão e sob o signo último da beleza, que é a lei interna e indefinível da atitude do artista, perante a vida.
Se a poesia é “uma”, portanto, em sua essência, é múltipla em seus gêneros e ainda mais variável em sua individualização. Cada poeta nos dá da poesia uma imagem diferente, na base de uma participação geral às raízes comuns dessa atitude específica perante o universo.
Divergem, pois, de modo radical entre si, dentro dos limites amplos que apontamos. E essa “diversidade” é que desejo acentuar neste grupo de obras recentes aqui publicadas e que pertencem a poetas de gerações diversas e de poéticas diferentes mais ou menos distribuídas por duas grandes vertentes literárias – a dos “interiores”, que projetam o seu “eu” sobre o mundo, e a dos “refletores”, que se deixam antes penetrar pela natureza e pelo mundo ambiente.
À segunda dessas categorias pertence o nosso Rostand. Poeta de larga e merecida popularidade nos meios literários e sociais vêm-nos do período que mediou entre o fim do simbolismo e o advento do modernismo, embora conserve tanto em sua estampa como em seus versos a mesma mocidade de há trinta anos.
Eliezer Lemos