Ateu
O verdadeiro ateu possui a chance inigualável de se corrigir moralmente sem precisar inventar um censor para se justificar;
vejo em todo ateu a seguinte frase estampada na testa
Não acredito no que existe, mas o culpo por existir.
Não se escolhe, momentaneamente, ser ateu, mas as situações adversas podem ter uma força implacável para impulsionar a se fazer essa escolha permitida (por si mesmo).
Não se nasce ateu, mas as circunstâncias pragmáticas da “FERIDA” da vida é que podem levá-lo aos diferentes tipos de ateísmos.
Entre o ateu e o teísta persiste a inutilidade do dogmatismo, só mudando o lado. Como tudo o que fica refém de crenças, a escolha mais honesta é agir como se tivesse a resposta, pôr de lado as afirmações e fixar-se na dúvida.
O ateu nega a existência de Deus e consequentemente seu princípio de justiça, mas na verdade ele devia mesmo era ter medo do diabo e do inferno.
Pra um ateu, a esperança é a última que morre. Pra um cristão, a esperança já morreu, mas agora vive eternamente.
Mesmo sendo ateu, eu quero defender o Design Inteligente dessa linha de ataque. No final, o que nós realmente queremos saber não é se o Design Inteligente é ciência, [...] é se o Design Inteligente é verdade.
Nós poderíamos, se quiséssemos, concordar que o Design Inteligente não é ciência. Mas, se ele acabasse sendo verdade, o fato de não ser ciência realmente importaria?
Em minha visão “teopsicanalista” entendo que um ateu vive uma espécie de bipolaridade. De um um lado não acredita na existência de Deus, mas de outro lado tem raiva, porque no íntimo não consegue se convencer plenamente da Sua inexistência.
No fundo ele gostaria de crer e amar o “Deus que não existe”. Uma frustração que só é resolvida pela conversão.
Se eu fosse cristão diria que és uma tentação infernal...
Se eu fosse ateu diria que não creio que você realmente exista,
Mas como sou somente um mero mortal te digo que és sim uma verdadeira maravilha...
Disse o ateu: Eu não acredito em Deus. Digo Eu: Se você não crê em alguma coisa; alguma coisa é. Ninguém não crê; em nenhuma coisa!
Um ateu pensou assim: “vou usar uma crença religiosa para frear esse comportamento ruim”. Ele falou muitas coisas para aumentar a fé do garoto na crença. Fez isso por meses. Um homem perguntou o seguinte para ele: “o que você fez deu certo?” O ateu respondeu: “eu poderia ter resolvido de um modo bem menos trabalhoso, mas eu me diverti. O adolescente me perguntou por que ele deveria parar de passar trotes para pessoas do meu estado. Dizer-lhe a crença e estimular sua fé nela foi mais fácil do que pensar em motivos racionais para lhe dizer. Além disso, sinto-me vingado. Prego o evangelho aos meus inimigos”. Para o ateu são fantasias irracionais, mas ele sabia que para o ouvinte as ideias seriam racionais.
Já fui louco e também são
Já fui ateu e muitas vezes
Cristão.
Já fui a celebração esporádica
Se fazendo todo dia.
Já fui tristeza e alegria.
Já fui incólume e pecador
A alegria de tantos
E dos outros somente dor.
Sou como a voz da cotovia
E a voz rouca do dia-a-dia.
Sou como todos os outros
Diferente dos demais
Sou como o aluno novo
Das séries iniciais
Estou sempre aprendendo
Sempre em mutação
Evoluindo no pensamento
Mudando meu coração.
Sou abstêmio e sou ébrio
Muitas vezes sorridente
Várias vezes muito sério.
Sou uma voz na multidão
A certeza da contradição
Sou tudo que a boca come
Sou a aparição daquilo que some
A satisfação do insatisfeito
Sou assim, fazer oq?
Sou aquilo que não tem jeito.